E-mail pra Dona Bibi

 

Olá, gatinha fofa, muito bom dia! Desculpa pela falha na semana passada. É que enfrentei uns probleminhas por aqui e não tive tempo para as anotações. Nada demais. Do resto, muito pepino por estas bandas, na seara política, principalmente após a prisão do ex-todo poderoso Eduardo Cunha, que teve de renunciar à presidência da Câmara Federal e depois foi cassado quase que por unanimidade, após arrotar que tinha quase a totalidade dos deputados federais em suas mãos.

Se tinha ou não tinha, morena, o certo é que ele está fazendo estremecer os alicerces de Brasília, ao anunciar que está escrevendo um livro em que revelará bastidores do poder brasileiro. Pra começo de conversa, um capítulo inteiro será destinado ao acordo feito pelo seu próprio partido, o PMDB, para apoiar Dilma Roussef na disputa pelo segundo mandato. Vem bomba por aí.

Em família, morena, tudo às mil maravilhas. Tua neta, Lívia, já tem pontuação suficiente para aprovação lá no Dom Bosco, teus bisnetos, Pedro Miguel e Filipe, cada vez mais fofos, tua neta, Anaya, deu um grande salto na carreira, ao inaugurar a própria clínica no Renascença e teu sobrinho, Beka, filho da tia Francisca, se elegeu vereador na Raposa.

Falando ainda em família, quase que diariamente, fico caducando aqui com dois pimpolhos bem próximos, Lucas e Miguel, filhos da Elisene e vi, dia destes, através de vídeo, a Laura e o Joaquim, filhos da Rafaela numa aventura ciclísticas. Coisa bacana, principalmente para quem gosta de pirralhos como eu.

Agora, cidadã, vamos deixar esse nhenga nhenga de família de lado e partiremos para as mais importantes da semana.

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Política é coisa séria, mas também tira a gente do sério. Nesta última eleição, um registro nada edificante. Esposa de um conhecido médico maranhense, conseguiu se eleger vereadora em município da região Central do Maranhão.

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Era pra família comemorar, né não? Era, mas não aconteceu assim. O médico teve acesso a um vídeo com a esposa em apimentadas cenas de sexo com um cidadão, e aí que foi a bronca.

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Irritado e se sentindo desmoralizado, ele distribuiu o vídeo nas redes sociais. Para quem gosta de filme pornô, um presente dos céus, porque as estripulias sexuais da cidadã em questão, são dignas da produtora Brasileirinhas.

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Um escândalo daqueles. Só que a Justiça mandou retirar da Internet o que muita gente já tinha visto e muitos não acreditavam no que estavam vendo. Roça vai ser  para a vereadora eleita encarar seus pares na Câmara Municipal e os eleitores da cidade.

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Essa  disputa pela prefeitura de São Luis, entre o deputado Eduardo Braide e o prefeito Edivaldo Holanda está eletrizante. Pelas últimas pesquisas, um rigoroso empate técnico, e a cada dia, a campanha eletrônica centra fogo um contra o outro, como é de se esperar em qualquer disputa eleitoral.

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E a cada dia, são exigido mais e mais de blogueiros que atuam  em apoio a cada um dos candidatos. Teu pretinho teve conhecimento de que um deles, que no primeiro turno começou apoiando Wellington do curso, migrou para outro candidato, por convincentes 30 mil motivos.

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Olha, morena, fiquei sabendo ainda que uma pesquisas criada num gabinete de um conhecido falsário metido a político, com nome  de instituto fictício, acabou beneficiando um candidato a prefeito eleito na região da Baixada.

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Por isso, morena, é que sempre defendi que a Justiça Eleitoral deve adotar normas mais rígidas no que diz respeito a pesquisas e até mesmo sobre esses institutos.

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 Nunca esqueci de um tal de IPOP, lá do Piauí, que sempre atua por aqui a cada dois anos. Lá em 1993, esteve fazendo pesquisa para vereador na capital do Maranhão. Fez uns dois levantamentos e sempre apontava o vereador Deco Soares, então presidente da Câmara, como o primeiro.

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Veio a eleição e Deco ficou na suplência. Nesta eleição, o que a pareceu de institutos por aqui anunciando resultados em jornais da capital não está no gibi. Erros grotescos aconteceram e a Justiça Eleitoral nem seu Souza para essa prática danosa.

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Passou quase que despercebida, por aqui, a viagem celestial do ex-vereador Ferreirinha SF, que era aparentado do saudoso deputado João Evangelista. O SF no nome era São Francisco, em homenagem ao bairro onde sempre morou, desde que aqui aportou, oriundo de São João Batista.

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Ah, cidadã, quase que me esqueço de te avisar. Me contaram aqui uma história já passada, mas que merece registro. Um determinado secretário recebe uma cidadã cobrando uma fatura, mas o secretário responde que só quando o chefe autorizasse, ao que a mulher responde.

-Então diga para ele, que quando ele quer ir lá no apartamento nas madrugadas eu sempre estou disposta, mas agora, pra me pagar por outro trabalho é assim?

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Tentando se dar bem, o secretário foi relatar o episódio  à esposa do chefe, que, irritada, deixou foi o marido e se mandou com as filhas para a Europa e nunca mais voltou para o lar.

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O secretário então perdeu o cargo e a moral. Não relato  os nomes dos envolvidos na história, por uma questão de bom senso, Bibi. Todos estão vivos e apenas o então secretário não reside em São Luis.

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Olha o que é política, Bibi. O Domingos Dutra vivia se elegendo às custas dos ataques ao ex-presidente Sarney, a quem chamava de “o fúti”, em suas discursos e até em entrevistas. Foi assim até ser derrotado na última eleição para a Câmara Federal.

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Desempregado, foi buscar apoio do governador Flávio Dino, para se candidatar a prefeito de Paço do Lumiar. Flávio moveu mundos e fundos e conseguiu eleger o Dutra.

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Aí, o homem se elege e o primeiro movimento político foi ir a Brasília, atrás do filho do “fúti”, o ministro do Meio Ambiente, o Zequinha Sarney, lá em Brasília. Também, sua primeira entrevista, foi na Rádio Mirante AM, a emissora do “fúti”.

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Tô sabendo que o Palácio dos Leões não gostou muito desse4s movimentos iniciais do prefeito eleito de Paço do Lumiar, que no começo do governo Flávio Dino, recusou convite para ser secretário extraordinário em Brasília.

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Bem, gatinha, com essa, teu pretinho vai se despedindo por aqui. Espero que no próximo domingo não haja nenhum contratempo.

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Beijão desse teu filhote que jamais te esquecerá.

Djalma

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