Weverton Rocha tem pedido rejeitado e joga Regimento da Câmara em direção ao presidente do Congresso, provocando tumulto no plenário

A sessão do Congresso Nacional desta terça-feira (20), destinada à análise de vetos presidenciais a trechos de projetos aprovados pelo Legislativo, foi suspensa por cerca de 10 minutos durante a noite após tumulto no plenário.

Parlamentares cercaram a Mesa Diretora, onde estava o presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).

A confusão começou quando o deputado Weverton Rocha (PDT-MA) pediu a palavra para apresentar uma questão de ordem durante a votação. O senador João Alberto (PMDB-MA), que conduzia os trabalhos no momento, rejeitou a questão de ordem antes mesmo de ouvi-la.

Deputados da oposição, incluindo de PDT, PT e PV, então, começaram a protestar, afirmando que o regimento não estava sendo seguido.

Neste instante, Eunício Oliveira assumiu a cadeira de presidente da sessão e os deputados passaram a reclamar porque o peemedebista havia encerrado a votação do veto em discussão sem que todos os líderes tivessem orientado as respectivas bancadas.

Exaltado, Weverton Rocha chegou a jogar uma cópia do regimento da Câmara na direção de Eunício, mas não atingiu o senador.

Em seguida, um grupo de parlamentares subiu até a Mesa Diretora.

Policiais legislativos cercaram a cadeira de Eunício. Houve troca de empurrões entre deputados e seguranças e, também, entre os próprios parlamentares. Houve também bate-boca entre os mais exaltados.

O deputado Laerte Bessa (PR-DF), por exemplo, tentou empurrar Paulo Pimenta (PT-RS), que revidou.

Diante da confusão, Eunício Oliveira, então, suspendeu a sessão, retomada após cerca de dez minutos, com os parlamentares mais calmos.

Os vetos analisados

A sessão do Congresso foi convocada para esta terça para os parlamentares analisarem vetos do presidente Michel Temer a trechos de projetos aprovados pelo Legislativo.

O objetivo é liberar o plenário para a votação do projeto que revisa as metas fiscais de 2017 e de 2018. O texto, porém, ainda precisa ser aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) antes de ser analisado em plenário.

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