Suíça quer extraditar Marin e mais 6 cartolas da Fifa para os EUA

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 O governo suíço já solicitou às autoridades americanas para formalizar o pedido de extradição do ex-presidente da CBF José Maria Marin, 83, e dos outros seis cartolas presos na quarta-feira (27).

Segundo informou o Departamento de Justiça à Folha nesta sexta-feira (29), a partir de agora, está valendo prazo de 40 dias para os Estados Unidos enviarem o pedido.

Se a solicitação não chegar nesse período, todos serão soltos, de acordo com as regras suíças. Marin e os seis dirigentes foram presos a pedido das autoridades dos Estados Unidos que os acusam de corrupção num esquema que envolve pelo menos US$ 100 milhões.

Os sete continuarão presos à espera da resposta americana sobre a extradição. De acordo com a Suíça, ex-presidente da CBF só poderá apelar de uma eventual decisão pela transferência depois de o governo local tomar essa decisão _período em que também ficará detido. O processo pode levar seis meses. Se a Suíça negar a extradição, Marin será liberado.

As autoridades suíças informaram ainda à reportagem que todos os sete detidos se recusaram a serem transferidos imediatamente para os Estados Unidos _na quarta, a informação era de que um deles teria aceito a proposta, mas o nome não fora revelado. Ou seja, agora é oficial que o cartola brasileiro realmente negou a possibilidade de seguir para os EUA.

Hoje vice-presidente da CBF, Marin está detido numa cela individual, em um presídio normal na região de Zurique, separado dos demais cartolas. Até agora, de acordo com as autoridades, ele não apresentou problemas de saúde.

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