Polícia Federal fecha rádio Anajá FM em Anajatuba

Em cumprimento a uma determinação judicial, na tarde de ontem, uma equipe de policiais federais fechou, no município de Anajatuba, a Rádio Anajá FM. A Justiça Federal atendeu uma representação do Ministério Público Federal.
De acordo com informações dos federais, a rádio se dizia comunitária, no entanto, estava sendo utilizada para beneficiar a administração municipal, sob a batuta do prefeito Helder Lopes Aragão, suspeito de inúmeras irregularidades, sem contar, ainda, que possuía vários contratos comerciais, o que é proibido por lei, já que a mesma, como dito anteriormente, tinha cunho comunitário.
De acordo com o delegado que comandou os trabalhos, a rádio estava sendo usada para descredibilizar às investigações que vem sendo realizada pelos órgãos de controle, como Ministério Público Estadual, Polícia Federal e, ainda, a imprensa nacional e local contra uma série de falcatruas amplamente divulgada.
Vale ressaltar, também, que embora a concessão tenha sido liberada para uma associação de moradores, que tem como presidente o motorista do prefeito e ex-vereador do município – Antônio José Gonçalves, todos os equipamentos foram comprados pelo Executivo Municipal.
O prefeito Helder Aragão é suspeito de participar de um suposto esquema de desvio que ultrapassa a casa dos 12 milhões em verbas públicas. A denúncia já foi feita pelo jornal Extra, e ganhou destaque na imprensa nacional após reportagem do quatro “Cadê o dinheiro que tava aqui?”, do Fantástico. Temendo ser preso, Helder Aragão impetrou habeas corpus preventivo no Tribunal de Justiça do Estado, o qual foi denegado.
Na semana passada, a Procuradoria Geral de Justiça designou o promotor Carlos Augusto Soares para assumir a titularidade em Anajatuba. Desde então, comentários na cidade dão conta que o prefeito Helder Aragão tem perdido o sono, haja vista que, para quem não sabe, o promotor Carlos Augusto é o mesmo que no ano passado, representou pelo afastamento do prefeito de Humberto de Campos – Raimundo Nonato dos Santos, acusando de ter fraudado licitações para construir praças na cidade, com recursos oriundos de convênios com o governo estadual.

Em 2014, Fundação da Memória Republicana gastou menos de 6% do orçamento com atividades educacionais

Apesar de ser vinculada à Secretaria Estadual de Educação até dezembro do ano passado, e ter recebido um montante superior a R$ 3 milhões no ano de 2014, a Fundação da Memória Republicana Brasileira ( FMRB) não chegou a gastar 6% destes recursos em atividades relativas a praticas educacionais.

Ano passado, o valor destinado pela FMRB para estas atividades consumiu apenas R$ 190 mil, conforme apontam os dados disponibilizados pela Secretaria Estadual do Planejamento. Apesar deste gasto irrisório, feito pela entidade em práticas educacionais , a Lei 9.47/2011 que estatizou a Fundação colocou entre as principais finalidades da instituição, as ações relacionadas à educação.

Os números relativos às despesas da FMRB em 2014, apontam um valor relacionado ao pagamento de pessoal quase dez vez maior ao montante investido no desenvolvimento de práticas educacionais. Enquanto os gastos neste tipo de ação nem chegaram a alcançar a cifra de R$ 200 mil, as despesas com os servidores da instituição, todos comissionados.. consumiram em 2014 um valor de R$ 1.825( Hum milhão, oitocentos e vinte e cinco mil reais).

A partir do início de 2015, o governador Flávio Dino, através da Medida Provisória nº 184, realocou a FMRB para a Secretaria Estadual de Cultura e foi iniciado um diálogo junto à comunidade do Desterro, local onde fica a sede da instituição, com o intuito de redefinir as ações da entidade.

Criada em 1990, como uma instituição privada, logo após o senador José Sarney(PMDB-AP) deixar o comando do país, a entidade recebeu o nome de Fundação da Memória Republicana Brasileira e ganhou do estado a doação do prédio do Convento das Mercês, imóvel tombado pelo Patrimônio Histórico.

Alguns anos depois, a FMRB mudou de nome e passou a se chamar Fundação José Sarney, seguindo como instituição privada, até estatizada em 2011 por iniciativa da governadora Roseana Sarney.

Em 2004, a entidade foi alvo de ação , movida pelo Ministério Público Federal que questionou a doação do Convento das Mercês feita pelo estado, com o argumento de que se tratava de um prédio publico, tomando pelo Patrimônio Histórico, e não poderia ser doado a um particular.

Agora, ligada à Secretaria de Estado da Cultura, a FMRB detentora do acervo pessoal do ex-presidente José Sarney, terá seu papel rediscutido. Esta semana, uma comissão composta por representantes de diversas secretarias começou a debater o futuro da entidade ,marcada desde sua origem, pelo signo da polêmica.

PMDB do Maranhão perde Gastão Vieira e Luis Fernando

Gastão Vieira

Gastão Vieira


Luis Fernando

Luis Fernando

Eles figuraram papeis importantes na disputa de 2014: Luís Fernando Silva, Gastão Vieira (PMDB) e Lobão Filho (PMDB). Os dois primeiros já anunciaram suas saídas, enquanto que o senador ainda mantém mistério sobre sua postura. Certo é que os três seguirão em 2015 e 2016 sem mandato, mas com expectativas para compor o governo federal ou, até mesmo, estadual.
O ex-prefeito de São José de Ribamar, Luís Fernando Silva, ex-secretário-chefe da Casa Civil e ex-secretário de Infraestrutura do Maranhão foi um dos protagonistas da última eleição para governador. Depois de quase um ano de pré-campanha, ele desistiu da disputa, desarticulando todo o grupo ao qual fazia parte. Sem apoio da maioria de seu grupo, Luís Fernando se recolheu na disputa e ontem anunciou o fim de sua trajetória do PMDB.
Luís Fernando Silva ressaltou que ainda não tem decisão tomada sobre o seu futuro político. “Eu ainda não concluí minhas reflexões e, portanto, não tenho nada a declarar. Mas tenho um grupo independente em São José de Ribamar”, informou.
Na última semana, ele fez visita de cortesia ao governador Flávio Dino (PcdoB), figura que por muito tempo foi adversária política, já que o ex-peemedebista foi intimamente ligado à gestão de Roseana Sarney. O assunto movimentou os bastidores políticos, visto que muitos interpretaram a visita de Luís Fernando como uma tentativa de aproximação com o novo governador. Já é conhecimento que o ex-prefeito recebeu convites de filiação do PSB, PSDB e também do PROS para se filiar.
O deputado Gastão Vieira (PMDB) também declarou à reportagem de O Imparcial que ainda não definiu os rumos políticos que irá tomar. A única certeza diz respeito ao término de seu mandato de deputado federal, mas a saída do partido ainda é incerta. “O momento é de reflexão, de ponderar as atitudes. A decisão será tomada e anunciada a partir do dia 02 de fevereiro”, garantiu.
Gastão Vieira, que passou parte de seu mandato de deputado federal servindo a gestão anterior de Dilma Rousseff, como Ministro do Turismo, também trabalha com a possibilidade de ser chamado para compor a equipe técnica da presidente, ainda em 2015.

Mesmo com pouco tempo de disputa para o senado, Gastão conseguiu ser mais bem votado que o candidato ao governo de seu grupo, obtendo mais de um milhão de votos. Informações de bastidores dão como certa a ida de Vieira ao PROS, que provavelmente deve entrar como presidente.
Já o senador Edson Lobão Filho (PMDB) não sinalizou de forma alguma a saída do partido ao qual é filiado. Com quase um milhão de votos em sua primeira eleição para governador e primeira eleição da vida, Lobão Filho é uma das apostas dos peemedebistas para assumir a liderança do grupo.
Caso consiga tomar as rédeas da situação, Lobão Filho comandará o grupo, que hoje segue com um cenário desfavorável de desunião política. Caso não, deverá seguir dedicado à sua vida empresarial, já que o pai deverá, tão logo, retornar ao Senado Federal.

Governo e Famem firmam parceria pela Educação e Desenvolvimento Sustentável

gil e flavio

Governo do Estado e Federação dos Municípios do Maranhão (Famem) começam a estabelecer as primeiras parcerias em nome dos maranhenses, já nos primeiros dias da nova administração. O governador Flávio Dino e o presidente da Federação, Gil Cutrim (prefeito de São José de Ribamar), conversaram na tarde desta terça-feira (20) sobre parcerias para o transporte escolar e a implantação de aterros sanitários nos municípios maranhenses.
Avançando nas tratativas para melhorar a qualidade de vida dos maranhenses, Flávio Dino recebeu o presidente da Famem para debater pauta de interesse dos municípios. A organização do transporte escolar para crianças da zona rural e da zona urbana de todas as cidades do Estado foi um dos pontos mais urgentes.
A parceria entre Governo e Famem acontecerá por meio de colaboração técnica. A Federação será responsável pelo estudo técnico para adequar a logística do transporte público escolar entre os povoados e as sedes dos municípios, enquanto ao Governo do Estado caberá implantar o estudo em parceria com os municípios.
Com a iniciativa, a ideia é pôr fim aos transportes de risco de crianças, adolescentes e adultos que se deslocam para estudar em locais distantes de suas residências. “A parceria técnica poderá resolver um dos grandes problemas dos nossos jovens que é o acesso às escolas. Integrando os municípios, o Governo do Estado e buscando a contribuição do Governo Federal, é possível proporcionar aos estudantes condições adequadas de transporte escolar,” avaliou o governador.

A promoção de políticas públicas em sintonia com os municípios pelo Governo do Estado também foi apontada pelo secretário de Articulação Política e Assuntos Federativos, Márcio Jerry. Ele ressaltou que a atuação conjunta das diferentes esferas de poder é peça fundamental para que a população tenha acesso a cada vez mais direitos. “O maior ganhador de parcerias assim é a população, que agora te, um Governo do Estado em plena sintonia com as prefeituras e com os anseios de cada local,” afirmou.
Manejo de resíduos sólidos
Governo do Estado e Federação dos Municípios também vão empreender juntos esforços para alinhar os municípios à Política Nacional de Resíduos Sólidos, elaborando disponibilizando equipe técnica para que o Maranhão supere o déficit existente na área. Até 2015, apenas 37 municípios apresentaram projetos de adequação às determinações da Lei de Resíduos Sólidos.
Através de estudo a ser apresentado pela Famem, os municípios poderão integrar-se para instalação de aterros sanitários de acordo com as determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos. O Governo do Estado será parceiro dos municípios para articular a implantação desses aterros de forma integrada, propiciando às prefeituras a adequação à política nacional.
Segundo o presidente da Famem, Gil Cutrim, esta é um dos grandes desafios atuais aos prefeitos, diante da necessidade de assessoramento técnico e logístico para a implantação de aterros sanitários em cada local. “Nesta reunião, demos um salto em relação a temas de extrema importância a todas as cidades, antigas demandas dos municípios que estavam represadas. Em nome da Famem, agradeço a prestatividade do Governo do Estado em se colocar como parceiro nessas causas,” frisou.

Boataria e pânico na Raposa

Clodomir Oliveira

Clodomir Oliveira

Muitos dos cidadãos Raposenses estão em pânico em virtude do boato espalhado por toda a cidade dando conta de que até o final do mês haverá uma grande armação para afastar o prefeito Clodomir Santos da administração da cidade de Raposa. A suposta manobra teria participação direta de uma desembargadora (ou de outro magistrado) a qual seria empossada presidente do Tribunal Regional Eleitoral e assim colocar em pauta de maneira Urgente/Urgentíssima o julgamento do processo de cassação do atual prefeito e vice-prefeito de Raposa. Até o nome do Governador Flávio Dino estaria sendo citado como avalista de tal

atrocidade de modo torpe e desrespeitoso com Governador do Estado. Os membros da corte do Tribunal Eleitoral estariam também sendo achincalhados quando acusados de vender votos por quantias superiores a R$ 1.000.000,00 (UM MILHÃO DE REAIS). O intitulado “político mais
experiente” da Raposa, o ex-prefeito José Laci, que é ficha suja, se mostra confiante na materialização de tais acontecimentos. Dizem que a confiança é tanta que já iniciou inclusive as conversações para distribuição dos cargos comissionados da prefeitura. O referido ex-prefeito, condenado em vários processos, tenta desestabilizar a administração de Clodomir Oliveira, espalhando boatos envolvendo diversas autoridades sem a mínima condição de corresponder a verdade. Ou será que ele tem razão!

Terminantemente me recuso a acreditar, afinal estamos em outra era, em um novo governo que “acreditamos” jamais compactuará com práticas do passado. A jovem Thalita Laci é apenas uma marionete utilizada pelo seu próprio pai “ávido” pelo poder a tal ponto de prejudicar a sua própria filha na ocasião em que ordenou o desfalque de quase R$ 300.000,00 nos cofres da Prefeitura quando ela assumiu por apenas 12 (doze) dias, restando-lhe garantido a imputação de crime de responsabilidade fiscal e improbidade administrativa na ocasião de sua prestação de contas. Ou será que ele pensa em também comprar membros do Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado? Desse jeito só tomando a Prefeitura na marra. Existe, ainda, a promoção da “impressa marrom” de Raposa que ajuda na disseminação de tais boatos, bem como na divulgação de fatos fictícios dando conta de suposta gestão fraudulenta de contratos administrativos por parte da administração municipal sempre precedidos de chantagem pecuniária para não divulgação das sórdidas matérias. Por outro lado o prefeito Clodomir afirma que já foi vítima de várias tentativas de chantagens desse tipo de “imprensa” e que nunca se rendeu e nem vai render ou alimentar tal prática, pelo contrário está reunindo várias provas para extirpar dos meios de comunicação esse tipo de “chantagista” que jamais deva ser comparado com a profissão de “jornalista”. Agora é só esperar o desenrolar dos acontecimentos para desmentir toda essa nefasta profecia do “JOSE LACI” para que não aconteça o pior para a Raposa. Que Deus abençoe o povo raposense.

Governo e cooperativas discutem regulamentação do transporte alternativo

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), garantiu aos representantes das cooperativas e do Sindicato de Transporte Alternativo do Maranhão (Sintrama) agilidade, democracia e transparência no processo de regulamentação do setor. Os membros do Sintrama participaram de reunião na segunda-feira (19) na Sinfra.
“Já existe um estudo sendo concluído pela Sinfra sobre a realidade do transporte rodoviário e aquaviário no Maranhão. É um diagnóstico do transporte regular e do alternativo, que aponta as linhas necessárias, as demandas de passageiros, as rotas, enfim, faz um levantamento detalhado do setor”, explicou o secretário da Sinfra, Clayton Noleto.
O secretário explicou que a partir do estudo serão definidos os critérios para a concessão das linhas de transporte e a regulamentação do transporte alternativo. Ele lembrou ainda que o governador Flávio Dino determinou o diálogo com a categoria e que as ações serão norteadas pela transparência e democracia.
De acordo com o presidente do Sintrama, Gabriel Ferreira, o processo de regulamentação do transporte alternativo, foi iniciado há anos, mas ficou parado durante a gestão anterior. “Há muito tempo solicitamos aos governos anteriores uma atenção maior para esse setor. Agora temos esperança que a situação seja resolvida”, disse.

A vereadora Rose Sales (PCdoB), que acompanhou a comitiva, lembrou que por diversas vezes, na gestão anterior, foi pedida a regulamentação do transporte alternativo no Maranhão. Em 2008, quando foi iniciada a discussão para institucionalizar o serviço, eram menos de 1.500 veículos cadastrados para o transporte alternativo. “Hoje já temos entre quatro a cinco mil trabalhadores que dependem desse trabalho para sobreviver e sustentar suas famílias”, explicou a vereadora.

Antônio Pereira defende criação do Departamento Jurídico da PM

antonio pereira

O deputado Antônio Pereira (DEM) protocolou indicação na Assembleia, pedindo que o governador Flávio Dino (P C do B) encaminhe projeto de lei ao Legislativo, criando o
Departamento Jurídico da Polícia Militar do Estado do Maranhão, para atender todos os policiais envolvidos em processos administrativos e/ou jurídicos, decorrentes do
exercício de suas atividades a serviço do sistema de segurança pública.
Na indicação – que será avaliada pelo governador Flávio Dino, que demonstra uma atenção especial com a Polícia Militar e com a segurança – o deputado Antônio Pereira reconhece que o
elevado índice de criminalidade no Estado do Maranhão vem colocando em risco a vida dos policiais militares, principalmente durante as operações no combate as atividades
dos marginais.
Antônio Pereira soube – por meio de dados divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e pela própria imprensa – que geralmente acontecem casos envolvendo policiais militares pelos excessos cometidos no cumprimento do dever. “Mas, é importante que seja concedido a esse policial o direito de defesa por meio de setor jurídico competente”,
afirmou.

Flávio Dino assina 6 decretos beneficiando área da educação

foto da capa
Em exatos 20 dias de gestão, o governador Flávio Dino assinou seis decretos que contemplam lutas de 20 anos dos profissionais de educação em favor da valorização profissional. Ao assinar os decretos, o governador garante reconhecimento aos professores da rede estadual de ensino e o reparo em escolas com estruturas físicas precárias. O início do semestre letivo está previsto para o dia 9 de março com professores qualificados em salas de aula dignas.
Pelos documentos, o governador decretou prorrogação dos contratos de 4.990 professores, realização de seletivo para contratação de mais mil professores temporários, progressão funcional de 11.144 professores, reajuste de 15% no salário dos professores contratados, pagamento do piso salarial nacional em todos os patamares do magistério e realização de reparos emergenciais em 93 escolas que estão sem condições de funcionamento.
“É uma imensa alegria poder demonstrar diariamente o nosso compromisso de ampliar os serviços públicos, que é o principal legado que deixaremos nesse período governamental. Não me preocupam grandiosas obras físicas; preocupa-me essa enorme e inigualável obra de melhorar a vida do povo do Maranhão. Para isso, precisamos de mais servidores públicos e mais serviços públicos”, destacou Flávio Dino.
Todas essas determinações atendem a reivindicações antigas dos professores, principalmente a progressão. “Nosso sindicato lutou muito por isso. Foram 20 anos de falta de compromisso dos gestores com os educadores. Hoje estamos comemorando muito cada uma dessas medidas e cheios de esperança. É bom ver um governo comprometido com o ensino público”, lembrou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipal do Estado do Maranhão (Sinproesemma), Júlio Pinheiro.
O vice-governador, Carlos Brandão, destacou o conjunto de ações anunciadas desde o dia da posse. “Neste primeiro mês de governo, o governador já deu um choque na área da educação, mostrando o compromisso com os professores, com os alunos e com o Maranhão. Somadas a outras ações, essas medidas contribuirão para a elevação dos índices sociais do nosso estado”, frisou Carlos Brandão.
Ano Letivo
Com professores contratados e escolas em condições de funcionamento de receber alunos, o semestre letivo terá início no dia 9 de março. “Tivemos urgência em tomar essas medidas para garantir que alunos e professores estivessem em sala de aula em tempo adequado. Esse ato demonstra responsabilidade e compromisso com os professores e a qualidade do ensino oferecido pelo governo do Maranhão”, garantiu a secretária de Educação, Áurea Prazeres.
Para acabar com a incerteza histórica de professores a cada início de ano letivo, o governador Flávio Dino anunciou a realização de concurso público ainda em 2015. “A prática de contratações temporárias tem que ser uma exceção. Vamos realizar concurso público para professores ainda este ano para já começarmos o ano de 2016 com professores efetivos”, explicou o governador.
Reconhecimento e Luta
Segundo o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, sob o comando de Flávio Dino, o Governo do Estado adota uma postura completamente diferente da que era praticada em relação aos profissionais de educação. “Na gestão anterior, a recomposição salarial chegou a ser parcelada em quatro vezes e não foram raras as pressões do Sinproesemma que chegou, inclusive, a decretar em 2011 uma das greves mais longas da categoria que durou 78 dias. Somente após outra greve, em 2013, a gestão anterior fechou acordo em torno do Estatuto do Magistério”.
MEDIDAS ANUNCIADAS

Prorrogação dos contratos de 4.990 professores
Contratação de 1.000 professores temporários
Progressão funcional de 11.444 professores
Reajuste de 15% no salário dos professores contratados
Fixação do piso nacional em todos os patamares do magistério
Reparos emergenciais em 93 escolas que estão sem condições de funcionamento

Presidente da Câmara lamenta a morte de Humberto do Maracanã

astro-e-humberto

O Presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Astro de Ogum, vem a público externar os sentimentos do Legislativo Ludovicense em razão do falecimento de um dos grandes ícones da cultura popular maranhense Humberto Barbosa Mendes, conhecido como Humberto de Maracanã, e mestre do bumba-meu-boi de Maracanã, desde 1972. Ele iniciou sua atuação nessa manifestação da cultura popular aos 12 anos, acompanhando o bumba-meu-boi, onde começou como compositor e intérprete de toadas, tendo se tornado cantador dessa manifestação aos 43 anos, reconhecido como Mestre da Cultura Popular pelo Ministério da Cultura. Ao tempo manifesta sinceros pêsames a família, amigos e todos os que conviveram com Humberto de Maracanã e aos que fazem a cultura popular maranhense.

Execução ‘abala vida de fantasia’ de traficantes brasileiros na Indonésia

Rodrigo Gulart e Marcos Archer, condenados à morte na Indonésia

Rodrigo Gulart e Marcos Archer, condenados à morte na Indonésia

BBC
Fernando Duarte

A escritora australiana conheceu Rodrigo Gularte (à esquerda) e Marco Archer no ‘corredor da morte’ na Indonésia.
“Nevando em Bali”, livro que expõe em detalhes o submundo das drogas na mais famosa ilha do arquipélago que forma a Indonésia, chama a atenção não apenas pela descrição da mistura de crime e hedonismo no paraíso turístico que recebe mais de 2 milhões de visitantes por ano.
Muitos dos traficantes entrevistados pela escritora e jornalista australiana Kathryn Bonella para o livro eram brasileiros. Entre eles, Marco Archer, que no último sábado (17) se tornou o primeiro brasileiro executado no exterior.
Para Bonella, no entanto, o mais significativo foi o fato de Archer ter sido também o primeiro ocidental a receber a pena de morte na Indonésia.
“Bolha”
Para a australiana, a morte estourou o que ela chama de “bolha da fantasia” para os brasileiros envolvidos com o tráfico no país.

“A morte de Marco foi decididamente o que se pode chamar do fim de uma fase. Sempre se soube que o tráfico na Indonésia é punido com a pena de morte, mas as autoridades indonésias jamais tinham ido até o fim na punição a ocidentais”, afirma Bonella, em entrevista à BBC Brasil.

“Ao mesmo tempo que isso não vai acabar com o tráfico em Bali, eu imagino que muitos brasileiros vão pensar duas vezes diante da próxima oportunidade de contrabandear drogas para a Indonésia. Mas duvido que isso vá durar para sempre. Há uma grande demanda por drogas em Bali, é um lugar para onde turistas do mundo inteiro vão para se divertir sem os mesmos limites vistos na maioria dos lugares do mundo.”
Para Bonella, a frequência com que encontrou brasileiros envolvidos com o tráfico na Indonésia –de transportadores de droga a ricos intermediários entre os grandes barões– é explicada pelo perfil da maioria dos viajantes do país para o arquipélago.
“Os brasileiros que encontrei tinham basicamente o mesmo perfil. Eram surfistas que viram no tráfico, em especial de cocaína, uma chance de se manter em Bali e viver uma vida de fantasia, pegando ondas, indo a festas e encontrando belas mulheres. A proximidade do Brasil com os mercados produtores de cocaína na América do Sul ajuda no acesso à droga. E, ao contrário dos habitantes de muitos países, os brasileiros viajam normalmente pelo mundo”, argumenta Bonella.
Perfil diferenciado
Outro fator que diferencia os traficantes brasileiros que a australiana encontrou na Indonésia é o perfil social.
“Eles eram todos de classe média, com escolaridade e conhecimento razoável de inglês. Entraram no tráfico pela curtição, não por uma necessidade econômica. Queriam viver tendo do bom e do melhor. Bem diferentes das ‘mulas’ (transportadores de droga), que recebem pouco dinheiro para muito risco. Um dos brasileiros que conheci em Bali podia ganhar uma fortuna com uma viagem bem-sucedida”, conta a australiana.
Um dos grandes exemplos foi um carioca conhecido como “Rafael”, um surfista que durante anos foi uma das principais engrenagens no tráfico de cocaína em Bali e que não fazia muita questão de esconder seus lucros: dava festas homéricas em sua mansão à beira-mar, onde uma das atrações era um trampolim do qual ele saltava de seu quarto diretamente para a piscina.

Bonella esteve na Indonésia no fim de semana e acompanhou através da mídia e de relatos de contatos a execução de Marco Archer. Embora faça questão de criticar a opção do brasileiro pelo tráfico, a australiana disse ter ficado chocada com o desfecho de um dos personagens mais citados em Nevando em Bali –numa das passagens, Bonella conta que Archer dominava o fornecimento de maconha em Bali e tinha até registrado a marca de um tipo de erva que vendia, a Lemon Juice.
“Visitei Marco na prisão durante a pesquisa para o livro. Sabia o que ele estava fazendo e de maneira nenhuma endosso o tráfico. Mas ele era carismático e até cozinhou na prisão para mim, e parecia ter muitos amigos na Indonésia, pois recebi uma série de mensagens lamentando sua morte. Sou pessoalmente contra a pena capital, em especial a tortura psicológica que foi Marco ter vivido mais de dez anos com a possibilidade de execução pairando sobre sua cabeça.”
Numa das visitas, Bonella foi apresentada a Rodrigo Gularte, o outro brasileiro condenado à morte e cuja execução poderá ocorrer ainda este ano. Foi no livro da australiana que veio à tona uma suposta tentativa de suicídio do brasileiro após o anúncio da sentença, em 2005.
“Não pude comprovar, mas me pareceu claro que Rodrigo tinha sido afetado de maneira bem diferente de Marco”, disse.
‘Mais perigoso’
A australiana disse não acreditar que a pressão internacional sofrida pela Indonésia nos últimos dias, inclusive com a retirada dos embaixadores de Brasil e Holanda (que também teve um cidadão executado no fim de semana), poderá mudar o destino do brasileiro e dois australianos também no corredor da morte.
“Não me parece que os protestos vão alterar a política de Joko Widodo (o presidente da Indonésia). Há um forte sentimento antidrogas entre a população local”, avalia.
“Os traficantes devem estar assustados, mas o tráfico não vai parar. Há muita demanda, até porque a Indonésia é usada como centro de distribuição das drogas para outros países asiáticos e mesmo a Austrália. Só que agora os envolvidos sabem que a situação ficou ainda mais perigosa”, opina Bonella.