Escritora é espancada e estuprada por motorista do aplicativo Uber

A  A escritora Clara Averbuck publicou, no início da tarde desta terça-feira, um vídeo em que fala sobre a repercussão de seu relato no Facebook sobre o estupro que sofreu de um motorista de Uber. Durante mais de dois minutos, Clara aparece mostrando os ferimentos no rosto resultados do abuso: um olho roxo e arranhão na testa.

Logo no início do vídeo, ela afirma: “Fiz um relato de uma agressão que eu sofri e isso viralizou de uma forma que eu não estava esperando. Como sempre, vai ter gente duvidando da vítima”.

Clara segue explicando o motivo pelo qual ainda não foi na delegacia prestar queixa, como algumas pessoas tem pedido que ela faça. A escritora diz não confiar no “sistema”, afirma que já foi a delegacia com amigas e não acredita que essa seja uma medida eficaz. “Já vi o tratamento que é dado”, alegou.

Em outro momento do vídeo, a gaúcha pontua: “Violência sexual é o único crime que quem tem que provar é a vítima”.

A autora questiona como poderá provar que foi vítima de estupro, se só tem “essa marca de quando ele me derrubou no chão”. Enquanto fala, aponta para os ferimentos no rosto.

Ela vai finalizando o vídeo afirmando que a decisão de ir ou não na delegacia é dela. E conclui dizendo que está mais forte depois do que aconteceu. “Ninguém me derruba”, declara a escritora.

A escritora gaúcha publicou, nesta segunda-feira, um post no Facebook relatando ter sido estuprada por um motorista do aplicativo Uber. A autora conhecida por seus textos feministas contou, em detalhes, como tudo aconteceu.

A empresa Uber, por sua vez, informou que baniu o motorista denunciado pela escritora.

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