STJ nega pedido de habeas corpusa ex-marido de Lidiane Leite

Beto Rocha

Beto Rocha

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou no início da tarde desta segunda-feira (31) o pedido de habeas corpus a Humberto Dantas dos Santos, conhecido por Beto Rocha, ex-marido da prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite. Ele, que também é ex-secretário de Assuntos Políticos do município, foi preso no dia 20, depois de revelado esquema de desvios em rede nacional.

Beto Rocha, segundo a Polícia Federal, era uma espécie de controlador financeiro da Prefeitura de Bom Jardim, responsável pela articulação documental e o trâmite para que houvesse uma falsa aparência de legalidade nos atos da licitação.

Prisão – Ele preso preso na madrugada do dia 20 deste mês, durante a Operação Éden, a caminho de São Luís. De acordo com a polícia, ele chegaria à capital para fugir. Rocha foi abordado por policiais federais quando parou em um posto na BR-135, na altura da localidade conhecida como Entroncamento, município de Itapecuru.

Na ocasião, além dele, a Polícia Federal também prendeu Antônio Cesarino (Agricultura) também acusados de integrar, junto com a prefeita Lidiane Leite, uma organização criminosa que pode ter desviado até R$ 15 milhões dos cofres municipais.

Prefeita – O habeas corpus de Lidiane Leite, no dia 26, também foi negado pelo STJ. No pedido a defesa de Lidiane Leite alegava constrangimento ilegal sofrido pela gestora, apontava que seu estado de saúde merece cuidados em função de estar foragida da Polícia Federal.

Enquanto a prefeita continua foragida e com o recurso negado pelo STJ, a vice-prefeita de Bom Jardim, Malrinete Gralhada (PMDB) foi empossada pela Justiça no dia 28.

MEMBROS DO ESQUEMA, SEGUNDO A PF

Antonio Cesarino – então secretário de Agricultura e presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) de Bom Jardim, era o responsável por cooptar agricultores para o esquema

Beto Rocha – espécie de controlador financeiro da Prefeitura de Bom Jardim, era o responsável pela articulação documental e o trâmite para que houvesse uma falsa aparência de legalidade nos atos da licitação

Lidiane Rocha – tinha ciência das fraudes – e chegou a ser avisada dos crimes -, mas não se opunha ao esquema e não tomou providência contra os pagamentos irregulares aos produtores rurais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *