Pelo menos dois episódios fizeram com que a ex-deputada Maura Jorge, que foi candidata a governadora pelo PSL, caísse em desgraça junto ao presidenciável Jair Bolsonaro. O primeiro foi a infidelidade dela, que evitou que a coligação elegesse um deputado federal. Maura Jorge votou no deputado Federal Aluísio Mendes (Podemos) e, para estadual, fechou com o deputado Fábio Macedo (PDT). Ambos se reelegeram.
O pastor Sílvio Antonio, do PSL, obteve 23.800 votos. Se tivesse o apoio da candidata majoritária, certamente conseguiria reforçar a bancada de sustentação a Bolsonaro na Câmara Federal. Para completar, o esposo da candidata, o ex-prefeito de Arari, Ruy Filho, ostentou apoio ao deputado federal José Carlos (PT), que também, foi reeleito.
Atuando na contramão do próprio partido, Maura Jorge ainda provocou a ira do presidenciável Bolsonaro, ao bradar em palanque que estaria sendo a detentora das indicações de todos os cargos federais no Maranhão, após a posse do capitão reformado do Exército, que, pelas pesquisas, dificilmente perderá a eleição no próximo dia 28.