Bárbara Soeiro é escolhida para receber o Prêmio Imprensa em Brasília

barbara soeiro

 

A vereadora Bárbara Soeiro (PSC), foi selecionada para receber, no próximo dia 10 de maio, em Brasília, o Prêmio Imprensa, concedido pela empresa Quality TV & Jornais a políticos e instituições de cunho social, cujo trabalho justifiquem a referida homenagem. Este ano, foi escolhido um seleto grupo de apenas 45 homenageados em todo o mundo.

“Foi uma surpresa e ao mesmo tempo uma grande honra, ter sido indicada para esta premiação”, ressalta a vereadora, ao assinalar que dentre as ações que culminaram com tal reconhecimento, está o projeto de lei de sua autoria, que cria o Banco Mundial de Prótese Mamária, visando beneficiar as pacientes que necessitem de cirurgia reparadora de mama, resultante do tratamento de câncer.

“Destaco que essa premiação é extensiva a todos os meus colegas de parlamento, que me ajudam nessa jornada. Posso também destacar outro projeto de minha autoria, o que garante ao ex-jogador profissional de futebol, o ingresso gratuito nos estádios em dias de jogos. É projeto de largo alcance, uma vez que foram elas que propiciaram muitos espetáculos, alegrando a torcida de seus clubes e a maioria, quando deixam a profissão, muitas vezes passam por privações financeiras”, acrescenta Bárbara Soeiro.

De acordo com a vereadora, projetos como os acima citados e outro, o que institui a gratuidade do sepultamento a falecidos que recebiam até um salário mínimo ou possuíam renda familiar de menos de dois salários mínimos, nos cemitérios públicos da cidade de São Luís, devem ter sido as ações que resultaram nessa premiação.

“Deus me colocou no caminho do meu marido, o ex-vereador Albino Soeiro, um comunicador por excelência e um político por convicção, homem muito inteligente e sensível. Complementamo-nos e, quando me elegi para este mandato, cheguei à Câmara Municipal com o pensamento voltado para as camadas menos favorecidas. Sou autora de várias proposituras nesse sentido e o resultado está aí, com o reconhecimento nacional, através do Prêmio Imprensa”, acrescenta a parlamentar.

Afirma ainda a vereadora, que o prêmio, além de ser extensivo aos colegas, é, na realidade, dividido com o marido, Albino Soeiro, por tudo o que ele representa em sua jornada política. Diz que ele é o seu inspirador em sua luta no parlamento da capital maranhense.

Bárbara Soeiro frisa ainda que seu mandato tem um olhar voltado para a valorização da mulher, lembrando um projeto de sua autoria, que estabelece o percentual de 20% de cargos na Mesa Diretora da Câmara a serem preenchido por vereadoras.

É uma proposta que está em tramitação nas comissões temáticas e que realmente valoriza a luta da mulher no Parlamento. Ela finalizou agradecendo a Deus, ao povo e à família, em função de ter sido agraciada com tão destacada

 

Sarney Filho vai ao “beija-mão” de Temer e nega convite para ministério

sarney filho

 

O deputado federal  Sarney Filho (PV/MA), esteve ontem no “beija-mão” de Temer, na casa do vice-presidente Michel Temer. Cercado por jornalista na saída, negou convite para assumir o Ministério do Meio Ambiente, cargo que ocupou no primeiro governo de Lula.

Há quem diga que a história não seria bem assim…

 

Impeachment impulsiona debandada de prefeitos do PT

Levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo junto ao TSE mostra que, a seis meses das eleições municipais, de cada cinco prefeitos do PT eleitos em 2012, um deixou o partido

Um levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo junto ao Tribunal Superior Eleitoral mostra que, a seis meses das eleições municipais, de cada cinco prefeitos do PT eleitos em 2012, um deixou o partido. A debandada para outros partidos foi impulsionada pela possibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff e pela janela partidária aberta em março. Ao todo, dos 638 prefeitos petistas, 135 pediram desfiliação ou foram expulsos da sigla. O número também abarca gestores que renunciaram ou foram cassados.

 

Em São Paulo, dos 73 prefeitos petistas, 35 migraram, enquanto no Paraná foram 18 dos 40. No Rio de Janeiro, só quatro dos 11 prefeitos eleitos mantiveram-se no partido. Os três estados concentram as maiores perdas da sigla, mas o movimento não se restringe às regiões governadas pelo PMDB e pelo PSDB, e afeta também Bahia e Minas Gerais, estados comandados por petistas.

 

No Mato Grosso do Sul, a prisão do senador Delcídio do Amaral, em 25 de novembro do ano passado, estimulou a debandada no estado: oito dos 13 prefeitos deixaram a legenda. A maior parte das desfiliações ocorreu neste ano.

O levantamento mostra que entre outubro e abril, o número de desfiliações quase dobrou. Na pesquisa realizada em outubro, 69 prefeitos eleitos em 2012 pelo PT haviam abandonado o partido. Naquela época, os fatores determinantes para esse movimento eram a grave crise econômica e os desdobramentos das investigações da Operação Lava Jato.

O cenário de debandada de prefeitos no entanto não preocupa o secretário de organização nacional do PT, Florisvaldo Souza. “Temos um golpe em curso. Não estamos preocupados com quem saiu, mas sim com quem ficou e vai defender a democracia e nosso legado”, afirmou o secretário, para quem a maioria dos prefeitos que migraram não possuía raízes no partido. “São pessoas que vieram na onda e na onda saíram. Estão mais interessadas em objetivos eleitorais do que programático”, avalia Florisvaldo.

Violonista João Pedro Borges visita Comitê de Imprensa da Câmara

Ademar Monteiro, Herberth Pereira (Betinho), Aldir Dantas, Djalma Rodrigues, a vereadora Bárbara Soeiro e João Bentivi

Ademar Monteiro, Herberth Pereira (Betinho), Aldir Dantas, Djalma Rodrigues,  João Pedro Borges, a vereadora Bárbara Soeiro e João Bentivi

O destacado violonista maranhense João Pedro Borges esteve em visita de cortesia ao Comitê de Imprensa da Câmara Municipal de São Luis, onde conversou demoradamente com alguns vereadores e com jornalistas e radialistas.

Falou de sua carreira, de seus planos para o futuro e também abordou o cenário político nacional, principalmente em relação à possibilidade de impeachment da presidente Dilma.

39 senadores são a favor de saída definitiva de Dilma da Presidência

impechment

MARIANA HAUBERT

DÉBORA ÁLVARES

LEANDRO COLON

DE BRASÍLIA

 

Ainda que o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff seja dado como certo até por senadores governistas, levantamento feito pela Folha mostra que ainda não há votos suficientes no Senado para a saída definitiva da petista.

Enquanto 50 senadores confirmam que votarão pela admissibilidade do processo de impeachment, apenas 39 dizem que apoiarão o impedimento definitivo de Dilma.

“Não podemos ignorar que a Câmara deu autorização ao Senado para abrir o processo com 367 assinaturas, mas temos que analisar a fundo o mérito da questão para decidir se ela cometeu ou não crime de responsabilidade”, afirmou o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que declarou voto a favor da admissibilidade, mas não decidiu sobre o julgamento final.

Com a aceitação do processo pelo Senado, em votação prevista para 12 de maio, Dilma será afastada do cargo por até 180 dias e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), assumirá o comando do país.

Para tanto, seria preciso, com a presença de todos os 81 senadores, o oto de 41 deles –ou seja, já haveria pelo menos nove votos a mais hoje.

Nesse período, a comissão especial do impeachment fará a análise do processo da presidente afastada e poderá, entre outros passos, realizar diligências, ouvir testemunhas, dar a possibilidade de a defesa se manifestar.

No caso de a comissão não encerrar os trabalhos no período de afastamento (180 dias), Dilma poderá reassumir o cargo.

“O deputado atua mais ou menos como um promotor, que oferece a denúncia. Nós somos juízes e, até para dar esse caráter de foro, de corte, é preciso que haja isenção dos dois lados, e o que se espera de um juiz é que ouça a defesa primeiro”, afirmou Roberto Rocha (PSB-MA).

Já para Dilma perder de vez o mandato são necessários 54 votos –neste caso, segundo enquete da Folha, faltariam no momento ainda 15 para atingir esse patamar.

Onze senadores não quiseram declarar seus votos sobre essa etapa e sete disseram que estão indecisos. Três não responderam à reportagem.

“Precisamos de mais tempo para analisar os documentos. Não dá para prejulgar”, afirmou o senador Omar Aziz (PSD-AM), a favor do afastamento de 180 dias.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse que tem posição definida, mas prefere não declará-la para evitar questionamentos.

 

Caminhão derruba muro de escola pública e causa morte de aluna de 10 anos

muro

Uma estudante identificada como Raíssa de Sousa Silva, de apenas 10 anos, morreu no fim da tarde desta sexta-feira (22), no município de São João dos Patos, a 540 km de São Luís, após parte do muro da Unidade Integrada 31 de Março ter desabado.

Segundo informações do delegado plantonista da 12ª Delegacia Regional de São João dos Patos, José Jailson da Silva, o acidente fatal aconteceu após o motorista reconhecido como Genival Carvalho de Sá, 39, ter realizado uma manobra no carro de som no qual ele conduzia. O veículo estava dando suporte aos alunos durante a realização de uma gincana escolar. O delegado acrescenta que após a traseira do veículo ter colidido com parte do muro da escola a estrutura caiu e atingiu a menina.

“Estava acontecendo uma gincana nesta unidade escolar e o motorista estava se preparando para dirigir para os alunos. No momento em que ele realizava uma manobra a traseira do carro bateu no muro e a Raíssa que estava encostada no muro dentro da escola acabou sendo atingida e morreu na hora”, relatou o delegado.

Ainda conforme o delegado, além de Raíssa foi atingida também pelo o muro da escola a adolescente Brenda Gomes da Silva, 14, e Miriane Gonçalves do Rosário, 16, que atualmente está grávida. Ambas estudam na Unidade Integrada 31 de Março e não sofrem risco de morte, de acordo com o delegado.

“Nessa situação também saíram feridas a Brenda Gomes da Silva e a Miriane Gonçalves do Rosário porque na verdade eram elas três que estavam encostadas no muro. A Brenda pelo o que eu já apurei foi levada para o hospital na cidade de Presidente Dutra. Ela teve lesões mais graves, mas já está bem e a Miriane que está grávida foi levada mesmo para o hospital daqui de São João dos Patos. Ela foi liberada hoje e tanto ela como o bebê estão bem”, revelou o delegado.

O delegado José Jailson da Silva afirma que Genival Carvalho de Sá não tem passagem pela a polícia e irá responder o processo em liberdade, já que ele prestou socorro às vítimas. Ele irá responder pelos crimes de homicídio culposo, que não tem intenção de matar, e lesão corporal grave.

“Ele foi qualificado e interrogado e vai responder em liberdade porque como ele prestou socorro às meninas a lei nesse caso o autoriza a responder todo o processo em liberdade”, finalizou o delegado.

O corpo de Raíssa de Sousa Silva foi sepultado no fim da manhã deste sábado (23) no Cemitério São Sebastião, em São João dos Patos.

 

E-mail pra Dona Bibi

email-para-dona-bibi

Olá, Bibi, muito bom dia! Vamos acordar cedo mulher, porque hoje tem muita coisa nova só daqui ó. A votação da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma, acontecida no último domingo, na Câmara Federal, foi como teu pretinho aqui anunciou, em clima de final de Copa do Mundo.

Teve família reunida em churrasco, grupos acompanhando em bares restaurantes e o escambau. Mas legal mesmo foi a performance dos nobres deputados federais. A maioria encaminhou voto a favor do “impedimento” evocando a mãe, os filhos, a avó, o avô e outros..

Pelo menos uns dez parlamentares, após saírem do plenário, encontraram uma forma de encaminhar a mesma mensagem às amantes. Pelo menos foi o que relatou uma garota de programa, em entrevista à Folha de São Paulo.

E a bela jovem foi mais além, ao anunciar que ela e suas colegas ficaram no prejuízo neste dia porque os deputados levaram as esposas. Acostumada ao clima em Brasília, ela disse que, se não fosse isso, os bordéis ficariam lotados.

O resultado da Câmara Federal indica o que acontecerá no Senado, onde o placar já aponta 47 votos a favor da saída da presidente, contra apenas 20 favoráveis a ela. E o PT, que prometeu incendiar o Brasil, começa a se acalmar, embora o MST, movimento que vive às custas das tetas governamentais, garante muito barulho para inviabilizar o provável governo do atual vice-presidente Michel Temer.

Ah, Bibi e dona Dilma fez e aconteceu, dizendo que ia denunciar tentativa de golpe no Brasil, durante encontro na ONU, acontecido na sexta-feira. Recuou ao ouvir depoimentos de ministros do STF e de congressistas. Ora bolas, se a ação dela acontece no Parlamento, após o Judiciário determinar as regras, então que golpe é esse?

Se a mulher é reprovada por 90 por cento do povo, é rejeitada no Congresso e a ladroagem no governo é reconhecida pelo STF, então estaria existindo, aí, um novo modelo de golpe. Golpe mesmo quem sofreu foi o povo brasileiro, que enfrenta a maior crise de sua história, por conta da sanha gananciosa do governo petista, que acabou com o Brasil, através da corrupção. Vamos agora às mais interessantes, morena.

*

O ex-quase futuro ministro da Casa Civil, o Lula, já admite que não pretende mais lutar pelo cargo, já que sua nomeação está sub judice, esperando decisão do STF.

*

O homem caiu na real, após a acachapante derrota da Dilma na Câmara Federal. Ele passou quase um mês, homiziado num hotel de luxo (quem pagou?) em Brasília, tentando virar o jogo. Não conseguiu um voto sequer.

*

Com medo de ser engaiolado na Papuda, ou em Curitiba, a exemplo de vários colegas petistas, Lula já está é articulando pedir asilo político na Itália.

*

Interessante o comportamento dos deputados federais Pedro Fernandes (PTB), Aluísio Mendes (PTN) e João Marcelo (PMDB). Os três formaram o grupo dos 8 parlamentares da bancada maranhense que votaram a favor da presidente Dilma.

*

O PC do B do Maranhão e o governador Flávio Dino, defensores da presidente Dilma decidiram homenagear o grupo dos 8. Aí os três citados acima rejeitaram a homenagem.

*

Hum, hum, hum. O que teria acontecido após a votação? Teriam sido chamados na chincha pelo velho morubixaba da política do Maranhão. Muito estranho tal comportamento do trio parlamentar.

*

Ah, morena, ficou complicada a situação do deputado Waldir Maranhão (PP), primeiro vice-presidente da Câmara Federal e que perdeu o comando do partido do Maranhão por ter votado a favor da presidente Dilma.

*

Negócio é o seguinte: O Waldir assim como os demais integrantes da bancada do PP, recebeu determinação do comando nacional da sigla para votar pelo impeachment. Por conta disso, chegou a anunciar esse posicionamento.

*

Só que, às vésperas da decisão, voltou atrás e anunciou que votaria contra o impedimento. Confirmou essa última votação e votou sob estrepitosa vaia do plenário e das galerias.

*

Na véspera do feriadão, nova vaia. Desta feita, quando chegou ao aeroporto Hugo da Cunha Machado, em São Luís. Que constrangimento!

Finalmente a Câmara Municipal de Anajatuba decidiu acatar denúncia que pode levar à cassação do prefeito afastado Hélder Aragão. Pelo visto, os vereadores da cidade criaram coragem.

*

Dizem as más línguas, que o nobre deputado Waldir Maranhão teria votado de olho no Ministério da Educação. Estranho foi ele, antes de anunciar o voto, se dirigir ao presidente da Câmara Eduardo Cunha e jurar fidelidade eterna.

*

Olha Bibi, o grande problema no Brasil, com a saída da Dilma e entrada do Michel Temer e sua patota do PMDB, é que parece aquela máxima de “sair do fogo e cair na frigideira”.

*

Para que tenhas uma ideia, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ainda não foi cassado por conta de uma série de manobras regimentais, algumas delas executadas pelo Waldir Maranhão.

*

Já o presidente do Senado, Renan Calheiros, está atolado até o pescoço no STF. Tempos atrás, teve de renunciar ao mesmo cargo que ocupa atualmente, para escapar do processo de cassação e não ter os direitos políticos suspensos.

*

Da patota que derrotou a Dilma na Câmara, tem pouca gente séria. Da bancada do PP, tem um feixe e uma carrada de enrolados na Lava Jato. O mesmo se sucede com outras siglas.

*

Só para teu consumo, nesta sexta-feira, o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), do deputado Felipe Maia (DEM-RN), seu filho, e de mais 14 pessoas em inquérito que investiga um “complexo” esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.

*

A decisão é do ministro Luís Roberto Barroso, que atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República. Além dos dois políticos e empresas ligadas a eles, a medida atinge ainda outros familiares do senador, assessores, como seu motorista e chefe de gabinete, e servidores públicos. Os sigilos serão afastados entre 2010 e 2015.

*

Agripino é alvo de um inquérito que apura se o parlamentar negociou o pagamento de propina da empreiteira OAS durante a construção da Arena das Dunas, estádio em Natal usado na Copa do Mundo de 2014.

*

E o Agripino desfila pelo Congresso defendendo a moralidade no serviço público. É como se fosse a dona do cabaré lutando pela virgindade. É assim a classe política no Brasil, minha fofa.

*

Com essa, foi ficando por aqui, torcendo para que não haja retrocesso e possa voltar no próximo domingo.

*

Beijão desse filhote  que jamais te esquecerá

Djalma

Neste sábado: 4 anos da morte do jornalista Décio Sá e nenhum mandante condenado

´José e Gláucio Alencar: pai e filho mandaram matar Décio

´José e Gláucio Alencar: pai e filho mandaram matar Décio

(O Estado)

Neste sábado, 23, completa 4 anos o assassinato do jornalista, blogueiro e repórter de O Estado Décio Sá, mas a Justiça ainda não tem data prevista para julgar os mandantes desse crime, os agiotas José Alencar Miranda de Carvalho, Gláucio Alencar Pontes de Carvalho e José Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha.Até o momento, somente foram julgados e condenados o executor do crime, Jhonatan de Sousa Silva, em fevereiro de 2014, com uma pena de 27 anos e 5 meses, e Marcos Bruno Silva de Oliveira, no último dia 13, com 18 anos e 3 meses em regime fechado.
A cúpula do Tribunal de Justiça, em dezembro do ano passado, acabou despronunciando a participação dos outros envolvidos nesse caso – Fábio Aurélio Saraiva Silva, o Fábio Capita; Fábio Aurélio do Lago e Silva, o Bochecha, e os investigadores da Polícia Civil Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros, pela ausência de provas contra eles. Os magistrados anularam também o processo judicial em que Elker Farias Veloso era apontado como participante direto na morte do jornalista. O crime ocorreu no dia 23 de abril de 2012, no bar Estrela do Mar, na Avenida Litorânea.
O caso está tramitado na 1ª Vara do Tribunal do Júri, segundo o juiz titular da vara, Osmar Gomes. José Alencar, Gláucio Pontes e José Sales só poderão ser julgados após a apreciação pela Corte do Tribunal de Justiçado do recurso impetrado pelos indiciados. “Ainda não temos data precisa para julgar os demais envolvidos nesse crime, pois, o processo está ainda em fase de recurso no Tribunal de Justiça. Assim que ele retornar ao fórum, será marcada a data do julgamento”, declarou o juiz.
O promotor Benedito Coroba disse que, no decorrer deste semestre, poderá ter ciência sobre o andamento do processo. “Devemos estar sempre a par do andamento desse tipo de processo para que possam ser cumpridos os prazos estimados por lei”, falou Coroba.

Outros julgamentos
Em se tratando do réu Marcos Bruno, o juiz explicou que ele foi condenado a 18 anos e 3 meses pelo corpo de jurados pelos crimes de formação de quadrilha e participação no assassinato de Décio Sá. Os jurados acataram a tese do Ministério Público de que Marcos Bruno teria sido o piloto da motocicleta que concedeu fuga ao réu confesso, Jhonatan de Sousa Silva.
O julgamento ocorreu no último dia 13, no Fórum Desembargador Sarney Costa, no Calhau, foi presidido pelo juiz Osmar Gomes e contou ainda com a participação dos promotores Luis Carlos Duarte, Benedito Coroba e Rodolfo Reis. A defesa do réu foi feita pelos advogados Pedro Jarbas e José Berilo. Essa foi a segunda vez em que Marcos Bruno sentou no banco dos réus para ser julgado por esse crime.
O primeiro julgamento ocorreu em fevereiro de 2014, e ele chegou a ser condenado a 18 anos e 3 meses de reclusão, mas recorreu da sentença ao Tribunal de Justiça (TJ) e a 2º Câmara Criminal, alegando que o áudio gravado durante essa sessão apresentou defeito, anulou a pena. Nessa sessão de julgamento também foi julgado Jhonatan Silva que acabou condenado.

Entenda o caso
A morte do jornalista e blogueiro Décio Sá, segundo a polícia, teria sido motivada pela postagem que ele havia feito em seu blog sobre o assassinato do empresário Fábio Brasil, em Teresina, no dia 31 de março de 2012, e por ter apontado como mandantes José de Alencar Miranda Carvalho e Gláucio Alencar Pontes de Carvalho. No decorrer da investigação, a polícia acabou descobrindo que 41 prefeituras do interior do Maranhão estavam nas mãos de agiotas, entre eles José Alencar e Gláucio Pontes.
O executor do jornalista, o réu confesso Jhonathan de Sousa Silva, confirmou à polícia a participação de José Miranda e do seu filho, Gláucio Alencar, como mandantes do crime, embora ele tenha negado essa informação durante o júri ocorrido em fevereiro de 2014. A participação de Júnior Bolinha no caso foi confirmada também por criminoso.
Ele declarou à polícia, durante o inquérito policial, que foi procurado por Júnior Bolinha para assassinar tanto o empresário Fábio Brasil quanto Décio Sá e por “serviço” receberia algo em torno de R$ 100 mil, mas após matar o jornalista recebeu apenas R$ 15 mil. Segundo a polícia, Gláucio Alencar, José Miranda e Júnior Bolinha tiveram uma série de encontros com Jhonatan de Sousa Silva em uma residência no Parque dos Nobres, em São Luís, onde o pistoleiro estava hospedado com a família antes da morte de Décio Sá.

Denúncia
A Polícia Civil investigou o caso e, após a conclusão do inquérito encaminhou para a Justiça, cabendo a tramitação na 1ª Vara do Tribunal do Júri. Em agosto de 2013, o Ministério Público denunciou 12 pessoas pelo crime, mas o juiz Osmar Gomes dos Santos pronunciou 11 para irem a júri popular: Jhonathan Silva, Marcos Bruno Silva, Shirliano Graciano, José Raimundo Sales, Elker Farias, Fábio Aurélio, Gláucio Alencar e José de Alencar (pai de Gláucio), além dos policiais Fábio Aurélio, Alcides Nunes e Joel Durans Medeiros. Todos acusados pelos crimes de homicídio e formação de quadrilha.
Os pronunciados recorreram da decisão de pronúncia ao Tribunal de Justiça (TJ) do Maranhão. A 2ª Câmara Criminal do TJMA despronunciou Fábio Aurélio, os policiais civis Alcides Nunes e Joel Durans; o capitão da Polícia Militar, Fábio Saraiva e Shirliano Graciano. No caso de Elker Farias Veloso (que se encontra preso em Minas Gerais, por outro crime), o colegiado decidiu pela anulação desde o oferecimento da denúncia, por ausência de individualização de sua conduta.
Já Gláucio Alencar, José de Alencar Miranda Carvalho (pai de Gláucio) e José Raimundo Júnior, o Júnior Bolinha, o TJ manteve o pronunciamento para serem submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri. Os acusados recorreram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e aguardam decisão. Os três estão presos e acusados dos crimes de homicídio e formação de quadrilha. l

Números

2

É o número acusados pela morte do jornalista Décio Sá que já foram julgados e condenados pela Justiça

3

É o número de indiciados pelo assassinato do jornalista que ainda não tem data para serem julgados

7

É o número de indiciados pela morte de Décio Sá que foram despronunciados da acusação pelo juiz Osmar Gomes

frase

“Ainda não temos data precisa para julgar os demais envolvidos nesse crime, pois o processo está ainda em fase de recurso no Tribunal de Justiça”

Osmar Gomes – juiz titular da 1º Vara do Tribunal do Júri

Saiba Mais

Situação dos indiciados pela morte de Décio Sá

Jhonatan de Sousa Silva – Foi preso dia 5 de junho de 2012 em uma chácara em São José de Ribamar, por tráfico de drogas. No dia 18 de dezembro do ano passado, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) decidiu aumentar a sua pena para 27 anos e 5 meses (um acréscimo de 2 anos e dois meses).

Marcos Bruno da Silva Oliveira: Segundo a polícia, o “piloto de fuga” que deu fuga a Jhonatan de Sousa Silva. Ele foi julgado mais uma vez pelo juiz Osmar Gomes e condenado a 18 anos e 3 meses de cadeia.

Gláucio Alencar Pontes Carvalho – Tem 36 anos e é filho de José Miranda. Ele e o pai são empresários do ramo de merenda escolar e forneciam para prefeituras do Maranhão, do Pará e do Piauí. São os agiotas acusados de financiar por R$ 100 mil a morte do jornalista Décio Sá.

José de Alencar Miranda Carvalho – Agiota ainda sem data para ser submetido a júri popular pelos crimes de formação de quadrilha e homicídio qualificado.

José Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha, de 39 anos. É empresário do ramo de automóveis. Segundo a polícia, ele foi o intermediário do assassino Jhonatan de Sousa com Gláucio e José Miranda. Também será submetido a júri popular, mas o Poder Judiciário ainda não informou o dia do julgamento.

Fábio Aurélio Saraiva Silva, o Fábio Capita – Era subcomandante do Batalhão de Choque da PM-MA. Para a polícia, ele forneceu a Júnior Bolinha, de quem é amigo de infância, a pistola ponto 40 usada para executar Décio Sá. O Poder Judiciário o despronunciou do crime pela ausência de provas.

Fábio Aurélio do Lago e Silva, o Buchecha, de 32 anos. Trabalhava para Júnior Bolinha. Ele teria ajudado na operacionalização do assassinato de Décio Sá. Também foi despronunciado pelo crime.

Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros – Investigadores da Seic, que teriam dado suporte a Gláucio e José Miranda. Também foram despronunciados pelo crime.

Ronaldo Ribeiro – Advogado ligado a Gláucio e José Miranda era apontado como braço jurídico do grupo de agiotas, mas foi despronunciado pelo juiz Osmar Gomes.

Elker Farias Veloso, o Diego, de 27 anos, preso em MG. Ele foi indiciado e denunciado por dar apoio logístico a Jhonatan Silva. No julgamento do recurso dos acusados, foi anulado o processo judicial em que ele era apontado como participante direto na morte de Décio Sá.

Shirliano Graciano de Oliveira, o Balão, de 27 anos, teria ajudado na operacionalização do assassinato de Décio Sá, mas foi despronunciado pelo crime.

Neguinho Barrão – acusado ainda não localizado pela polícia. A defesa de Marcos Bruno alegou que seria ele o homem que deu fuga a Jhonatan Silva no dia do crime.

Mais

Por volta das 17h30 deste sábado vai ocorrer uma missa, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, localizada no bairro do Monte Castelo, para lembrar o 4º aniversário da morte de Décio Sá.

 

Em defesa de Dilma: Ator da Globo cospe na cara de casal em restaurante

 

O ator José de Abreu afirmou ter sido ofendido por um casal “coxinha” e respondeu cuspindo no rosto deles, na noite desta sexta-feira (22), durante um jantar em São Paulo. O global, defensor do PT e da presidente Dilma Rousseff, escreveu no Twitter ter sofrido “agressão gratuita” durante 30 minutos enquanto jantava em um restaurante japonês ao lado de sua mulher. O casal foi chamado por José de Abreu de “coxinha” (apelido para quem é contrário à ideologia de esquerda), “fujão”, “covarde” e “fascista”.

Ao UOL, José de Abreu explica a briga e o cuspe. O ator, recém-chegado do Japão, veio a São Paulo para participar do “Domingão do Faustão”, neste final de semana. Segundo ele, o casal o chamou de “ladrão” e sua mulher, Priscila Pettit, de “vagabunda”. Ele ameaçou chamar a polícia, porém voltou atrás em consideração ao amigo, dono do restaurante.

“Ele estava sentado na mesa do lado, ficou meia hora incomodando a minha mulher e ela não queria me dizer, chamando-a de ‘ladra, vagabunda da lei Rouanet’. Minha mulher nunca fez nada com a lei Rouanet, estuda Cinema, está começando uma carreira, é advogada, não tem nada a ver com lei Rouanet, nunca usou na vida. Depois ele falou: ‘É muito fácil comer em um restaurante japonês com o dinheiro do povo brasileiro, petista ladrão’. ‘Você está maluco, moleque? Do que você está falando?’ Ele começou a me chamar de ‘ladrão’ e eu chamei o gerente, meu amigo: ‘Esse cara está me importunando, é um louco’. Ele começou a dizer que eu era ‘ladrão da lei Rouanet’ e cuspi na cara dele. A mulher dele falou que minha mulher era ‘ladra da lei Rouanet’ e cuspi na cara dela também. ‘Falei: ‘Vai reagir? Vem me bater, vem! Faça alguma coisa, covarde fascista!’ Ele não fez nada”, afirma o ator.

“As pessoas estão loucas. Nunca me aconteceu isso, todo mundo no restaurante me defendeu, me levaram para fora porque fiquei muito nervoso. É f… Como ele chama um cara de 70 anos de ‘ladrão’ e minha mulher de ‘vagabunda’? Eu sou um cidadão brasileiro, pagador de impostos, trabalho desde os 14 anos, meu único rendimento é a Globo. Fiz uma lei Rouanet no neu nome na minha vida. Poderia fazer quantas quisesse, mas não faço, vivo da Globo. É um absurdo isso”, completa José de Abreu.

O fato lembra o que aconteceu no último domingo, durante a votação da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma, quando o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) cuspiu em Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e foi revidado pelo filho dele, Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), no Congresso Nacional. Internautas reprovaram a atitude de José de Abreu.

Leia abaixo o desabafo do ator no Twitter:

“Acabei de ser ofendido num restaurante paulista. Cuspi na cara do coxinha e da mulher dele! Não reagiu! Covarde. Advogado carioca… O covarde perdeu a linha, deve ter cagado nas calças. Cuspi na sua cara, na cara da mulher dele e ele não reagiu. Covardes fascistas. Adorei o entrevero com o coxinha. Fujão covarde levou uma cusparada na cara e a mulher levou outra. Fascistas são tratados assim. Fascistas são tratados assim: com cuspe na cara! Dele e da mulher. Agressão gratuita sem o menor motivo! ‘Vota no PT e vem comer no japonês!’ Babaca idiota! Cusparada na cara. Durante meia hora ofenderam minha esposa e ela não me disse nada. Na hora de ir embora ele se levantou e começou a discursar. Cuspi na cara! A mulher falou Rouanet e levou outra cusparada. Reagiram? Nada. Covardes devem ser tratados assim. Chamei o fascista de covarde e ele não reagiu. Talvez esperasse a cumplicidade dos frequentadores. Nem a mulher ele defendeu. Só não chamei a polícia em respeito ao dono e ao chefe de cozinha do restaurante que são meus considerados…”

Post do ator após incidente.

 

 

 

 

 

 

 

 

Superplanilha da Odebrecht tem 316 políticos na lista da corrupção

odebretch

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki determinou a abertura de um procedimento para que a Procuradoria-Geral da República apure a superplanilha da Odebrecht com supostos pagamentos a pelo menos 316 políticos de 24 partidos, que foi encontrada pela Lava Jato.

Relator do esquema de corrupção da Petrobras no Supremo, Teori também decidiu devolver para o juiz Sergio Moro o comando das fases Acarajé, que teve como alvo principal o casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura, e Xepa, que apura suspeitas de propina e lavagem de dinheiro envolvendo a Odebrecht.

A superplanilha foi apreendida na casa do executivo Benedicto Barbosa da Silva Junior, alvo da operação Acarajé, em fevereiro.

O documento detalha o suposto repasse da Odebrecht a ministros, prefeitos, governadores, deputados e senadores para campanhas municipais de 2012 e na eleição de 2014.

Como o documento envolvia autoridades com foro privilegiado, Moro encaminhou os dados ao STF. Agora, Teori abriu um procedimento e vai enviar o documento para que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, faça uma análise.

O Ministério Público vai opinar se há ou não indícios que justifiquem o pedido de abertura de inquérito ao STF contra os políticos citados.

Para Teori, não ficou caracterizado que Moro usurpou competência do Supremo ao desencadear essas duas etapas da Lava Jato, já que elas não alcançaram pessoas com foro privilegiado. O ministro também decidiu que cabe ao juiz do Paraná avaliar os pedidos de revogação de prisão dessas fases.

As investigações da Acarajé tiveram início com a apreensão de documentos que indicam supostos pagamentos de propina com dinheiro desviado da Petrobras para o marqueteiro João Santana e a mulher, Mônica Moura, responsáveis pelas três últimas campanhas presidenciais do PT.

O Ministério Público Federal chegou a oferecer denúncia contra o casal, mas os processos foram encaminhados ao STF. Se a Justiça aceitar, eles se tornam réus. O casal está preso desde fevereiro, e Mônica negocia delação.