Com greve, Polícia Civil pressiona Judiciário e obtém primeira conquista

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Uma conquista já foi alcançada pelos Policiais Civis do Estado do Maranhão após a paralisação de 48h, que ocorreu nos dias 18 e 19 de setembro. Foi o despacho realizado pelo Poder Judiciário para a execução da Gratificação de Natureza Técnica do Policial Civil no prazo de 30 dias. “Esse movimento de paralisação já é vitorioso até porque sensibilizamos o poder judiciário que atendeu ao nosso apelo fazendo o despacho para executar a ação que a tempos lutamos”, destacou o presidente do SINPOL Heleudo Moreira.

Na final da tarde do dia 19, sexta-feira, cerca de 200 policiais civis fizeram uma caminhada do Plantão da REFFSA até o Praça Dom Pedro, com o objetivo de se manifestar em frente ao Palácio dos Leões, sede do Governo do Estado do Maranhão. O cortejo de policiais civis foi impedido de se aproximar do Palácio do Governo pelas barreiras colocadas pela governadora Roseana Sarney, sob escolta da Policia Militar do Maranhão.

Entretanto, a categoria ainda luta por outros pleitos e já organizou nova paralização nos dias 24, 25 e 26 de setembro. “Nossa luta continua, agora em busca da Dedicação Exclusiva para o Policial Civil, das melhorias das condições de trabalho, da contratação dos excedentes que fizeram academia e estão aptos a assumir os cargos e minimizar o baixo efetivo e do reajuste das gratificações congeladas desde 2007”, destacou Heleudo Moreira. Se todas as reivindicações não forem atendidas, outra paralisação já está marcada para 13 a 17 de outubro, podendo ser deliberada greve geral por tempo indeterminado.

Em relação aos movimentos no interior do Estado, o presidente do SINPOL destacou a adesão das regionais e delegacias municipais. Segundo ele, nas principais regionais de Caxias, Timon, Bacabal, Imperatriz, Pinheiro, Codó, Rosário e Viana aderiram prontamente e estão mobilizados fazendo o movimento chegar a todos os municípios do Maranhão.

Porém, a determinação é que seja cumprida a legislação que é manter 30% dos efetivo para atender à população. De acordo com o vice-presidente do SINPOL, Fabrício Severo Filho, 70% da categoria suspendeu as atividades, conforme diz a lei, mantendo 30% de funcionamento. “Em são Luís funcionaram os quatro plantões centrais: REFFSA, Cidade Operária, Cohatrac e Vila Embratel. Todos em regime de 24h para atender a sociedade nos casos de emergência, assim como nas demais cidades que aderiram à paralisação”, informou.

Estão à frente do movimento paredista o SINPOL (Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão), a ASPCEMA (Associação dos Servidores da Policia Civil) e APOTEC (Associação de Polícia Técnico Científica do Maranhão), que mobilizaram as atividades de investigadores, escrivães, comissários, operadores de rádio, motoristas policiais, peritos criminais, médicos legistas, toxicologista e farmacêutico legista.

 

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