Abrir o Centro de Imagem de Tuntum é interiorizar a saúde pública do Maranhão

 

Por Emerson Araújo

A saúde pública do Marcentro de imagemanhão, nos últimos anos, não atendeu as demandas da população do Estado por conta dos equívocos de gestão de toda ordem dos governos estaduais sucessivos ligados a oligarquia Sarney e que a atual gestão precisa mudar este quadro caótico que ainda tem perdurado neste serviço público de grande relevância para todas as regiões maranhenses.

Reconhece-se que é pouco tempo de gestão do atual Governo para resolver os graves problemas do Maranhão, contudo a saúde pública do Estado não pode mais esperar condições administrativas favoráveis para dar as respostas que a população pobre carece deste serviço público relevante e que está associado à questão de sobrevivência humana. Não dá mais para esperar um simples procedimento médico de rotina, trinta, sessenta ou até mesmo noventa dias por falta de planejamento financeiro ou burocrático tão comum nestes casos. É preciso arrojo, criatividade e decisão administrativa urgente para que as ações de saúde pública nas principais regiões maranhenses saiam do discurso ideológico ou das manifestações emocionadas das redes sociais cotidianamente.

O Maranhão urge, a saúde pública do Maranhão também carece de urgência e foi com este desejo coletivo que todas as regiões do Estado elegeram o Sr. Flávio Dino, em 2014, mesmo reconhecendo as dificuldades que o seu mandato teria por conta das administrações nefastas da oligarquia Sarney ao longo de meio século de dominação e desmando. Porém, é fundamental lembrar que as doenças não podem esperar por decisões burocráticas e nem por tempo de bonança financeira para que se efetivem procedimentos médicos hospitalares básicos.

Mas há esperanças para que a saúde pública do Maranhão saia dos gabinetes e das mensagens persuasivas das redes sociais para serem transformadas em ações de políticas públicas urgentes neste campo, as esperanças estão relacionadas com a interiorização dos serviços de saúde pública pactuando com os municípios de todas as regiões procedimentos de gestão de saúde pública que chegarão de forma mais rápida aos usuários deste serviço. A verdade é que se há um pacto a ser feito no Maranhão, este pacto é pela saúde pública que atenda as necessidades de pacientes que, hoje, são levados a óbito pela falta de atendimento em tempo hábil paras as suas patologias e necessidades médicas hospitalares do dia-a-dia.

Repensar os hospitais regionais, preencher as vagas dos profissionais de saúde nestes locais e flexibilizar a gestão destes estabelecimentos com autonomia financeira, além fazer parcerias com a iniciativa privada da área médica para atendimentos especializados serão atitudes administrativas corajosas para atender as demandas fenomenais que o sistema de saúde pública do Maranhão ainda apresenta.

Feitas as ponderações, fica ainda uma sugestão pertinente para melhorar a saúde pública da região central maranhense dentro deste contexto macro de dificuldades apresentadas, é aproveitar os recursos técnicos do Centro de Imagem Antonio Joaquim da Cunha, em Tuntum, fechado há mais de uma década pelas perseguições políticas ao Prefeito Tema e ao município e pela falta de logística territorial dos serviços de saúde pública de governos estaduais anteriores. A abertura Centro de Imagem Antonio Joaquim da Cunha em Tuntum atenderá a uma área dos serviços médicos hospitalares que toda a rede carece hoje e depende exclusivamente das disponibilidades do Hospital Carlos Macieira que já não suporta mais as demandas de exames de certas complexidades em São Luís.

Aqui não se quer reivindicar em causa própria apenas, mas a abertura do Centro de Imagem de Tuntum será uma forma de interiorizar a saúde pública do Maranhão na região central do Estado e que só depende da vontade política e administrativa do Governador Flávio Dino.

Emerson Araújo é Jornalista Profissional

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