Roberto Rocha passa por cirurgia em recebe visita de Geraldo Alckmin em São Paulo

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O senador Roberto Rocha (PSB) está se recuperando de uma cirurgia bariátrica para controle da diabetes em São Paulo, no Hospital Sírio Libanês. Nesta segunda (27), o senador maranhense recebeu várias visitas, entre elas, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Segundo Rocha a conversa foi muito produtiva, e inevitavelmente o assunto principal – foi Gestão Pública, além de assuntos que envolvem à família. Recentemente Alckmin teve uma baixa enorme, com o passamento do seu filho, vítima de um trágico acidente de helicóptero.

– Estou me recuperando de uma cirurgia para controle do diabetes e fiquei feliz pelo encontro com o amigo [Geraldo Alckmin], com quem conversei por cerca de duas horas sobre o cenário político e econômico do Brasil, modelos de gestão, além de assuntos mais pessoais, como família e saúde – disse o Senador.

Além de Geraldo Alckmin ,também estiveram visitando o político: João Câmara, que é um amigo em comum do senador e do governador, o médico Roberto Kalil Filho, o irmão e prefeito de Balsas, Luiz Rocha Filho, a esposa, Ana Cristina, e a secretária particular Ana Maria.

 

Embarcação naufraga e mata cinco pessoas em Santa Inês

 

Uma tragédia em um lago marcou o fim de semana e causou comoção na população de duas cidades do interior do Maranhão. Uma canoa que partiu de Vitorino Freire naufragou em Santa Inês no sábado (25). Na embarcação, havia 10 pessoas, das quais cinco morreram afogadas; três da mesma família.

A superlotação teria feito a canoa afundar. O homem que conduzia a embarcação se salvou, mas não foi localizado. As outras quatro vítimas foram salvas por um dos ocupantes de outra canoa que, também, fazia aquele trajeto.

Entre os mortos, três eram crianças. Todos foram enterrados no Povoado Brejo das Flores, onde moravam.

Testemunhas de Jeová convidam todos para o congresso “Imite a Jesus”

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As Testemunhas de Jeová em breve realizarão seu[s] congresso[s] anual[is] no Centro de Convenções da UFMA ( Universidade Federal do Maranhão) . Todos são convidados a assistir ao evento. O tema do programa deste ano é “Imite a Jesus”.

Wanderley Pinheiro, um porta-voz do congresso, diz:  “Jesus, o fundador do cristianismo, é considerado por muitos como um dos homens mais importantes e influentes que já viveram. Uma das principais crenças das Testemunhas de Jeová, uma religião cristã, é que Jesus fez da sua vida um modelo para imitarmos.

O congresso ‘Imite a Jesus’ examinará passagens bíblicas sobre a vida de Jesus e destacará como todos — independentemente de formação, estilo de vida ou religião — podem se beneficiar de modo prático do exemplo e dos ensinos de Jesus. Um destaque do programa será o discurso temático na sexta-feira de manhã, com o tema: ‘Ocultos nele se acham todos os tesouros da sabedoria’.”

Começando neste fim de semana e se estendendo pelas próximas duas semanas, as Testemunhas de Jeová convidarão pessoalmente a todos de São Luís e Interior para assistir ao congresso. Na região, todas as 67 congregações das Testemunhas de Jeová ajudarão a distribuir convites impressos para o evento. Não será cobrado ingresso. Os congressos das Testemunhas de Jeová são totalmente financiados por donativos.

O segundo dos três congressos de três dias que estão sendo realizados em São Luis, começará em 31, julho, 2015, às 09h20min. Cerca de 12 mil pessoas virão ao Centro de Convenção da UFMA para assistir ao programa baseado na Bíblia. As Testemunhas de Jeová no Brasil estão organizando 560 congressos em 159 cidades e em 15 idiomas. No mundo todo, há mais de 8 milhões de Testemunhas de Jeová em mais de 115 mil congregações.

MPF-MA propõe ação contra faculdades por oferta irregular de curso superior

O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF-MA), por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), propôs Ação Civil Pública, com pedido de liminar, contra a Faculdade de Educação Teológica do Maranhão (Fetma), em Paço do Lumiar, a Faculdade Kurios (FAK) do Ceará, e a Faculdade de Teologia Hokemãh (Fateh), em Vitória do Mearim, pela oferta irregular de cursos de graduação e pós-graduação sem a devida autorização do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Essa prática irregular consiste na “terceirização” de atividades de ensino superior, desrespeitando a legislação brasileira.

O inquérito civil que deu origem à ação foi iniciado a partir de denúncias de alunos que noticiavam a demora da Fetma na expedição de diplomas de conclusão de cursos superiores. Inicialmente, o MPF-MA notificou a faculdade a prestar esclarecimentos, que por sua vez, informou que os cursos ministrados na instituição possuiriam natureza de cursos livres e que os alunos já haviam recebido o respectivo certificado.

Entretanto, os alunos alegaram que o certificado recebido não possuiria valor de diploma de conclusão de curso superior, assim como não foram informados, no momento da matrícula, que o curso de Teologia não era curso superior.

Alunos que concluíram o curso superior de Revalidação de Bacharelado em Teologia, em 2005, informaram que ainda não haviam recebido o diploma e que a Fetma alegou a transferência da expedição do diploma para outra instituição com a qual trabalhava em parceria, a Fateh.

Assim, o MPF-MA solicitou informações à Fetma e à FAK sobre a modalidade de curso de Teologia ofertado por ambas, quais os termos do convênio firmado e qual seria o teor da publicidade sobre os cursos. Já à Fateh e ao MEC, foi solicitado que formulassem manifestação técnica referente às práticas das três instituições.

A partir das informações do MEC, foi constatado o oferecimento irregular de cursos de graduação e pós-graduação pela Faculdade de Educação Teológica do Maranhão, em convênio com a Faculdade Kurios e a Faculdade Teológica Hokemãh.

Para Cunha, PT deveria discutir afastamento de Dilma antes do dele

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Em mais uma crítica direta ao PT, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira (27) que o partido deveria discutir o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) antes de sair em defesa de sua saída temporária da presidência da Casa Legislativa.

Em entrevista coletiva após almoço com empresários em São Paulo, o peemedebista rebateu discurso pregado por lideranças petistas em seminário estadual do partido promovido neste final de semana em Minas Gerais, que teve a presença do presidente nacional do PT, Rui Falcão.

Em uma provocação, o presidente da Casa Legislativa sugeriu ao partido que inclusive adote a tese do impeachment da petista.

“Os mesmos princípios que eles têm para mim, eles devem ter para todos os os quadros deles que são por ventura investigados ou suspeitos de qualquer coisa. Se eles pedem qualquer tipo de coisa em relação a mim, deviam começar pedindo o afastamento de ministros e talvez discutindo o da própria presidente. Talvez eles possam aderir à tese do impeachment”, recomendou.

Segundo o deputado federal, a defesa de seu afastamento por dirigentes petista o deixa satisfeito, uma vez que considera a legenda sua inimiga.

 

“O PT é meu adversário, todos já sabem. Se ele tem pedido a minha destituição, só me dá alegria. Se o PT defendesse minha permanência, talvez eu pudesse estar errado”, afirmou.

O peemedebista disse que não pretende se afastar do comando da Casa Legislativa e ressaltou não estar preocupado com a hipótese de perder apoio na Câmara dos Deputados em decorrência de depoimento do lobista Júlio Camargo de que teria pedido US$ 5 milhões em propina em um contrato de navios-sonda da Petrobras.

VOLUME MORTO

Mais cedo, durante o encontro com empresários, Cunha já havia criticado o governo e a presidente. Segundo ele, o PT, “para a sociedade, já baixou do volume morto” e tem impopularidade maior do que a da mandatária do Planalto.

 

A análise é uma referência a declarações feitas em privado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reveladas, no início deste mês, pelo jornal “O Globo”. Na ocasião, ao falar sobre a crise política que o partido atravessa, Lula disse que ele e Dilma estavam “no volume morto”.

Ministro do TCU é acusado de receber dinheiro desviado

Vital do Rêgo

Vital do Rêgo

 

O ex-tesoureiro da Prefeitura de Campina Grande (PB) Rennan Trajano Farias afirmou à Folha que, em 2010, fez entregas de dinheiro em espécie ao então candidato ao Senado Vital do Rêgo (PMDB-PB), hoje ministro do TCU (Tribunal de Contas da União).

O dinheiro foi desviado, segundo Farias, de um contrato de R$ 10,3 milhões entre a prefeitura e uma empreiteira que não executou os serviços.

Farias, que gravou um vídeo para o TV Folha com a acusação, disse que também fez entregas ao irmão do ministro, o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB), e a firmas que atuavam nas campanhas da família.

Em 2010, o ministro do TCU disputou e ganhou uma vaga no Senado pelo PMDB-PB. Veneziano era prefeito de Campina Grande. Eles negam as acusações (leia abaixo).

No TCU, Vital será um dos nove ministros a analisar as contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff. Ele é ligado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A análise é vista pela oposição como possível via para um processo de impeachment.

Farias foi uma importante peça das duas gestões de Veneziano (2005-2012) em Campina Grande. Diretor financeiro da Secretaria de Finanças, era responsável pelo fluxo de caixa do município.

Na segunda gestão, ele e Veneziano se distanciaram e romperam. Segundo Farias, isso ocorreu porque os Vital do Rêgo deixaram de reconhecer as dívidas que ele contraía com agiotas para financiar as campanhas do grupo. O ex-tesoureiro disse que “perdeu tudo” para quitar os compromissos e ainda deve cerca de R$ 1 milhão.

E-mail pra Dona Bibi

Ei. Minha fofa, muito bom dia! Espero que estas poucas e mal traçadas venham a encontrá-la no bem bom por aí. Muitas felicidades ao lado do Criador.  Por estas bandas, minha santa, muitas complicações para  a quadrilha do PT e dona Dilma..

O povo já sente o arrocho da crise, que vem provocando desemprego em todos os setores da economia brasileira. Parece que estamos voltando à época do Sarney presidente, com uma inflação estratosférica, desabastecimento, desemprego e fome.

Só que, agora, essa crise vem temperada com a corrupção. E olha que o caldo vai engrossar. Esta semana, o empresário Léo Pinheiro, da OAS, um dos envolvidos na Lava Jato, prometeu compor o time da delação premiada e contar casos devastadores do ex-presidente Lula, o  homem que dizia ter reinventado o

Brasil. É aguardar pra ver no que vai dar.

Interessante é que o Lula chibatava os tucanos dia e noite, tachando-os de golpistas e coisa e loisa e, agora, está como cachorrinho de estimação correndo atrás do FHC, para lhe propor que acalme a bancada do PSDB no Congresso e, assim, evitar a cassação da presidente Dilma. Isso é sinônimo de cinismo.

Agora, vamos às mais importantes da semana.

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Olha Bibi, aplaudi a decisão do governador Flávio Dino, em colocar no olho da rua sua ex-assessora especial, Simone Limeira. Ela foi acusada pelo líder indígena Uirauchene Alves, que liderou a ocupação da Assembleia Legislativa,  de haver recebido propina no valor de R$ 4 mil.

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Segundo o  aborígene, a propina foi  para liberação de pagamentos às empresas que prestam serviço de transporte escolar em aldeias do interior maranhense.

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O caso veio à tona na esteira das escaramuças verbais entre o índio e integrantes do governo. Foi imediatamente demitida e escreveu uma carta-renúncia. Agiu acertadamente o governador Flávio Dino, uma vez que, em administrações passadas propineiros   do governo eram tratados como heróis.

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Algo me chamou a atenção na história de dona Simone. Houve aí uma inversão de valores. Desde o descobrimento do Brasil, os indígenas eram enganados com quinquilharias, em trocas de favores sexuais e das riquezas naturais. Agora são eles que dão propina aos bancos.

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E a inversão de valores continua por aqui. Na data que dizem comemorar o Dia do Homem (alguém lembra?), houve comemoração na Câmara Federal, com uma dupla de ilustres homenageados.

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Os alvos das homenagens foram Roberta Close, transexual que fez sucesso nos anos de 1980. Era homem e fez cirurgia se transformando em mulher e Thamy Miranda, que nasceu mulher e virou homem através de cirurgia. Usa até barba. Não vai aqui nada de homofobia.

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Falando nessa história de valorização da turma do GLBTS. Tem gente dizendo que os héteros, daqui a alguns  anos, vão ter de brigar para conseguir cotas de emprego, nas universidades e etc.

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Não  é cisma nenhuma com a gangue do PT e suas lideranças, mas tenho de abordar o real. Eles estão perdendo terreno a cada dia junto à opinião pública. Tão para serem transformados em coisa do passado.

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Pesquisa do Instituto Gerp feita no Rio de Janeiro, de 16 a 19 de julho, incluiu uma pergunta sobre o Luiz Inácio Lula da Silva, a pedido da ISTOÉ.

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Nada menos que 47% dos 400 entrevistados disseram acreditar que o petista vai disputar as eleições para o Planalto em 2018. Mas 68% declararam que não votarão em Lula.

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Os cariocas também estão infelizes com Dilma Rousseff. Em julho, a média de avaliação da presidente bateu 1,63%, numa escala de 1 a 5 – descendo portanto mais em relação a junho (1,72%) e maio (2,49%). A desaprovação de seu governo está agora em 89%.

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Descobriram aqui que o deputado Fernando Furtado, que está no lugar de Bira do Pindaré e que se apresenta como representantes dos pescadores, estaria longe de ser um adepto de São Pedro.

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Dizem que o homem não sabe navegar, não conhece sequer um aruá e que apenas presidiu entidade de pesca na cidade de Pinheiro, mas que foi nascido e criado em São Luis, no bairro da Cohab.

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Deixa te falar. Neguinho tão cochichando pelos bastidores da AL, que tinha parlamentar aliado do próprio governo insuflando os índios  quando da ocupação da Assembléia.

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Não fosse a diplomacia do secretário de Gestão e Planejamento,  Felipe Camarão, os policiais civis já iriam amanhecer na próxima terça-feira em greve. Mas o Felipão conseguiu demovê-los da idéia e terão um encontro nesta data.

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Adversários de Sarney jogam a bola na cabeça do ex-cacique, para que ele marque gol de placa. Tudo que sai na mídia nacional a favor do ex-presidente eles divulgam com maior estardalhaço.

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Vejam o caso da nomeação do Fábio Gondim para a secretaria de Saúde do Distrito Federal. Teve até manchete por aqui. Costumo dizer que adversário a gente pouco dá bola para as virtudes e foca nos defeitos.

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Quando saiu no Cláudio Humberto de que ele ainda apitava com força na Executiva Nacional do PMDB, onde mantinha cargos, todo mundo seguiu uma risca que deveria ser o contrário, estampando a nota.

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Com isso, o oligarca continua de bem, já que até os inimigos do Maranhão estão ajudando a cultuar a imagem dele. Vamos prestar a atenção, gente!

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A Vale se transformou numa inimiga dos maranhenses. Nos municípios que estão em seu raio de ação, ela degrada o ambiente, desrespeita as regras da cidade e faz o diabo a quatro, sem nenhuma compensação para a população.

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Recentemente a Justiça Federal barrou obras da empresa em Alto Alegre do Pindaré, pelos motivos acima citados. Da mesma forma como a Alumar, a Vale se acha a dona do mundo.

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No Brasil, as mulheres estão mesmo dando as cartas e mostrando empenho em tudo o que fazem. No futebol, a seleção masculina só não apanha quando não joga.

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Veja agora, no Pan de Toronto, os marmanjos foram humilhados pelo Uruguai, enquanto as meninas chegaram à final e conquistaram medalha.

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Bem , minha gata, com essa, teu pretinho vai ficando por aqui, garantindo retorno na próxima semana, se Deus quiser. E ele quer, porque sempre foi bacana com teu pirralho..

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Beijão do filhote amado

Djalma

Alguns desafios do Governo de Flávio Dino

 

Salvador Fernandes*

A histórica e acachapante vitória político-eleitoral, no primeiro turno das eleições majoritárias de outubro de 2014,imposta pela coalizão liderada pelo Governador eleito Flávio Dino à oligarquia Sarney, sinalizou, no imaginário da maioria dos maranhenses, perspectivas de profundas mudanças na gestão governamental do Estado. Incluem-se, nesse sentimento coletivo, esperanças de que esse triunfo eleitoral pudesse redundar na inauguração de relações transparentes e  republicanas entre governo e os grupos e lideranças políticas estaduais.

Após seis meses de administração – tempo escasso para uma avaliação balizada do Governo de Flávio Dino, porém, suficiente para se delinear uma tendência a partir dos atos já executados pelo governador -, indaga-se sobre as possibilidades de efetivação das transformações propostas.Isso em razão da superficialidade da ampla composição partidária, exemplificada nos recentes e direcionados tensionamentos políticos publicizados pelo Senador Roberto Rocha e pelo Deputado Federal José Reinaldo Tavares – lideranças de proa da coalização -e do aprofundamento da crise política nacional, fortemente condimentada pela recessão econômica e pelo retorno do espectro inflacionário.

Sabe-se que a conquista político-eleitoral foi resultante de uma coalização majoritariamente integrada por forças políticas não pertencentes ao denominado campo democrático-popular. A simbologia desse arranjo político expressa-se na vice-governadoria cedida ao PSDB, agremiação que, no terreno nacional, constitui-se no principal polo aglutinador da oposição às sucessivas administrações petistas. Foi uma excêntrica combinação política, pois o Partido do Governador – aliado do PT em todas as disputas presidenciais posteriores à ditadura militar -sempre prestou um combativo apoio político aos Presidentes Lula e Dilma.

Essa dilatada coalizão refletiu-se na seleção dos novos gestores estaduais.No caso do primeiro escalão, os nomes escolhidos ficaram, na sua maioria, aquém das expectativas de muitos segmentos sociais. Nos demais cargos comissionados, em pouco se alterou o padrão de nomeação a partir da indicação dos chefes políticos regionais aliados do governo.

Situação análoga ocorreu na formação da base política no legislativo estadual. A troca de lado da quase totalidade dos Deputados Estaduais foi automática, inclusive dos representantes do sarnopetismo. A revoada parlamentar culminou com a esdrúxula indicação, para a liderança do governo na Assembleia Legislativa, de um ex-aliado de longas datas da oligarquia. Aqui, verifica-se que a manifesta condescendência dinista com os governistas de ocasião, independente da coloração partidária, não se diferencia da malograda experiência de governabilidade do saudoso Governador Jackson Lago. Esse, à época, entrelaçado à teia política conservadora, fragilizou-se e perdeu o necessário pulso político-administrativo para enfrentar as corporações de interesses fisiológicos, muitas delas encasteladas há décadas em setores estratégicos da máquina pública estadual.

No plano administrativo, as medidas impactantes dos primeiros meses de governo propiciaram uma ambiência de mudanças, cujos reflexos repercutem positivamente nos percentuais de aprovação do governo, registrados nas primeiras pesquisas de opinião.

O reconhecimento popular do Governo de Flávio Dino ocorre a despeito da contundente reação do conglomerado midiático da oligarquia.Apagado do jogo político nacional e acuado pela polícia federal,na esteira da Operação Lava-Jato, José Sarney assumiu posição de vanguarda na tarefa de tentar desconstituira gestão dinista. Utiliza-se de repetidos artigos, cuja ladainha é sempre o “desgoverno”que teria se apossado do Estado e da Capital. Traceja sistematicamente uma situação de terra arrasada – mantra reproduzido, em cadeia estadual, nos noticiários do Sistema Mirante de Comunicação e nos discursos dos minguados remanescentes de seu grupo no parlamento estadual.Trata os problemas estruturais do Estado como se fossem exclusivamente de natureza corrente. O Governador Flávio Dino passou a ser depositário de todos os atuais males da política maranhense, independentemente de quando esses tenham sido gestados, ou seja, esquece-se de que boa parte desse quadro, que beira a tragédia social e ambiental, é produto de cinquenta anos de domínio oligárquico.

E não só isso, contra os desejos de mudanças na administração pública estadual estão às confrarias dos contratos terceirizados que encarecem os precários serviços oferecidos à população, executam obras de construção civil de baixa qualidade, fraudam licitações e impermeabilizam a profissionalização do serviço público. Demonstração específica e cristalina do direcionamento dessas avenças são os acordos políticos de criação das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) e Organizações Sociais (OSs) destinadas a operarem no Sistema Único de Saúde (SUS).

Ademais, com a aproximação das eleições de 2016, a demanda por convênios eleitoreiros e outras mecanismos escusos de financiamento de campanhas eleitorais, entre eles o comprometimento antecipado das receitas das prefeituras, entram na agenda de muitos grupos políticos municipais e de seus representantes estaduais. É bom que não se olvide de que nesse quadrante, o tradicional movimento migratório dos grupos políticos conservadores proporcionou ao PDT do Governador Jackson Lago, no pleito municipal de 2008, a eleição de aproximadamente uma centena de Prefeitos. Contudo, no processo de cassação, quase todos os trabalhistas de momento retornaram ao seu leito político natural.

Além de que, perante a complexa demanda reprimida por serviços públicos, tem-se na reduzida capacidade de investimento do Estado um importante travo orçamentário. Boa parte dos projetos estruturantes públicos do Maranhão é executada com o aporte de recursos federais. É sintomático que o nosso estado figure entre as unidades da federação mais dependentes das transferências voluntárias do Governo Federal.

Deste modo,ainda que o PCdoB seja um recorrente aliado nacional dos governos petistas, o prolongamento das crises política e econômica restringirá a busca das fontes federais de recursos públicos. Certamente, diante desse nebuloso cenário político e econômico nacional, muitos dos projetos que exigem grande monta de recursos financeiros terão de ser postergados. Tais fatos implicam numa adicional dificuldade no implemento dos compromissos de governo assumidos previamente.

*Salvador Fernandes

Economista

Servidor Público Federal

Ex-Presidente Estadual do PT/MA (1996-2000)

 

 

 

Executivo da OAS se oferece para contar à Lava Jato segredos devastadores sobre Lula

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Em troca de benefícios legais, Léo Pinheiro promete revelar, em delação premiada, o que viu, ouviu e fez nos anos em que compartilhou da intimidade do ex-presidente

Léo e Lula são bons amigos. Mais do que por amizade, eles se uniram por interesses comuns. Léo era operador da empreiteira OAS em Brasília. Lula era presidente do Brasil e operado pela OAS. Na linguagem dos arranjos de poder baseados na troca de favores, operar significa, em bom português, comprar. Agora operador e operado enfrentam circunstâncias amargas. O operador esteve há até pouco tempo preso em uma penitenciária em Curitiba. Em prisão domiciliar, continua enterrado até o pescoço em suspeitas de crimes que podem levá-lo a cumprir pena de dezenas de anos de reclusão. O operado está assustado, mas em liberdade. Em breve, Léo, o operador, vai relatar ao Ministério Público Federal os detalhes de sua simbiótica convivência com Lula, o operado. Agora o ganho de um significará a ruína do outro. Léo quer se valer da lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a delação premiada, para reduzir drasticamente sua pena em troca de informações sobre a participação de Lula no petrolão, o gigantesco esquema de corrupção armado na Petrobras para financiar o PT e outros partidos da base aliada do governo.

Por meio do mecanismo das delações premiadas de donos e altos executivos de empreiteiras, os procuradores já obtiveram indícios que podem levar à condenação de dois ex-ministros da era lulista, Antonio Palocci e José Dirceu. Delatores premiados relataram operações que põem em dúvida até mesmo a santidade dos recursos doados às campanhas presidenciais de Dilma Rousseff em 2010 e 2014 e à de Lula em 2006. As informações prestadas permitiram a procuradores e delegados desenhar com precisão inédita na história judicial brasileira o funcionamento do esquema de sangria de dinheiro da Petrobras com o objetivo de financiar a manutenção do grupo político petista no poder.

É nessa teia finamente tecida pelos procuradores da Operação Lava-Jato que Léo e Lula se encontram. Amigo e confidente de Lula, o ex-presidente da construtora OAS Léo Pinheiro autorizou seus advogados a negociar com o Ministério Público Federal um acordo de colaboração. As conversas estão em curso e o cardápio sobre a mesa. Com medo de voltar à cadeia, depois de passar seis meses preso em Curitiba, Pinheiro prometeu fornecer provas de que Lula patrocinou o esquema de corrupção na Petrobras, exatamente como afirmara o doleiro Alberto Youssef em depoimento no ano passado. O executivo da OAS se dispôs a explicar como o ex-presidente se beneficiou fartamente da farra do dinheiro público roubado da Petrobras.

 

Prefeitura de Ribamar antecipa feriado para segunda-feira

A Prefeitura de São José de Ribamar antecipou para segunda-feira (27) o feriado comemorativo à Adesão do Maranhão à Independência do Brasil.

Com a alteração, o expediente normal nos órgãos da administração pública municipal retornará a sua normalidade na terça-feira (28).

Durante todo o feriado prolongado, estarão funcionando os serviços públicos considerados essenciais nas áreas da saúde; limpeza e iluminação públicas, trânsito e defesa social; e turismo (Centro de Cultural, Poço da Saúde e Balcões de Informações Turísticas).