Os cinco jovens que morreram tragicamente

 A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros da Bahia concluíram na madrugada desta quarta-feira o trabalho de retirada do veículo e de resgate dos corpos dos cinco jovens desaparecidos desde sexta-feira da semana passada, que estavam submersos no Rio Mucuri. Por volta das 20h desta terça-feira, os agentes encontraram o carro modelo Punto, placa OBC – 9685, que levava as cinco vítimas. Um dos corpos, que estava às margens do rio, foi identificado como o de André Gallão, que seria o motorista. A polícia do Espírito Santo disse que havia três ocupantes no banco de trás do carro, enquanto o corpo do carona foi encontrado às margens do rio, próximo a algumas árvores. De acordo com as primeiras informações, Gallão perdeu o controle do veículo, em um trecho da estrada com curvas acentuadas. A polícia acredita que o carro era conduzido em alta velocidade, acima do limite permitido na rodovia.

 Amanda Oliveira, 22, Izadora Ribeiro, 20, Marllonn Amaral, 21, Rosaflor Oliveira, 24, e André Galão, 28, saíram de São Mateus, norte do Espírito Santo, na sexta-feira. O último contato que eles fizeram com a família foi às 19h30m. Eles viajavam para comemorar o aniversário da mãe de Izadora, Doralice Ribeiro, que mora em Prado. Ela fez aniversário na semana passada e aguardava a filha, com os quatro amigos, para uma festa de comemoração que aconteceria sábado à noite.

 – O tempo foi passando e a gente começou a ficar preocupado. Comecei a ligar, mas o telefone já não atendia mais – relatou Doralice, antes de receber a notícia da morte dos jovens.

 Os jovens foram vistos pela última vez, por volta de 20h30m, num posto de combustível localizado às margens da BR 101 no distrito de Itabatã, município de Mucuri, no extremo sul da Bahia. O grupo parou no posto para fazer um lanche.

As investigações do desaparecimento dos cinco jovens capixabas estavam sendo feitas pela Polícia Civil da Bahia e do Espírito Santo. As equipes refizeram o trajeto possivelmente percorrido pelos jovens, por terra, e também usam helicópteros nas buscas. Testemunhas já foram ouvidas por investigadores que percorreram a BR-101, do extremo norte capixaba ao sul da Bahia. O delegado Janderson Luz, de São Mateus, ouviu o depoimento de nove pessoas, entre familiares e amigos.

A notícia do desaparecimento ganhou destaque na internet, com várias mobilizações nas redes sociais. Amigos compartilham as fotos dos jovens e pediam ajuda para localizá-los. Os jovens Amanda, Izadora, Marllonn e Rosaflor são estudantes do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes), em São Mateus. Já André, único do grupo que não morava em São Mateus, era amigo de Marllonn, que teria feito o convite para ele viajar com o grupo para Prado.

(O Globo)

O religioso tarado

O frei de Cuiabá, Erivan Messias da Silva, de 51 anos, que chegou a ser preso após ser flagrado pela polícia saindo de um motel com uma adolescente de 16 anos, declarou ao G1 que não pretende voltar mais para o sacerdócio. Um ano depois do fato, que ocorreu em Várzea Grande, região metropolitana da capital, Erivan contou que mudou de cidade e está em uma nova fase de sua vida.

“Achei por bem começar de novo. Vou repaginar minha vida e fiz uma opção de não estar mais na função de frei”, disse. Em entrevista à reportagem, Erivan chegou a declarar que já mantinha um relacionamento amoroso com a menina há alguns meses, mas que escondeu o caso por medo do escândalo. Entretanto, após a prisão, ele também pediu perdão aos fiéis e à Igreja.

foi preso no dia 31 de janeiro de 2011 ao sair de um motel em Várzea Grande com a menor. No entanto, a Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar determinou, no mês de março deste ano, o arquivamento do inquérito policial aberto contra o frei para apurar o suposto estupro de vulnerável. O arquivamento foi a pedido do Ministério Público Estadual.

“Foi um desgaste muito grande e acho injusto tudo o que fizeram e falaram de mim. Foi muito forte todo esse envolvimento público e me deixou marcas. Ainda bem que a Justiça foi feita. Porém, não quero mais voltar a ser sacerdote na igreja”, pontuou.

Erivan Messias contou ainda que a decisão foi tomada “por amor” e pelo fato de gostar de alguém. Questionado sobre o relacionamento amoroso, o frei preferiu não entrar em detalhes e não confirmou se ainda mantém algum tipo de contato com a adolescente. Isso porque, ele disse que mudou-se de Cuiabá e atualmente mora com a mãe em Jaciara, a 148 quilômetros de Cuiabá, e que também vai muito para Rondonópolis.

Por outro lado, Erivan relatou que pensa em um dia se casar. “É um desejo, mas não quero pensar nisso no momento”, frisou. Conforme Erivan, apesar de ter exercido o ministério religioso por 22 anos, ele informou que atualmente trabalha no setor administrativo de uma indústria.

O frei trabalhava em duas paróquias da capital e foi afastado das funções por determinação da Arquidiocese de Cuiabá, no dia 1º de fevereiro de 2011.

Arquivamento
De acordo com o promotor de Justiça Cláudio Cesar Mateo Cavalcante, o fato praticado é criminalmente atípico e não constitui crime. Além disso, o parecer baseia-se em fundamentações do ponto de vista criminal. “Não há, e nem poderia haver, qualquer análise dos pontos de vista ético, moral ou mesmo religioso”, consta trecho do documento. O promotor argumentou ainda que nos autos não existem elementos para o oferecimento

(G1)             

Isaías Pereirinha

 O presidente da Câmara Municipal  de São Luís, Isaías Pereirinha afirmou, na manhã desta terça-feira, que e execução do jornalista Décio Sá, ocorrido na noite de ontem, no bar e restaurante  Estrela do Mar, na Avenida Litorânea, foi um atentado à democracia, uma tentativa de intimidar a imprensa do Maranhão.

“Foi um crime bárbaro, um episódio hediondo, uma agressão à sociedade maranhense e que deve ser desvendado o mais rápido possível pelo aparelho policial. O secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes está diante de um grande desafio, para acabar imediatamente com o que pode se configurar uma nova era da pistolagem no Maranhão”, disse Pereirinha.

O dirigente do Legislativo de São Luís avaliou o trabalho de Décio Sá como algo extremamente positivo para a imprensa estadual. “Ele era um jornalista exemplar, pela sua coragem, pela sua competência e pelo seu talento. Não merecia um final trágico desta maneira. Esses criminosos teem de ser punidos exemplarmente”, acrescentou.

Junior Marreca

“Ele foi um jovem jornalista que dignificou a profissão. Corajoso, investigativo, a leitura de seu blogue tornou-se um hábito praticamente obrigatório para os políticos do Maranhão. Se preocupava em dar a notícia em primeira mão.

A morte desse bravo comunicador deixa um grande vazio na imprensa do Maranhão”.A afirmação é do presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, Júnior Marreca, prefeito de Itapecuru-Mirim, ao lamentar o assassinato do jornalista Décio Sá.

De acordo com Júnior Marreca, a execução de Décio Sá é uma agressão à sociedade  maranhense, uma tentativa de sufocar a liberdade de imprensa.

Para o líder municipalista, Décio Sá era um jovem que estava na vanguarda de sua profissão. O presidente da Famem afirmou ainda que tanto a Famem como toda a sociedade lamentam esse grotesco episódio e esperam que as autoridades policiais consigam desvendar esse crime com a maior urgência, destacando que toda a sociedade maranhense foi agredida com esse bárbaro crime.

Secretário Aluisio Mendes

 O secretário  de Segurança, Aluísio Mendes afirmou que todo  o aparato policial está empenhado em desvendar e prender os envolvidos no assassinato do jornalista Décio Sá, que foi executado na noite de ontem com seis tiros, quando se encontrava esperando os amigos Fábio Câmara, que é seu compadre e o também jornalista Luis Cardoso, no restaurante Estrela do Mar, na Avenida Litorânea.

De acordo com Aluísio Mendes, o executor do jornalista mostrou, pela frieza, ser um profissional do gatilho, provavelmente recrutado fora do estado para cometer o crime  de encomenda.

-Foi uma ação de pistoleiro profissional. Ele estava de cara limpa (sem máscara) e em nenhum momento titubeou na execução do seu intento- , disse o secretário, durante conversa com os secretários Ricardo Murad (Saúde) e Sérgio Macedo (Comunicação), quando o corpo do jornalista ainda se encontrava no local.

CONVITE PARA JANTAR

 O crime aconteceu por volta das 22h30m. Décio Sá havia ligado para seu compadre, Fábio Câmara, assessor do secretário Ricardo Murad. Este, por sua vez, estendeu o convite para o jornalista Luis Cardoso, que se encontrava no restaurante Dona Maria, no Calhau, para jantassem e colocassem a conversa em dia.

Décio Sá chegou primeiro e pediu uma  caranguejada. O assassino chegou instantes depois, na garupa de  uma moto. Entrou no restaurante, provavelmente para olhar a foto da vítima e se certificar que não mataria a pessoa errada.

O pistoleiro saiu do banheiro se aproximou do jornalista e friamente disparou seis tiros friamente, sendo quatro na cabeça e dois na região toráxica.  Terminada a execução, o bandido foi apanhado pelo companheiro da moto e desapareceu, deixando um rastro de de sangue e de indignação.

 A notícia se espalhou rapidamente e minutos depois chegavam ao local os secretários Ricardo Murad (Saúde), Sérgio Macedo (Comunicação), Max Barros da Infraestrutura, deputados, ex-deputados, vereadores e muitos jornalistas. O corpo está sendo velado na Pax União da Rua Grande.