Mais um prefeito é preso sob acusação de agiotagem no Maranhão

Documentos apreendidos pela Polícia Civil

Documentos apreendidos pela Polícia Civil

Em continuidade a Operação Imperador, a polícia prendeu na manhã de hoje, 05, os prefeitos de Bacuri, Richard Nixon Monteiro dos Santos; de Marajá do Sena, Edvan Costa; o ex-prefeito de Marajá do Sena, Perachi Roberto Moraes; Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan, apontado como agiota nas investigações; e o contador da Prefeitura de Marajá do Sena, José Epitácio Muniz Silva, o Cafeteira.

Os agentes da Polícia Civil também conduziram coercitivamente Rui Clemencio Barbosa, suposto laranja em negócios da Prefeitura de Zé Doca; Francisco de Jesus Silva Soares, empresário suspeito de emitir de notas para as Prefeituras de Marajá do Sena e Zé Doca. Todos os suspeitos foram conduzidos para a Seic, no bairro de Fátima.

As prisões foram realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), da Polícia Civil do Ministério Público do Maranhão (MP-MA), e da Polícia Civil, que investiga casos de agiotagem e desvio de recursos públicos no Estado.

O prefeito de Bacuri, Richard Nixon dos Santos, e o empresário Josival Cavalcante da Silva, o “Pacovan”, foram detidos. Pacovan já havia sido preso em 2011 e 2013, nas operações Usura I e Usura II da Polícia Federal (PF), por participação em uma quadrilha que desviou mais de R$ 5,5 milhões dos cofres da Prefeitura de São João do Paraíso.

Nesta manhã eles prestaram depoimento na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic). Documentos apreendidos nas prefeituras dos municípios, que podem comprovar os desvios de verbas também estão sendo encaminhados para o local, um cofre com um montante de dinheiro, cheques e cartões de crédito foi apreendido, além de carros, entre eles um Fiorino.

De acordo com o delegado Geral, Augusto Barros, a ação é uma nova etapa das ações da Polícia Civil contra agiotagem. “O objetivo da operação é contribuir positivamente para o aprimoramento da democracia e cidadania em nosso estado, por meio da repressão pela Polícia Civil de práticas criminosas na gestão pública”, afirmou.

Operação Imperador

Esta é a segunda fase da operação, que chegou, no início de abril, a uma quadrilha que agia para fraudar licitações na gestão de Arlene Barros (ex-prefeita de Dom Pedro) nos anos de 2009 a 2012. Em que o filho de Arlene, era o líder Eduardo Barros, conhecido como Eduardo Imperador, suspeito de integrar um esquema de agiotagem no Maranhão.

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