AGIOTAGEM: desembargador não julgará quem não tiver foro privilegiado

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Os delegados e investigadores da Polícia Civil que atuaram nas mais recentes operações de combate à agiotagem no Maranhão terão um caminho mais longo a percorrer se quiserem mesmo levar à condenação todos os investigados nos esquemas de corrupção com prefeituras.

Explica-se: todos os acusados – prefeitos, ex-prefeitos, secretário e empresários – foram denunciados juntos, em ações que tramitam no Tribunal de Justiça em virtude do foro privilegiado dos gestores.

Ocorre que o desembargador responsável por julgar os casos, Tyrone José Silva, já informou à Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) que não apreciará os processo envolvendo quem não for detentor do foro privilegiado.

Assim, as ações contra prefeitos permanecerão no 2º grau. Mas os suspeitos sem foro serão julgados pelos juízes de base.

Os processos, então, terão que ser desmembrados e encaminhados para as comarcas.

É mais trabalho e mais tempo até que se vislumbre a possibilidade de punição efetiva para os malfeitores.

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