Embaixador da Rússia nos EUA diz que ‘haverá consequências’ para ataque contra a Síria

 

A Embaixada da Rússia nos Estados Unidos divulgou um comunicado após o ataque conjunto lançado por EUA, Reino Unido e França contra a Síria em que o embaixador Anatoly Antonov afirma que “tais ações não serão deixadas sem consequências”.

EUA, França e Reino Unido lançaram ataques contra a Síria na noite desta sexta em resposta ao suposto uso de armas químicas pelo regime de Bashar al-Assad em um ataque em Duma no dia 7 de abril. O regime sírio nega o uso de armas químicas, que são proibidas por convenções da ONU. Os EUA afirmam ter provas de que o governo sírio usou armas químicas em Duma, enquanto a Rússia, aliada da Síria na guerra, diz ter provas de que as imagens do suposto ataque químico são uma encenação.

 

“Um enredo pré-armado está sendo implementado. Novamente, estamos sendo ameaçados. Alertamos que tais ações não serão deixadas sem consequências”, diz a nota da embaixada da Rússia nos EUA.

A nota divulgada pela Embaixada da Rússia afirma em tom de ameaça que “insultar o presidente da Rússia é inaceitável e inadmissível”.

“As piores apreensões se tornaram realidade. Nossos avisos não foram ouvidos”, diz o comunicado.

 

“Todas as responsabilidades sobre elas estão com Washington, Londres e Paris. Insultar o presidente da Rússia é inaceitável e inadmissível. Os EUA – possuidores do maior arsenal de armas químicas – não tem direito moral de culpar outros países”, diz a nota.

As forças aéreas e marinhas dos três países lançaram os primeiros ataques por volta das 21h de Washington (22h, no horário de Brasília), durante o pronunciamento do presidente americano Donald Trump na Casa Branca. Os sistemas de Defesa da Síria reagiram atingindo 13 mísseis em Al Kiswah, nos subúrbios de Damasco.

Pentágono anuncia que ataque à Síria foi encerrado

O Pentágono anunciou que três alvos foram atingidos na Síria: um centro de pesquisa e produção de armas químicas e biológicas em Damasco, um armazém de armas químicas em Homs, a leste de Damasco – em que os EUA acreditam que estavam estoques de gás sarin – e uma base na mesma cidade que também teria armas químicas.

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