COLUNA POLÍTICA DIÁRIA
Falta jogo de cintura para terminar a greve
A julgar pelos últimos acontecimentos em torno da greve dos policiais militares e dos bombeiros, e também dos policiais civis, está faltando jogo de cintura para que o governo venha por fim a esse movimento. Nunca se viu, durante todos esses dias, qualquer manifestação do chefe da Casa Civil, Luiz Fernando Silva, provável candidato à sucessão da governadora Roseana Sarney. Ontem, o senador João Alberto, atual secretário de Projetos Especiais, foi escalado para uma rodada de negociações com o comando de greve, na sede da OAB. O principal líder da greve, coronel Ivaldo Barbosa e outros grevistas, estiveram sob as ordens de João Alberto, durante o seu período de governo, na famosa Operação Tigre, em Imperatriz. Isso justifica sua presença, mas enfraquece outros setores do governo, que deveriam cuidar desse problema. A administração estadual continua batendo cabeça nesse e em outros problemas.
Bancada federal está acovardada nessa história
Apenas os deputados federais Domingos Dutra (PT), Ribamar Alves (PSB) e Weverton Rocha (PDT), estiveram na Assembléia Legislativa com os grevistas. Isso mostra que os demais integrantes da bancada maranhense preferiram o esconderijo do biombo da covardia, a tentarem a busca de uma solução negociada. Muito triste o papel dos parlamentares que se ausentaram do Maranhão num dos períodos mais tristes da história do Maranhão. Dos senadores, também, nada se pode esperar a não ser esse estranho silêncio.
Neymar condenado por ofensa a árbitro
A Justiça condenou o atacante Neymar a indenizar o árbitro Sandro Meira Ricci em R$ 15 mil por ofensas publicadas no Twitter oficial do atleta, em agosto do ano passado.
A sentença foi proferida nesta terça-feira, durante a audiência de conciliação realizada no fórum de Santos.
O árbitro processou o santista em 2010, semanas depois da partida entre Santos e Vitória, pelo Brasileiro da temporada passada. Durante o jogo, Ricci anotou um pênalti a favor do time baiano. Logo em seguida, uma publicação no Twitter de Neymar, fora da partida por uma lesão, dizia: “juiz ladrão, vai sair de camburão”. Minutos depois, a mensagem foi apagada.
Maioria dos funcionários nunca pisou na Câmara (I)
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que a maioria dos funcionários dos deputados “jamais pisou” na Casa, ao tentar minimizar a denúncia de que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi funcionário-fantasma da Câmara por seis anos.
Lupi, no entanto, ocupava um CNE (Cargo de Natureza Especial). Pelas regras da Casa, ocupantes desses cargos precisam trabalhar nos gabinetes em Brasília.
Lupi recebeu entre 2000 e 2006 o maior salário pago a um assessor técnico na liderança do PDT na Câmara enquanto cumpria apenas atividades partidárias e morava no Rio de Janeiro. Isso contraria as normas da Casa.
Maioria dos funcionários nunca pisou na Câmara (II)
Foram ouvidos assessores, deputados e ex-deputados do PDT. Os funcionários do partido em Brasília, que pediram para não ser identificados, confirmaram que Lupi não aparecia no gabinete da Câmara e se dedicava exclusivamente a tarefas partidárias.
Vaccarezza negou irregulariades no caso e disse que assessores trabalham em escritórios na base política do parlamentar. “Quem prova que Lupi nunca apareceu para trabalhar?”
DIRETAS
O senador João Alberto começa a mostrar musculatura no governo. Foi ele quem representou a governadora Roseana Sarney no final da tarde e início da noite de ontem, na OAB, num encontro com deputados e líderes da greve dos policiais.
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Fora Dutra, Ribamar Alves e Weverton Rocha, onde estão os outros 15 deputados federais que não se manifestam sobre a greve dos militares, bombeiros e agora dos policiais civis?
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Uma interna do Lar Pouso da Esperança, de nome Zeferina, clama todo dia para que receba pelo menos um telefonema do ministro do Turismo, Gastão Vieira, na casa de quem trabalhou como doméstica por mais de uma década.
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Quando será que o líder do Governo na Assembléia, Manoel Ribeiro retornará de seu tour por Portugal?
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A Rádio Capital AM vem dando um banho de cobertura nesse impasse entre policiais e o Governo.Abordando os fatos sempre de forma imparcial.
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Onde estão os petistas de outrora, que tinham as greves como combustível político? Com certeza, se perderam nas bocas dos governos federal e estaduais e se transformaram nos “direitistas” de ontem.