Filho do desembargador-TJMA concede Habeas Corpus a advogado da gangue do Contrabando  

A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão concedeu na manhã desta segunda-feira (12) Habeas Corpus em favor do advogado Ricardo Jefferson Muniz Belo, acusado de integrar suposta organização criminosa de contrabando com a participação de policiais civis e militares. Ele é filho do desembargador aposentado Benedito Belo.

A maioria dos desembargadores votaram a favor de Ricardo Belo, contra o voto do relator e o parecer da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ). Participaram do julgamento os desembargadores Froz Sobrinho, Bayma Araújo e o relator substituto Vicente de Paula.

Entenda o caso

No dia 21 de fevereiro, a Polícia Militar fez uma operação de combate à corrupção, na localidade Arraial, no bairro Quebra Pote, quando foram presos integrantes de uma quadrilha especializada em contrabando, em São Luís, entre eles alguns policiais militares. Segundo as investigações, o grupo estaria transportando e fazendo segurança de mercadoria contrabandeada, como drogas, armas e munições oriundas do Suriname.

No trajeto ao sítio onde o grupo operava, as guarnições do Batalhão de Choque encontraram uma S10 de cor prata sem placas, com quatro homens dentro, com três pistolas pertencentes à Polícia Militar do Maranhão.

Ao fazerem a revista no veículo, os PMs encontraram: 50 munições ogival .40, 98 munições ponta oca .40, 67 munições ogival .40, 40 munições cal 380, 22 munições cal 44, seis carregadores pistola 840, quatro carregadores de PT100, dois carregadores de pistola Glock, dois Carregadores Ruger .40, um Carregador 24/7, três Carregadores pistola 638 cal 380, seis pistolas (três da PM), um revólver calibre 44, dois rifles 44, duas granadas, placas de veículo OXZ3434, coletes balísticos, diversos celulares, a quantia de R$ R$ 1.156, entre outros objetos.

Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, Jefferson Portela, durante a ação, os PMs abordaram o delegado Thiago Bardal que estava transitando na área em um veículo. Segundo o secretário, Bardal não soube dar explicações plausíveis sobre o motivo pelo qual estava na área.

 

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