Entrevista/ Vereador Cézar Bombeiro – “Não pode haver interferência do Executivo no Legislativo”

 

Acostumado aos grandes embates e a liderar movimentos grevistas dos servidores do sistema penitenciário, o vereador  Cézar Bombeiro (PSD),  tem um longo histórico de lutas sindicais. Aos 53 anos, e nascido na cidade de Viana, na região da Baixada, Cézar Bombeiro é agente penitenciário e presidente licenciado do Sindicato da categoria.

É, também, diretor da Federação dos Agentes Penitenciários do Brasil, da Federação dos Servidores Públicos do Brasil e do Sindsep/MA. Até conquistar seu primeiro mandato, no ano passado, com 2. 348 votos, disputou vaga na Câmara Municipal em três ocasiões e tentou, também, uma vaga  de deputado federal.

Rechaça alguns colegas que se dizem representantes do bairro da Liberdade, assinalando que é o único membro do Legislativo Municipal  ali residente e destaca suas prioridades neste parlamento. Em entrevista ao Câmara em Destaque, fala de suas propostas, diz não ter candidato a governador para 2018 e aventa a possibilidade de concorrer ao Senado. Vamos à íntegra da entrevista:

CÂMARA EM DESTAQUE- Como é ser vereador em São Luis?

CÉZAR BOMBEIRO – Olha,  de início, não imaginava ser vereador, não pensava ser político, essa história começou a se configurar a partir do momento em que fui eleito presidente da Associação dos Agentes Penitenciários, cargo que exerci em três ocasiões. Depois, passei a presidir  o Sindicato da categoria, onde estou no terceiro mandato e licenciado por conta do mandato. Concorri quatro vezes à Câmara Municipal, sempre com votação crescente. Desta vez, tinha certeza de que ganharia a eleição. Mas ser vereador de São Luis é um desafio, existem os obstáculos, mas isso é próprio da vida política.

CÂMARA EM DESTAQUE – O que lhe garantiu a certeza da vitória desta vez?

CÉZAR BOMBEIRO – O apoio de vários segmentos, como os servidores do sistema penitenciário, da colônia vianense e também dos amigos moradores do bairro da Liberdade, onde resido e onde tenho trabalho de largo alcance social, iniciado muito antes de pensar em ser candidato a vereador. Lá presido uma entidade que ajuda os jovens carentes, oferecendo cursos  técnicos e também pré-vestibular. Essa vitória foi de voto consciente.

CÂMARA EM DESTAQUE – Mas depois de três tentativas, foi uma longa trajetória, não?…

CÉZAR BOMBEIRO – Não resta a menor dúvida. Eu era filiado ao PT, um partido de densidade, com muitos candidatos potencialmente fortes eleitoralmente. Aí passei a perceber que não conseguiria me eleger por essa sigla. Estudei vários partidos, até receber convite do Jean Marry, um bombeiro militar que tem um grande trabalho social e acabei por me filiar ao PSD, onde conquistei o mandato através do voto consciente e voto de simpatia, quando meu nome foi apontado em pesquisas,  figurando no primeiro lugar dentro do partido.

CÂMARA EM DESTAQUE – E com relação à Câmara Municipal, é o que o senhor esperava?

CÉZAR BOMBEIRO – É um conjunto, com cada um dos 31 vereadores defendendo suas bandeiras, seus pontos de vistas, suas ideologias. Mas não estou estranhando muito, não. Sou acostumado às adversidades. É um poder independente e assim deve ser tratado. Não aceito, sob qualquer hipótese a interferência do Executivo no Legislativo. Sou um intransigente defensor da casa ao qual pertenço. No meu mandato ninguém interfere, já falei isso até ao presidente do meu partido. Caso haja alguma fissura entre os dois poderes, afirmo aqui que ficarei do lado dos meus colegas vereadores.

CÂMARA EM DESTAQUE – Nesse primeiro semestre  na Câmara Municipal, quais foram as suas principais propostas?

CÉZAR BOMBEIRO – Como sou da Liberdade, um bairro discriminado e criminalizado, sobretudo pela  imprensa, apresentei algumas proposituras em defesa desse núcleo. A imprensa só foca na Liberdade quando a abordagem é sobre assassinatos, assaltos e tráfico de drogas. As coisas boas passam despercebidas pela mídia.

Pois bem, logo no início dos trabalhos, defendi e continuo defendendo que o poder público libere aos moradores, a titularização  fundiária. É uma bandeira minha em que muita gente quer se enrolar agora. Também estou pedindo a construção de um estádio de futebol e que o Município conclua a  reforma da  quadra de esportes da Praça do Japão.  Me preocupo muito com a questão das drogas, que atinge os adolescentes da Liberdade. Os governos em todas as suas esferas de poder, devem marchar juntos para o combate às drogas, o que vem dizimando parte de nossa juventude.

CÂMARA EM DESTAQUE – De que forma o senhor ajuda o bairro da Liberdade a combater suas mazelas?

 

CÉZAR BOMBEIRO – São várias as maneiras, são várias as formas. Há 10 anos, construí uma casa para atender aos mais carentes lá na Liberdade. Banquei tudo do próprio bolso e através da entidade que dirijo, estarei levando, pelo menos de 15 em 15 dias, médicos, fisioterapeutas, oftalmologistas e outros especialistas, para atendimento ao público.  Digo e repito: Sou o único vereador de São Luis que realmente mora na Liberdade. Quem  diz defender o bairro, geralmente são aqueles que só vão lá de quatro em quatro anos para pedir votos.

CÂMARA EM DESTAQUE – Como agente penitenciário e representante da categoria, o sistema penitenciário retrata o Maranhão atualmente de que forma?

 

CÉZAR BOMBEIRO – Houve uma significativa melhora no sistema penitenciário do Maranhão. Veja que não se houve mais falar em rebeliões, como aconteciam anteriormente. Em 2013, por exemplo, aconteceram 60 mortes, em 2014 foram 28  e todo mundo se lembra daquelas imagens horrendas, de presos sendo decapitados.

E olha que sou um cara crítico, não defendo aqui bandeira política e partidária. Naquele período, fui entrevistado pela ONU e pela OEA, por conta do elevado nível de violência no sistema, que atribuo à incompetência do governo estadual.

CÂMARA EM DESTAQUE – Estamos em plena discussão sobre as eleições de 2018. No seu caso, o senhor permanecerá como vereador ou  tentará voos mais altos?

CÉZAR BOMBEIRO –Estou sendo convidado para disputar uma vaga no Senado. O Maranhão se ressente da falta de senadores preocupados com as causas do Estado. Temos três senadores que pouco aparecem no cenário nacional, que não se impõem e que frustram o povo, frustram o eleitorado. Se tiver uma forte base de apoio, com certeza aceitarei o desafio. Mas é algo incipiente e ainda estou avaliando essa possibilidade. Digo também, que, até agora, ainda nem sei em quem votarei  para governador.

CÂMARA EM DESTAQUE – E com relação à Câmara de um modo geral, sua auto avaliação, a Mesa Diretora, e o presidente Astro de Ogum,  como é que o senhor está observando?

 

CÉZAR BOMBEIRO – Começo pelo presidente Astro. Ele vem se comportando muito bem, tem forte liderança, e isso se reflete até na condução das sessões. Quando ele dirige os trabalhos, o clima é um, quando se ausenta, a sessão não é igual. É um grande líder, trata bem os vereadores e tem   serviço para mostrar. Não vejo colegas criticando o Astro. Quanto aos colegas, a avaliação é de que a Câmara caminha no rumo certo, com cada um deles defendendo seu ponto de vista. Nossa Câmara tem autonomia, apesar das investidas, das tentativas de interferência do Executivo.

 

Primeira-dama de Paço do Lumiar é alvo de atentado e atingida a tiros

A primeira-dama e secretária de Administração, Finanças, Fazenda e Articulação Governamental do município de Paço do Lumiar, Núbia Dutra, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta sexta-feira (28), no bairro Sítio Grande. Núbia foi atingida por tiros nas mãos, rosto e ombros, mas não corre risco de morte.

De acordo com a assessoria de Núbia Dutra, a primeira-dama estava com dois assessores no Sítio Grande, quando avistou um homem agredindo uma mulher, pediu que o veículo fosse estacionado e tentou acalmar a situação. O homem, que apresentava sinais de embriaguez, sacou uma arma e fez vários disparos na direção de Núbia.

Encaminhada a um hospital particular de São Luís, Núbia Dutra será submetida a exames, para saber se terá de fazer intervenções cirúrgicas. O prefeito Domingos Dutra, marido de Núbia, estava concedendo entrevista a uma rádio quando recebeu a notícia e condenou a tentativa de homicídio contra a esposa. Para Dutra, há um “clima agressivo” em Paço do Lumiar.

“A gente ainda não sabe as circunstâncias, mas existe uma campanha de ódio em Paço do Lumiar, contra mim e contra Núbia. Como ela concentra o coração do governo, há uma campanha de blogs, “zapeanos”, estimulando ódio, espalhando mentiras e difamações. Não sei se isso tem alguma ligação (com a tentativa de homicídio), é preciso que a polícia investigue. Agora a gente tem que andar com segurança, porque a gente corre risco nesse clima nocivo”, desabafou o prefeito.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP), por sua vez, determinou o início das investigações sobre o ocorrido. Segundo informações preliminares, o autor dos disparos seria um sargento da Polícia Militar.

Neusilene Núbia Feitosa Dutra, de 55 anos, foi candidata a vereadora nas Eleições 2016 e recebeu 427 votos, mas não foi eleita. Antes disso, em 2012, a primeira-dama e secretária ficou em terceiro lugar na eleição para a prefeitura de Paço do Lumiar, com 5.184 votos.

 

Índia é assassinada a facadas no interior do Maranhão

 

Na noite dessa quarta-feira (26), uma índia da etnia Guajajara, identificada como Jaqueline Lopes de Sousa Guajajara, foi assassinada a facadas. O crime foi praticado por volta das 3h, da madrugada, no bairro Industrial, periferia de Amarante.

 

De acordo com informações policiais, os suspeitos do crime é um casal conhecido como Maique e Pequena, que residem no bairro onde o assassinato foi praticado. Após cometer o delito, o casal fugiu e ainda não foi localizado.

O crime teria ocorrido após uma discussão em um bar, nas proximidades do campo de aviação. A vítima teria sido perseguida pela dupla, que estava numa moto, e atacaram a índia com várias facadas. Além das facadas, Jaqueline foi agredida a golpes de capacete. Outras pessoas que estavam no local, também teriam sido agredidas, segundo a polícia.

A indígena ainda foi socorrida por populares e encaminhada para o Hospital Municipal de Amarante, mas não resistiu aos ferimentos e morreu logo em seguida. O corpo de Jaqueline foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz, para os procedimentos cabíveis.

Temos que responder ao fenômeno Jair Bolsonaro, diz pensador…

Para Ruy Fausto, o fracasso das ideias progressistas e democráticas defendidas por partidos de esquerda tem levado jovens e até formadores de opinião a se encantar com as ideias ultraconservadoras do capitão do Exército que pretende ser presidente do Brasil

O filósofo paulista Ruy Fausto, da Universidade de São Paulo, apontou um diagnóstico sombrio para o país nas eleições de 2018, a partir do fracasso das gestões sociais democratas e socialistas, representadas pelo PSDB e pelo PT.

– Fico muito assustado quando vejo jovens encantados com o Jair Bolsonaro (deputado do PSC defensor de ideias ultraconservadoras que cresce nas pesquisas eleitorais sobre possíveis candidatos à presidência do País na próxima eleição) – diz o pensador, que completa:

– Ele cresce também com certo apoio de setores das classes média e alta. Temos que responder a isso.

Para Ruy Fausto, a resposta ao populismo conservador de Bolsonaro deve começar a partir do diálogo com a classe média pensante, progressista e crítica, não necessariamente vinculada a partidos.

E esquecer, sobretudo, ideias de populismo e autoritarismo, como as de Nicolas Maduro, na Venezuela, que desperta encanto nas esquerdas da América Latina.

Na entrevista que concedeu à revista Isto É, Ruy Fausto vaticinou também contra um mantra esquerdista, ao criticar o seu principal expoente.

– Lula não é a melhor opção para a esquerda – afirmou.

Leia a íntegra aqui

PF prende Bendine, ex-presidente do BB e da Petrobras

Em mais uma fase da Lava Jato, a Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira, Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras; segundo a PF, Bendine e pessoas a ele relacionadas teriam solicitado vantagem indevida em razão dos cargos exercidos para que o Grupo Odebrecht não viesse a ser prejudicado em futuras contratações da Petrobras; em troca, o grupo teria efetuado o pagamento em espécie de ao menos R$ 3 milhões
247 – Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras,  é alvo da 42ª fase da Operação Lava Jato deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (27) no Distrito Federal, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.
Segundo a PF, Bendine e pessoas a ele relacionadas teriam solicitado vantagem indevida em razão dos cargos exercidos para que o Grupo Odebrecht não viesse a ser prejudicado em futuras contratações da Petrobras e, em troca, o grupo teria efetuado o pagamento em espécie de ao menos R$ 3 milhões.
Aparentemente, ainda de acordo com a PF, estes pagamentos somente foram interrompidos com a prisão de Marcelo Odebrecht.
A operação foi batizada de Cobra e cumpre três mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão.
O nome da operação é uma referência ao codinome dado ao principal investigado nas tabelas de pagamentos de propinas apreendidas no chamado Setor de Operações Estruturadas da Odrebrecht durante a 23ª fase da operação.
Abaixo, reportagem da Reuters:

Desembargador Cleones Cunha recebe título de cidadão em Balsas

 Vereador Nelson Ferreira entrega o título ao presidente do TJ

A Câmara Municipal de Balsas concedeu o título de cidadão balsense ao presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Cleones Cunha, natural de Tuntum. O título – uma proposição do vereador Nelson Ferreira de Oliveira – foi entregue em sessão solene presidida pelo vereador Moisés Coelho, na sede do Legislativo Municipal.

Na ocasião, foram também homenageados com o título os juízes Elaile Silva Carvalho, Marco André Tavares Teixeira e Nirvana Maria Mourão Barbosa e as promotoras de Justiça Dailma Maria de Melo Brito e Rita de Cássia Pereira de Souza. Participaram do ato solene de entrega dos títulos os vereadores Isaura Ferreira (vice-presidente da Câmara), Fransuíla (1ª Secretária), Nilton Pereira (2º Secretário), o prefeito Erik Augusto Costa e Silva, o procurador geral de Justiça Luiz Gonzaga Martins, juízes, promotores, advogados e cidadãos de Balsas.

Em seu discurso, o desembargador Cleones Cunha mencionou as belezas naturais de Balsas, em especial, o rio de Balsas, onde teve a oportunidade de descer em passeio durante sua estadia na cidade. “Se hoje eu estou recebendo o título oficial, ontem eu recebi o batismo de cidadão de Balsas, nas águas desse rio. Isso tem um valor simbólico, que representa um novo registro de nascimento” frisou.

O presidente do TJMA recordou os primeiros contatos com o povo balsense, na década de 80, quando foi funcionário do Tribunal de Justiça do Maranhão. “Naquela época pude experimentar das iguarias da região de Balsas e, ali, já comecei a amar a cidade”, revelou.

O presidente afirmou que é uma alegria voltar a Balsas para receber o título. “É uma satisfação tanto como pessoa, como profissional. Principalmente, porque esse título me dá uma responsabilidade de cuidar mais dos interesses do povo de Balsas, naquilo que é possível como magistrado o fazer. Faremos de tudo para corresponder a confiança”, concluiu.

Para o prefeito de Balsas, Erik Augusto Silva, a cerimônia representou a oportunidade de reunir os Poderes, para enfatizar o compromisso de caminharem juntos. “É muito gratificante estar em uma solenidade como esta, onde reunimos o Legislativo, o Judiciário e o Executivo. É isso que precisamos, essa harmonia entre os Poderes, para que trabalhemos juntos em benefício da sociedade”, declarou.

Presidente do TJ nega novo pedido de bloqueio de bens de Roseana Sarney

Presidente do TJ nega novo pedido de bloqueio de bens de Roseana Sarney

Mais uma tentativa da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) de tentar bloquear os bens da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) foi negada no Tribunal de Justiça. Desta vez, o presidente do TJ, desembargador Cleones Cunha, rejeitou um recurso interposto pela PGE. Essa é a terceira vez que o tribunal decide a favor da peemedebista no chamado “Caso Sefaz”.

A procuradoria recorreu ao Tribunal contra decisão das Câmaras Criminais Reunidas, que, no mês de maio, julgaram a decisão monocrática do desembargador Froz Sobrinho que determinou o desbloqueio dos bens da ex-governadora. Todos os bens da peemedebista haviam sido bloqueados por decisão da juíza Oriana Gomes, titular da 8ª Vara Criminal.

 

Segundo a decisão do presidente do TJ, o recurso pretendia somente rediscutir os fatos. “O recurso não encontra amparo, pois não há como ser atendida a pretensão do recorrente sem que haja rediscussão de fatos e reexame de provas, incidindo, nesse particular, o óbice da Súmula 71 do STJ”, diz trecho da decisão do desembargador.

Ainda de acordo com Cleones Cunha, ao denunciar Roseana, o Ministério Público Estadual não conseguiu comprovar qualquer conexão entre a aquisição dos bens a serem bloqueados e a alegada “ação ilícita praticada”.

“Não se justifica a constrição, nos moldes indiscriminados requeridos e efetivados pelo juízo de primeiro grau, se não demonstrado pelo Ministério Público um nexo fático mínimo entre o proveito da ação ilícita praticada e a aquisição dos bens, nos termos do que dispõe o art. 126 do CPP”, completou.

 

Caso Sefaz – O Ministério Público Estadual (MP) denunciou 10 pessoas por um suposto esquema de concessão de isenções fiscais pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) do Maranhão a empresas instaladas no estado.

 

Foram denunciados, na época, o ex-secretário de Estado da Fazenda, Cláudio José Trinchão Santos; o ex-secretário de Estado da Fazenda e ex-secretário-adjunto da Administração Tributária, Akio Valente Wakiyama e o ex-diretor da Célula de Gestão da Ação Fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda, Raimundo José Rodrigues do Nascimento.

Também configuram como denunciados o analista de sistemas Edimilson Santos Ahid Neto; o advogado Jorge Arturo Mendoza Reque Júnior; Euda Maria Lacerda; a ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney Murad; os ex-procuradores gerais do Estado, Marcos Alessandro Coutinho Passos Lobo e Helena Maria Cavalcanti Haickel; e o ex-procurador adjunto do Estado do Maranhão, Ricardo Gama Pestana.

Na denúncia, o MP afirmou que houve, ainda, outras irregularidades como a implantação de um filtro no sistema da Sefaz para garantir as operações ilegais e a reativação de parcelamento de débitos de empresas que não pagavam as parcelas devidas.

 

Prefeito paraense é executado a tiros por pistoleiros

 

Equipes da Divisão de Homicídios da Polícia Civil e do Comando de Missões Especiais (COE) da Polícia Militar de Belém foram enviadas para Tucuruí, no sudeste do Pará, para reforçar a segurança e atuar nas buscas aos autores do assassinato do prefeito Jones William da Silva Galvão, de 42 anos. O corpo do gestor municipal está sendo velado no ginásio de esportes da cidade e o enterro será realizado na quinta-feira (27) no município.

De acordo com a polícia, no momento do crime o prefeito visitava obras de recapeamento da estrada de acesso ao aeroporto, em uma área conhecida como Ocupação Cristo Vive. Era por volta de 16h quando dois homens em uma moto passaram no local e dispararam contra o prefeito.

Segundo relatos recebidos pelo delegado Sandro Rivelino, titular da Superintendência da Polícia Civil de Tucuruí, foram vários tiros de pistola calibre ponto 40. A vítima ainda chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Regional de Tucuruí, mas não resistiu e morreu. Um funcionário da prefeitura, que estava ao lado de Jones William foi atingido por um dos disparos de raspão, mas já recebeu atendimento no hospital e passa bem.

O crime assustou a população de Tucuruí. Milhares de moradores foram até o ginásio poliesportivo se despedir do prefeito.

“Todos nós que trabalhamos com ele ficamos em estado de choque e até o momento a ficha nem caiu ainda pra falar a verdade. Uma tragédia muito grande que aconteceu”, disse a funcionária pública Dágila Taumaturgo.

Investigações

Os policiais da capital chegaram ontem mesmo a Tucuruí. As investigações serão realizadas por uma equipe de policiais civis da Divisão de Homicídios de Belém, sob coordenação do delegado Eduardo Rollo. A equipe da Superintendência Regional da Polícia Civil do Lago de Tucuruí também participa das investigações.

A Polícia Militar, por meio do Comando de Missões Especiais (CME), já está com policiais militares em apoio às guarnições do município para reforçar o policiamento na cidade e auxiliar o trabalho investigativo.

 

O Ministério Público do Estado disse que entrou em contato com a Polícia Federal para estabelecer uma parceria nas investigações para apuração do crime. Jones William era investigado pelo MP por corrupção. Segundo a promotoria, ele era suspeito de direcionar licitações para favorecer empresários locais. O processo tramitava em sigilo.

Perfil do prefeito

Jones William nasceu em Italva, no Rio de Janeiro. Ele era enfermeiro e tinha 42 anos. William foi eleito prefeito em 2016 com 31.268 votos, que representam 53,50% dos votos válidos. Antes de assumir cargo no executivo ele havia atuado como vereador na câmara municipal em 2008, e concorrido ao cargo de prefeito na cidade em 2012, quando não foi eleito.

Outros casos

Esta é a terceiro prefeito assassinato na região sudeste do Pará desde 2016. No dia 16 de maio Diego Kolling (PSD), prefeito da cidade de Breu Branco, que fica a 38 km de Tucuruí, foi morto enquanto andava de bicicleta na companhia de amigos em um trecho da rodovia PA-263, que liga Tucuruí a Goianésia do Pará.

De acordo com a polícia, as investigações sobre a morte do prefeito Diego Kolling estão em andamento e são coordenadas pela Divisão de Homicídios.

Em janeiro de 2016 o prefeito de Goianésia do Pará, João Gomes da Silva (PR), o “Russo”, foi morto a tiros enquanto estava dentro de um velório no centro da cidade, que fica a 98 km de Tucuruí. Ele tinha 62 anos e ocupava o cargo desde 2013.

 

Segundo a polícia, a morte do prefeito teria sido encomendada pelo vereador José Ernesto da Silva, o Zé Ernesto, que foi o mandante do crime por motivos políticos: ele planejava concorrer ao cargo municipal, mas João Gomes era cotado para a reeleição.

Outros suspeitos de terem participado da morte são Benedito Peres Campelo e o filho dele, Kleberson Deibe Campelo, que seriam os executores. O intermediário na contratação dos executores seria conhecido como Chicão.

Dos quatro suspeitos está preso Benedito Campelo. Kleberson e Chicão estão foragidos, e Zé Ernesto foi assassinado em fevereiro de 2016 por dois homens – identificados como Murilo e Nego Bala – que também foram presos.

Seita religiosa mantém brasileiros como escravos nos EUA

 

 

Legenda- Fundadora da Word of Faith Fellowship (Associação Palavra da Fé), Jane Whaley, e seu marido, Sam, em imagem de 2012 (Foto: Arquivo AP)

 

Nas igrejas da Word of Faith Fellowship (Associação Palavra da Fé) nas cidades brasileiras de São Joaquim de Bicas e Franco da Rocha, há sinais de famílias destroçadas por toda parte: pais separados dos filhos, irmãos que não se falam e avós que se perguntam se um dia conhecerão os netos.

A Associated Press apurou que por duas décadas a matriz da Word of Faith Fellowship nos Estados Unidos comandou duas comunidades nessas cidades brasileiras valendo-se de uma interpretação rígida da Bíblia que inclui punições físicas e duras restrições aos integrantes.

Muitos dos mais de 30 ex-membros entrevistados pela AP disseram viver com eterno medo de retaliação. Alguns já tinham procurado ajuda psicológica. Outros se perguntavam como toleraram os abusos por tanto tempo.

A ex-integrante Juliana Oliveira se lembra de quando a vida era normal na igreja de São Joaquim de Bicas, anos antes de os americanos virem de Spindale, Carolina do Norte. Antes de mesmo de removerem as tradições brasileiras, os gritos e espancamentos começaram.

“Quando você está em uma seita, você não sabe que está em uma seita porque pouco a pouco isso se torna ‘normal’”, afirmou Oliveira, 34. “É como um sapo em uma panela de água. Quando está fervendo, ele não consegue pular fora.”

A disseminação da Word of Faith Fellowship no maior país da América Latina é parte de uma longa investigação da AP na igreja evangélica fundada em 1979 por Jane Whaley, uma ex-professora de matemática, e seu marido, Sam.

Com base em entrevistas exclusivas com dezenas de ex-membros, a AP reportou em fevereiro que os integrantes nos EUA eram frequentemente espancados, esmurrados e sufocados para supostamente expulsar demônios e “purificar” pecadores. A AP também detalhou como a Word of Faith Fellowship frequentemente enviava aos EUA jovens brasileiros com vistos de turista e estudante para forçá-los a trabalhar na igreja e em empresas dos líderes da seita.

 

Nem Whaley nem os pastores das unidades brasileiras ligadas à Word of Faith Fellowship responderam aos pedidos para comentar o assunto.

A seita tem quase 2 mil membros somando Brasil, Gana e suas filiadas na Suécia, Escócia e outros países. Em Spindale, há 750 integrantes. No Brasil, o controle das duas igrejas foi passado em uma lenta transição que culminou em regras drásticas para quase todos os aspectos da vida, segundo ex-integrantes.

Muitos dos decretos vinham de decisões de Whaley na Carolina do Norte, como proibir o uso de calça jeans e impedir crianças conversarem com pessoas do sexo oposto sem aprovação.

Em Franco da Rocha, ex-membros dizem que Whaley os proibiu de jogar futebol às vésperas da Copa do Mundo de 2014 porque ela sentia que os jovens da igreja estavam focados no evento em detrimento de Deus.

“Nós acabamos de lidar com um grande ‘demônio do futebol’ que baixou no Brasil há duas semanas”, disse Whaley aos integrantes em Spindale durante um sermão transmitido aos membros no Brasil e em Gana visto pela AP.

Quando Oliveira era adolescente no final dos anos 90, a escola evangélica que frequentava era “rigorosa, mas normal. ” A Bíblia era o principal guia no Ministério Verbo Vivo, mas as matérias gerais eram ensinadas como em qualquer escola brasileira.

 

Quando ela voltou da faculdade para dar aulas na mesma escola, a vida na Verbo Vivo era quase irreconhecível, disse Oliveira, que rompeu com a Word of Faith em 2009.

Os livros didáticos analisados pela AP também mostram fortes restrições. Em vez da sexualidade humana, por exemplo, o ciclo da vida é ensinado por meio da reprodução de vegetais.

“A influência de pastores americanos foi se tornando cada vez mais forte na escola e na igreja”, afirmou Oliveira, enxugando as lágrimas durante uma entrevista em sua casa na região de Betim. “Eles interromperam a ênfase no ensino de português, geografia, matemática – as coisas normais. E mudaram principalmente para o estudo da Bíblia e um monte de abusos.”

Os estudantes considerados “rebeldes” eram isolados na escola, obrigados a ler a Bíblia ou ouviam gritos por horas para “expulsar demônios”, de acordo com muitos ex-estudantes e seus pais.

Quando agentes públicos visitavam, a longa calçada com palmeiras do portão até a escola oferecia muito tempo para os funcionários da escola colocarem livros tradicionais e fazerem as coisas parecerem “normais”, segundo Oliveira.

Ao longo dos anos, ex-membros contaram que nas unidades brasileiras estavam sendo agredidos fisicamente e com gritos – a última é uma prática da Word of Faith Fellowship na qual os ministros e integrantes cercam os membros e soltam a voz por horas até os demônios saírem.

Flavio Correa disse que seu filho mais velho levou tantos tapas durante uma sessão de gritaria dos pastores na igreja de Franco da Rocha que sofreu vários cortes no rosto.

“Naquele momento eu pensei que era absurdo, exagerado”, contou Correa, 52, que deixou a igreja no ano passado após 23 anos. “Mas eu confiava neles e você começa a pensar que é bom para a pessoa. Hoje, eu só penso que é estupidez.”

Os tentáculos no Brasil

Foto de 29 de março mostra integrantes da Word of Faith Fellowship (Associação Palavra da Fé), na sede da Igreja em São Joaquim de Bicas,

Foi com John Martin, um missionário americano que veio no final dos anos 1970 casado com uma brasileira, que a Word of Faith Fellowship chegou ao Brasil. Ele foi pastor em uma igreja batista próxima a Belo Horizonte.

Os ex-membros afirmam que Martin conheceu Sam Whaley em um avião em 1986, iniciando uma relação que levou o casal Whaley e outros ministros de Spindale a visitarem a igreja de Martin.

Martin fundou a Verbo Vivo em Belo Horizonte em 1987 e, gradualmente, ano a ano, os americanos tomaram o controle do grupo, segundo os ex-membros.

Em 2005, Martin mudou sua igreja para São Joaquim de Bicas, uma pequena cidade a cerca de 45 minutos da capital mineira. Naquele mesmo ano, dezenas de famílias da igreja se mudaram para um terreno em Betim, uma pequena cidade vizinha. Os ex-membros dizem que o plano era claro: isolar o rebanho do mundo.

As crianças frequentavam a escola nas terras da igreja – uma propriedade protegida por cerca de 2,5 metros de altura com arame farpado por cima. Elas voltavam para casa em um bairro fechado por um portão e uma cerca também de 2,5 metros.

Os adultos tinham pouco contato com o mundo exterior, apenas iam ao trabalho e voltavam direto para casa na comunidade. Alguns ex-membros continuam a viver no local, como a família de Juliana Oliveira. Integrantes atuais e antigos passam uns pelos outros diariamente sem se falarem.

 

Cerca de 580 quilômetros ao sul, uma transformação parecida aconteceu. Ex-membros dizem que o casal de pastores evangélicos Solange Granieri e Juarez de Souza Oliveira conheceu os Whaley em uma conferência religiosa em São Paulo em meados dos anos 80.

Em 1988, Juarez Oliveira abriu o Ministério Evangélico Comunidade Rhema que inclui uma igreja e uma escola em Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo.

Assim como em São Joaquim de Bicas, os integrantes na segunda comunidade eram estimulados a comprar terrenos em uma área remota fora da cidade, segundo ex-membros. Em ambos os locais, havia ênfase em construir comunidades fechadas assim como as da seita original na Carolina do Norte.

Em 2009, quase duas décadas depois da fundação de Verbo Vivo, o tratamento cada vez mais severo e as regras rigorosas impostas pelos americanos levaram a uma revolta de dezenas de integrantes em São Joaquim de Bicas.

Dois pastores brasileiros deixaram a seita e disseram na TV que Martin e outros ministros americanos visitantes faziam “lavagem cerebral” para controlar os integrantes seguindo ordens de Whaley.

Essas saídas criaram uma ruptura tão grande – e levou a tantas queixas – que o comitê de direitos humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais teve de realizar audiências.

Duas dezenas de ex-membros testemunharam sobre abusos, indo do isolamento forçado até chacoalhões a agressões nas missas e na escola da igreja. Ex-estudantes afirmaram terem sido espancados com colheres de madeira. Eles também ouviram gritos por longos períodos diante dos colegas de classe.

Andre Gustavo Morais de Oliveira, que não é parente dos outros Oliveiras, afirmou ter sido levado a Spindale quatro vezes quando adolescente, começando aos 13 anos de idade. Ele disse que não trabalhou durante a primeira viagem de 27 dias, e apenas passou os dias orando e aprendendo a doutrina da igreja.

 

“Nas viagens seguintes, fui obrigado a trabalhar como pintor, jardineiro, tudo para o bem da seita”, ele afirmou na audiência. Contatado pela AP, Morais de Oliveira confirmou seu testemunho, mas não quis ser entrevistado.

Pais também testemunharam que seus filhos foram enviados aos EUA e doutrinados ao ponto de se voltarem contra suas famílias. Eduardo Gonzaga, um dos pastores que deixaram a igreja, disse que seu filho de 19 anos e sua filha de 22 tinham cortado o contato após a viagem à Carolina do Norte.

“Pai, não tente falar mais conosco”, disseram eles, segundo Gonzaga, em um telefonema de Spindale no Dia dos Pais. Toda comunicação a partir dali deveria ser feita por meio dos líderes da igreja em Spindale, ele afirma ter ouvido.

Gonzaga declarou que tentou contato com os filhos repetidamente e até viajou para Spindale. Como eles já são adultos, as autoridades americanas não interviriam.

As audiências no Brasil criaram tensão, mas no fim ninguém foi denunciado. Grande parte dos abusos se resumiram à palavra dos ex-membros contra a dos dirigentes da seita, assim como aconteceu nas investigações sobre a matriz da Carolina do Norte que acabaram paralisadas ao longo das décadas.

Martin, o pastor líder, negou as acusações e chamou as regras disciplinares de “orientações, e não proibições”, conforme a imprensa da época noticiou. Ele se recusou fazer novos comentários para a AP.

As turbulências levaram pelo menos a uma mudança: ex-membros afirmam que houve uma queda acentuada no número de membros da seita de Martin, de cerca de 600 para 300.

Apesar de o grupo de Franco da Rocha não ter sofrido o mesmo conflito interno, os membros que saíram nos últimos anos estimam que o número de integrantes caiu de 700 há uma década para 250 agora.

Naara Abe, integrante da igreja de Franco da Rocha por 25 anos, disse que as mudanças drásticas na igreja fizeram que ela desejasse sair uma década atrás, mas ela afirma só ter criado coragem no ano passado.

 

Ela disse que seu ponto final foi uma conversa com Jane Whaley sobre seu filho adolescente, que gostava de uma membra da seita mas não podia conversar com ela por causa da rígida separação de gênero. Se ela fosse uma boa mãe, disse Whaley a Abe, o filho seria punido.

Hoje, Abe, 51, vive cheia de arrependimento – dos aniversários não comemorados porque a igreja proibia até a extrema tensão no seu casamento. Seu marido, que também frequentava a seita havia muito tempo, tinha dúvidas sobre a igreja e passou anos dizendo que eles deveriam sair.

“Pouco a pouco, a igreja faz com que você faça mais coisas, coisas sutis que você não chega a notar”, disse Abe, citando o corte de contato com amigos que não são membros.

“Aí você é como um animal enjaulado que não sabe mais como é viver fora”, ela conta.

Prefeito Luis Fernando visita obras de melhorias de vias na Vila Kiola e Mascarenhas de Morais

O prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva, acompanhado de engenheiros e técnicos da Secretaria de Recuperação da Malha Viária, Prédios e Logradouros Públicos (SEMMAV) vistoriaram neste sábado (22) obras de melhorias, recuperação e tapa-buracos que estão sendo executadas na Vila Kiola e na Avenida Mascarenhas de Morais. Na Kiola, serão recuperados cerca de 15km de ruas e avenidas, entre pavimentação e aplicação de revestimento primário.

De acordo com o prefeito Luis Fernando, a localidade que já não comportava nem mesmo a passagem de veículos pesados em razão do descaso e abandono das vias, agora passará a receber não apenas o fluxo de veículos como também serviços essenciais, garantindo assim direitos básicos da população.

“É até difícil de imaginar que aqui um dia já existiu asfalto. Em 2005 fizemos obras na Kiola e hoje não existe nem mesmo o rastro desses serviços. Tudo por conta da ausência de serviços de manutenção, limpeza e conservação”, lamentou o prefeito.

Mas agora com o retorno da trafegabilidade das vias, completou, “vamos garantir também o envio de serviços como o carro que fará a aplicação de produtos para o combate ao mosquito Aedes Aegpty, coleta de lixo, segurança e tantos outros serviços igualmente importantes”, garantiu.

A dona de casa Maria Rita disse estar ansiosa com a conclusão dos serviços em sua rua, que devolverá o direito a ela de ir e vir. “Lama e poeira é o que temos visto nos últimos anos. Se pelo menos o antigo prefeito tivesse começado o serviço, hoje não estaríamos nessa situação triste”, desabafou a moradora da Rua Princesa Margarida.

Recuperação das Vias

Além da Princesa Margarida, outras dezenas de ruas e avenidas da Vila Kiola também serão recuperadas além dos seis principais corredores de ônibus, o que vai garantir a trafegabilidade na região. Vale ressaltar que somente nos primeiros seis meses deste ano, já foram recuperados mais de 60km de ruas, entre serviço de tapa-buracos e demais melhorias de vias.

 

Na Avenida Mascarenhas de Morais estão sendo feitos serviços de tapa-buracos. No início do ano a via foi uma das primeiras a receber serviço de manutenção logo no primeiro dia da gestão. Com uma malha deficiente em termos de drenagem, a via sofreu bastante com as últimas chuvas e com a falta de manutenção e conservação nos últimos anos.

A Mascarenhas de Morais, Avenida General Arthur Carvalho e Estrada da Mata, são algumas das vias alvos de solicitação do prefeito Luis Fernando ao governador Flávio Dino, para que seja feito um serviço de drenagem mais consistente haja vista que as vias servem também a mais dois dos quatro municípios da Ilha, Paço do Lumiar e São Luís, além de São José de Ribamar.

Nesta quinta-feira (25), em solenidade no Palácio Henrique de La Roque, o governador Flávio Dino anunciará algumas das ações em favor de algumas dessas avenidas, por meio do programa Mais Asfalto.