Dilma investe na divisão do PMDB para se livrar das chantagens

O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que segundo jornalista e blogueiro
Josias de Souza se transformou no Partido do Movimento Dilma me Bate (PMDB), porque sob o governo dessa presidenta, o partido de Michel Temer (PMDB-SP),
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e Eduardo Cunhasó tem levado bordoadas e pontapés no traseiro.

O vice-presidente da república e líder nacional do PMDB, Michel Temer durante
todo o tempo em que esteve hospitalizado em São Paulo para se submeter a uma
cirurgia, nunca recebeu a visita e nenhum telefonema da presidenta Dilma
Rousseff e de nenhum dos seus assessores diretos. Maior demonstração de falta
de apreço não existe.

Ai você deve estar se perguntando: por que você meu caro escriba não incluiu nessa
relação os nomes dos senadores José Sarney (PMDB-AP) e Edson Lobão (PMDB-MA)?  Ocorre que esses dois nomes supostamente sugeridos pelo leitor, são
peemedebistas por pura conveniência, sobretudo, o segundo nome, um peemedebista
neófito que começou sua política pelas mãos dos militares e só recentemente
ingressou no PMDB de Ulisses Guimarães. Tanto um como o outro não tem o que
reclamar de todos os governos petistas.

A postura de Dilma Rousseff, antes mesmo de ela se eleger presidenta da república com apoio total e irrestrito do PMDB sempre foi de enfrentamento para com os
caciques peemedebistas, como que sinalizando para o que viria pela frente. Mas
como eles na souberam fazer naquele momento a leitura dos sinais emitidos, hoje
estão sofrendo, com um massacre que visa fragilizá-los e enfraquecê-los para
depois destruí-los.

Sem o apoio de José Sarney e Edson Lobão, que continuam reinando e tendo o setor
elétrico como feudo, o PMDB que num passado recente rugia como um leão começa a
miar como um gatinho assustado.

Com o apoio do PT, PSD, PSB e uma parte considerável do PMDB que não lê na cartilha de Michel Temer, Henrique Eduardo Alves, Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha, a presidenta Dilma Rousseff se liberta da camisa de força chamada PMDB.

 

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