Depoimento do agiota Gláucio foi nitroglicerina pura, mas ele nega envolvimento na morte de Décio Sá

O agiota Gláucio Alencar Pontes Carvalho (foto), que aparece como um dos mandantes da morte do jornalista Décio Sá, prestou esta semana um depoimento que  é nitroglicerina pura, com envolvimento de empresários e até magistrado na rede de contravenção, mas se eximindo de envolvimento no assassinato do blogueiro.

Uma fonte de alta credibilidade  revelou ao blogue que Gláucio teria entregado aos delegados que apuram a execução de Décio Sá, gravação de uma conversa entre ele e o pistoleiro Jhonatan Silva Sousa.

Nessa conversa, Jhonatan teria ido até a casa do agiota lhe cobrar os R$ 80 mil restantes do acordo firmado de R$ 100 mil para a execução do jornalista.  O pistoleiro fez o contrato com o também agiota Júnior Bolinha, tudo a entender que Bolinha é quem teria andado o assassino de aluguel cobrar o restante de Gláucio.

O clima esquentou esta semana em decorrência dos ataques do deputado Raimundo Cutrim ao secretário de  Segurança,  Aluísio Mendes, em que o chamou de “moleque travestido de secretário” e diz que ele havia montado o depoimento de Jhonatan, em que ele (Cutrim), é citado como mandante do assassinato.

De acordo com a fonte, Gláucio, que aceitou  ser incluído no Programa de Proteção à Testemunha, teria negado participação no assassinato de Décio, mas teria feito revelações que envolvem empresário, deputados, prefeitos  e até um juiz na rede de agiotagem no Maranhão. Ele tinha envolvimento com mais de 30 prefeituras em todas as regiões do Estado.

 

 

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