PMs são presos no MA como envolvidos em tráfico, homicídio e extorsão

Três policiais militares foram presos em Imperatriz, a 626 km de São Luís, suspeitos de crimes como tráfico de drogas, homicídio e extorsão. Dois deles estão lotados em Imperatriz e outro é da Polícia Militar do estado do Pará. Os três já vinham sendo investigados pelo Serviço de Inteligência da polícia há algum tempo.

O policial militar Breno Duarte Bezerra foi preso na tarde de segunda-feira (29). Ele faz parte da Companhia Independente de Amarante, lotado na cidade maranhense de Buritirana.

A ação conjunta da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa em conjunto com a Delegacia Regional de Imperatriz, desencadeou a operação “Diamante Negro”, que deu cumprimento a este e mais dois mandados de prisão contra os policiais militares Jonh Mike Barros de Sousa, do 3° Batalhão, e Jack Helson Nascimento Assunção, de Paragominas, situado no estado do Pará.

O delegado regional, Eduardo Galvão, informou que as investigações irão continuar e outras prisões podem acontecer. “Estamos fazendo várias investigações. Na realidade isso aqui é um fio da meada que se houver a participação deles em outros crimes que a gente consiga fazer prova. Hoje, além das prisões, nós conseguimos alguns mandados de busca, materiais foram recolhidos nos locais onde foram pedidos esses endereços e conseguimos ligar eles a outros crimes. Outras prisões serão pedidas, não só para esses policiais, mas para quaisquer outras pessoas que possam, por ventura, ser identificadas”, disse.

Na casa do policial Jhon Mike, além das armas de uso, a polícia encontrou outras armas de fogo que serão periciadas. Na semana passada, outro policial foi preso, o soldado Hermano da Companhia Independente de Amarante. Ele esteve no quartel do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), mas foi transferido para a capital, por suspeita de corrupção ativa.

O delegado regional afirmou que esta foi a segunda prisão do soldado Breno Duarte. No ano passado, ele foi preso por suspeita de um duplo homicídio, ocorrido no dia primeiro de setembro. Na ocasião, o policial militar foi liberado e voltou às atividades. “O Breno nessa ocasião foi preso e acusado de um duplo homicídio. Nessa ocasião ocorreu um duplo homicídio e uma tentativa. Uma das pessoas que fora morta nessa semana, uma dessas duas vítimas, é justamente a testemunha dos dois homicídios, morta na mesma semana da prisão dele. A outra pessoa morta na semana em que ele foi preso foi justamente a pessoa que denunciou o crime perante o Ministério Público na semana anterior a prisão do policial”, finalizou.

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