Se há um “intelectual” que conseguiu ficar do lado errado da História em todas as
ocasiões, esse é Chico Buarque. O compositor sempre emprestou sua fama às causas mais equivocadas. Foi, por exemplo, um ardente defensor da ditadura cubana, a mais assassina do continente, responsável pelo fuzilamento de milhares de inocentes e pela extrema miséria e escravidão de milhões de pessoas.
Chico também é um velho eleitor do PT. E, agora ficamos sabendo, vai gravar
apoio para a campanha de Dilma também. Deve focar na política externa, justamente a mais abjeta de todas. Para o músico, o PT de Dilma não fala fino com os Estados Unidos nem grosso com a Bolívia. E ele acha isso bom! Ou seja, alimenta o antiamericanismo patológico de nossas esquerdas retrógradas. É a doença infantil de nossos “intelectuais”.
A Bolívia pode tomar propriedade da Petrobras e o governo não fazer nada para
proteger um patrimônio nacional, que Chico aplaude. O importante é “falar grosso” com Obama, aquele ícone do “imperialismo estadunidense”. Essa turma nunca vai sair do jardim de infância não? Ainda não lhes contaram que o Muro de Berlim caiu e a Guerra Fria acabou, felizmente com o lado da liberdade vencedor?
Não esperem do autor de Budapeste uma só palavra sobre o mensalão, sobre o
“petrolão”, sobre Paulo Roberto Costa, sobre o doleiro Youssef, sobre os petistas do alto escalão presos na Papuda e tratados como “heróis” pelo partido, sobre a economia estagnada, sobre a inflação fora de controle, sobre o aparelhamento da máquina estatal, etc. O importante é Dilma “falar grosso” com os malditos ianques!
Se Verissimo matou a Velhinha de Taubaté só para não criticar os petistas, não
poderíamos esperar nada diferente de Chico Buarque. Ambos envergonhariam seus pais,
esses sim, figuras importantes para a literatura e o pensamento brasileiro. Os filhos representam apenas a classe engajada na defesa do socialismo carcomido. É a fina casta da esquerda caviar, aquela que adora Cuba lá de Paris…
Mas os tempos mudaram. Hoje, milhões de brasileiros têm internet, navegam nas
redes sociais, têm acesso a mais informações. Podem saber melhor quem é Chico Buarque, que tipo de tirano ele costuma defender. Lambe-botas de ditadores, isso sim. E as pessoas estão cansadas disso, dessa hipocrisia dos artistas, dessa canalhice dos “intelectuais”.
Chico Buarque declarar voto em Dilma e fazer campanha para a petista é mais um
ponto para Aécio. Afinal, quem não quer ver o Brasil se transformar em Cuba, deve adotar justamente a posição contrária àquela do compositor milionário que “ama” os desvalidos.
PS: Sua canção “Vai passar” bem poderia ser usada para combater o próprio PT
atualmente:
Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)
Palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar
(Rodrigo Constantino)