Polícia investiga assassinato de pedreiro no Parque Brasil

A Delegacia de Homicídios investiga se a morte do pedreiro Raimundo Mendes da Silva, 50 anos, foi um latrocínio (roubo seguido de morte) ou execução. Familiares da vítima relataram que ele vinha sofrendo ameaças de morte e que travava disputa por uma casa com a companheira, principal testemunha do caso. Os dois estavam em processo de separação.

O pedreiro foi morto com três tiros na cabeça e ainda teve a orelha cortada. A companheira relatou que três homens encapuzados invadiram a residência e anunciaram o assalto, inclusive, ameaçando os moradores de morte.

Raimundo não teve chances de defesa. Desde que começou a ser ameaçado, ele passou a portar uma arma branca que não chegou a ser usada.

Os suspeitos invadiram a residência (objeto da disputa com a companheira) por volta das 23h, do último sábado (23). A companheira da vítima não soube informar se foi roubado algo da casa ou da vítima.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios.

PRF desmente falsa notícia sobre acidente com nove mortos entre Timon e Caxias

Boatos de um acidente na BR-316 com várias vítimas mobilizaram equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Informações espalhadas pelas redes sociais davam conta que, pelo menos, nove pessoas teriam vindo a óbito na rodovia entre os municípios de Caxias-MA e Timon-MA, cidade vizinha a cidade de Teresina-PI.

O inspetor Horesto Júnior explica que o acidente ocorreu na manhã de ontem (23). Contudo, a ocorrência foi registrada em Capanema-PA.

“A confusão se deu porque a rodovia que corta o Pará têm as mesmas características da que passa pelo Maranhão e Piauí. O acidente ocorreu na BR-316, mas não foi entre Timon e Caxias. Os boatos começaram a circular ainda ontem à noite e mobilizou a PRF que rapidamente acionou os policiais e constatou que não havia sido no trecho entre as duas cidades maranhenses. Acredito que as pessoas aqui da região começaram a repassar as fotos e informações devido a gravidade e porque acharam que era a mesma BR-316. Talvez não tenha sido má fé. Contudo é necessário prudência, pois isso gera transtornos “, disse o inspetor da PRF de Caxias.

O acidente que ocorreu em Capanema deixou oito mortos no local e mais dois morreram em decorrência dos traumas. As vítimas foram atropeladas enquanto socorriam um motociclista que havia caído na pista.

 

Juiz  que tentou assassinar o próprio irmão  é transferido para presídio em Imperatriz

A transferência, efetivada por volta das 11h deste sábado, foi em cumprimento ao mandado judicial.

 

O juiz aposentado, Erivelton Cabral, depois tentar de todas as formas, se manter internado num hospital particular, foi transferido para o Centro de Ressocialização de Imperatriz, a antiga CCPJ. A transferência, efetivada por volta das 11h deste sábado (23), foi em cumprimento ao mandado judicial.

Erivelton saiu do hospital numa cadeira de rodas, fingindo está abatido. Acompanhado de três advogados e da esposa, o juiz entrou sem algemas num carro da Polícia Militar. Ele teria recebido alta médica por volta das 9h. Um oficial de Justiça teria ido ao hospital e dado um prazo de quatro horas para que ele deixasse o ambiente.

Os advogados não quiseram dá entrevistas, mas afirmaram que ele estava debilitado e sedado. Nessa sexta-feira (22), após ser notificado sobre a decisão da Justiça, o ex-magistrado, simulou uma crise renal e pediu nova avaliação médica, porém, após exames foi descartado problemas de saúde mais grave.

Erivelton é apontado como autor de duas tentativas de homicídio, no último fim de semana. Uma das tentativas foi contra o próprio irmão, o médico Elton Cabral e a namorada dele, no último domingo (17), no Yate Clube de Imperatriz. Ele também é suspeito de porte ilegal de arma de fogo.

Apesar da decisão da Justiça de manter a prisão, a defesa de Erivelton vai entrar com um pedido de Habeas Corpus.

Tuntum Tema

 (Janela Livre- João Bentivi)

Não sou dado a elogios, como cronista político, pois a minha militância em décadas na oposição, sempre me pôs na contramão do poder. Mas sempre me coloquei na perspectiva da verdade e, por isso, muitas vezes sofri ataques, em regra de desqualificados morais e ideológicos.

Há bem pouco tempo, fiz ver, aqui, nesse espaço, o fato de que o ministro Sarney Filho era um político longevo, poderoso, importante e não estava incluso em nenhuma delação da Lava Jato. Alguns vagabundos (e como tem vagabundo) puseram a me achincalhar afirmando que eu tinha feito um acordo com o sarneisismo. Nem mereceram resposta.

Não conhecia Tuntum e terminei por conhecer. A história é simples. Modéstia à parte ou sem modéstia nenhuma, tenho recebido incontáveis convites de prefeituras, para prestar a minha colaboração, como otorrino. A minha família, minha esposa à frente, por cuidado ou amor, não sei, se posicionou contra e foi vencedora, até que apareceu um tal de Tema.

Amigo de longas datas, a amizade consolidou-se quando me tornei professor, no curso de medicina da Universidade Ceuma, de seus três filhos, agora três médicos brilhantes: Rafael, Thalita e Alexandre. Tuntum ganhou.

Nesses tempos por lá, pude entender o porquê da liderança inconteste do prefeito Tema. Não faz nada de extraordinário, faz o que um bom prefeito deve fazer e, como a prateleira de bons prefeitos anda com muitos vazios, o bom prefeito torna-se extraordinário. Tema é extraordinário.

A sua residência, bela residência, não é dele e da população de Tuntum. Ninguém é barrado na entrada e todos podem falar, cara a cara com o prefeito. Mesmo aqueles que se apresentam com o nome oposição, ao contrário de outras plagas, não são retaliados, em nada.

No último dia 12, a festa foi indescritível: aniversário de 62 anos da cidade. O prestígio político foi evidente: governador Flavio Dino e centenas de políticos da região e fora dela testemunharam a seriedade da festa. É evidente que não há festa sem despesas e houve despesas, com a participação e ajuda do governo do Estado. Tudo dentro dos melhores critérios republicanos.

De repente o espírito destruidor de cupim, com objetivos seguramente inconfessáveis, ataca o prefeito Tema, com acusações, tais como atraso de salário e o cachê de Victor e Léo. Ora bolas, uma festa daquela magnitude merecia qualquer nome de sucesso nacional. Um fato registre-se, não sou nem Vcitor e nem Léo, mas dei o meu recado musical e fui muito aplaudido. Sem cachê e em nome da democracia.

O que as línguas maledicentes não disseram, porque não possuem honestidade, nem moral e nem ideológica, foi que o show de Victor e Léo representaram um pingo d`água, em um oceano de realizações. O caro leitor, peço, não se enfade, com o resumo de acontecimentos que ocorreram no dia 12/09 e lamento se a minha memória falhar:

1 – Desfile de Escolas da Rede Pública;
2 – Inauguração da Praça Maria do Artur Gonzaga e Escola Gilza Léda;
3 – Inauguração da Ponte Hélio Araujo , do Asfalto e Reforma da UBS Dr. Antonio Vieira Dias;
4 – Visita ao Centro de Imagem Antonio Jaqueira Cunha;
5 – Reforma e Ampliação da UBS do Bairro Arara;
6 – Inauguração da Escola Dígna – Povoado Placa Violão;
7 – Inauguração do Asfalto – Povoado Cigana;
8 – Inauguração da Escola Municipal – Povoado Mangaba;
9 – Inauguração da Escola Municipal – Pov. Fazenda Alternativa;
10 – Inauguração do Asfalto – Povoado São Miguel;
11 – Inauguração da Escola municipal – Pov. Pacas;
12 – Reinauguração do Estádio Municipal “TEMÃO”
13 – Inauguração da Escola Municipal Raimundo Ferreira Lima;
14 – Assinatura de Ordem de Serviços para construção do Sistema de Abastecimento de Água nos Povoados Cigana, Sempre Verde e Vila Ludgero;
15 – Jogo da Seleção Local e Sampaio Correia
16 – Show de Victor e Léo.

Novamente, dialogando com você, leitor: a parte mais importante da festa foi o show de Victor e Léo? Nunca. A parte mais importante foi a felicidade e alegria do povo de Tuntum, com a mais exemplar administração municipal do Maranhão.

Ex-apresentadora da TV Globo anuncia pré-candidatura à presidência da República

Conhecida por ter apresentado diversos programas jornalísticos na Globo ao longo das décadas de 1980 e 1990, entre eles o Jornal Nacional e o Fantástico, a jornalista Valéria Monteiro publicou um vídeo em que garante que é pré-candidata à presidência do Brasil em 2018.

O vídeo foi postado em seu canal no YouTube, que contava com apenas 1,6 mil visualizações totais até então, e traz a apresentadora à frente de uma bandeira do Brasil, em tom sério, afirmando que dará sua “cara a tapa” para uma campanha com “temas importantes” e um “debate honesto”, sem, porém, dar mais detalhes sobre quais seriam estes.

“Por enquanto não farei proposições de campanha, pois ainda não estamos em campanha e isto poderia até incorrer em multas e penalidades”, explicou posteriormente em seu Facebook, mostrando-se contente com a repercussão do vídeo.

“Se você, como eu, se sente abandonado por aqueles que deveriam nos proteger e representar, vem fazer ativismo político comigo. Sou pré-candidata à presidência. É, da República. É sério.”, afirma.

Valéria ressalta que ainda não tem partido, e que isso será justamente seu “primeiro grande desafio”: “conseguir um partido corajoso suficiente para nos oferecer uma plataforma independente, já que a lei não permite candidaturas independentes e nem criação de novos partidos”.

Vereador Marcelo Poeta/ “ A Câmara Federal usou os vereadores como cobaias”

Nascido e criado no bairro do Anil, o vereador Marcelo Poeta (PC do B), seguiu  as pegadas do pai, o jornalista e ex-vereador Chico Poeta. Se transformou em liderança comunitária e jogou todas as fichas para representar o bairro na Câmara Municipal. Apaixonado pelo bairro, retornou ao berço natal mesmo depois de morar vários  anos no Japão, experiência que diz haver lhe propiciado uma certa tranquilidade financeira, por conta do trabalho e da economia realizados na Terra do Sol Nascente.

Aos 43 anos, é dotado de  uma grande loquacidade e carisma. Nesta entrevista ao blogue, fala sobre a experiência do parlamento e destaca a vida familiar como das mais tranquilas. Há 21 anos divide sonhos, esperanças, preocupações, vitórias e abalos com a esposa Sara e os filhos, os universitários Juliana, de 20 anos, que cursa Engenharia no IFMA e Vinícius, um ano mais novo, do curso de Educação Física da UFMA.

Vamos à entrevista do vereador:

 

Blogue –O parlamento é o que o senhor esperava?

 

Marcelo Poeta – É, na realidade o que eu conhecia, por conta da convivência na casa,  quando meu pai foi vereador e passei a frequentar o parlamento. Minha vocação, na realidade é a ação comunitária e estou gostando da experiência, já consigo unificar as duas coisas: a representatividade comunitária com a ação parlamentar.

Blogue-

O senhor é representante  do bairro do Anil. Neste primeiro ano de mandato, o que tem feito em defesa da área que defende e  onde reside?

 

Marcelo Poeta – Na realidade, precisamos revitalizar a cidade. Não podemos modificar tudo da noite pro dia. Mas posso elencar algumas obras estruturantes que consegui junto ao governo do Estado para o Anil, como a reforma do Cintra e de seu anexo. São várias ações individuais, como o Mutirão da Rua Digna, na Rua da Matança, o Movimento Grande Anil, com apoio do governo e apoio do Mateus. Tenho, agora, feito uma ação isolada, do vereador, que é o Primeiro Cur

so Preparatório do Anil, que visa preparar jovens para concurso público e o Enem. Temos 92 alunos para concurso e 63 para o Enem. Idealizamos executamos a I Copa Marcelo Poeta, estamos trabalhando a edificação do estádio do Anil e também focando várias atividades na área do esporte.

Blogue- O Brasil passa por um momento de grande turbulência, com a Lava Jato permeando o noticiário. A reboque, o Congresso criou uma tal reforma política, que está andando a passos lentos. O senhor acha que ela será aprovada, levando-se em conta que o prazo final para que ela possa vigorar em 2018 é de que esteja aprovada na Câmara e no Senado até o dia 7 do próximo mês?

Marcelo Poeta – Tenho certeza de que será aprovada. No dia 19, assisti uma discussão muito efervescente entre

os parlamentares, que se colocam no dever de aprovar pelo menos alguns itens dessas mudanças. Até acordos foram quebrados. O resultado foi no dia seguinte a aprovação do fim das coligações e outro item é a cláusula de desempenho.

Blogue – O fim das coligações foi aprovado, mas para 2020, isso não deixa o Congresso livre para continuar na mesma no ano que vem e joga tudo para vereadores nas eleições seguintes?

Marcelo Poeta – É, os congressistas acabaram transformando os vereadores em verdadeiras cobaias. Deveriam f

azer a experiência com eles mesmos, em 2018, mas preferiram  iniciar o novo modelo com a política municipal. Isso é um claro exemplo de que ainda legislam em causa própria. As mudanças deveriam começar eram por eles mesmos.

Blogue – Como o senhor avalia as ações da Câmara?

 

Marcelo Poeta –  A Câmara é a voz, é a caixa de

ressonância da sociedade. Discute os principais problemas da cidade. Não concordo com quem critica a Câmara e principalmente os vereadores de maior número de mandato. Eles têm muita responsabilidade e experiência. Ela vem cumprindo o papel dela à risca. Veja, por exemplo, a questão do Uber, um aplicativo criado na Suécia e que se espalhou pelo mundo e chegou a São Luis. A Câmara está debatendo o assunto e quanto o projeto sobre ele chegar a plenário, irei apresentar modificações. Mas lhe garanto que a Câmara está atenta e cumpre com suas prerrogativas.

Blogue –O general do Exército Antonio Mourão provocou a maior polêmica na semana passada, ao dizer, num encontro da Maço

naria, no Rio Grande do Sul, que as Forças Armadas estariam propensas a uma intervenção no País, caso a Justiça não conseguisse brecar a  corrupção no País. Isso não o assusta?

Marcelo Poeta – Infelizmente, ainda há gente pensando como se estivesse em 1964. Deve ser a paixão de alguém que só sabe dizer duas frases: “Bandido bom é bandido morto”. Não acredito nessa possibilidade e o deputado Jair Bolsonaro, um capitão reformado do Exército, vem ajudando a espalhar esse pensamento retrógrado. Esse é um fantasma que já foi  espantado do Brasil há mais de 30 anos. Agora, a classe política vem pecando pelos desacertos. Devemos focar no desenvolvimento do Brasil, reforçando a Educação, e a profissionalização do jovem, criando oportunidades, mas acreditar em golpe militar, não acredito. O fator de transformação não está numa intervenção militar, mas na educação, na cultura, no esporte e no lazer. Isso é o que resolverá os principais problemas do Brasil. Golpe militar, nunca mais!

E-mail pra dona Bibi

Olá, minha fofa, muito bom dia Espero que estas poucas e mal traçadas venham a encontra-la com toda felicidade por aí. Por aqui, minha fofa, tudo como dantes no quartel de Abrantes. Ainda só se fala em corrupção, na ladroagem da classe política. O ex-presidente Lula, por exemplo, já virou réu em cinco processos federais e  foi condenado a nove anos e seis meses de cadeia num deles.

Mesmo assim, o homem continua brandindo, pelo país afora, a tocha da moralidade, da seriedade e da bravura. Até depois que seu ex-ministro predileto, o Antonio Palocci deu com as línguas nos dentes e disse que o Lula tinha um esquema de R$ 300 milhões com a Odebrecht e de que ele próprio, o Palocci, entregava “pacotinhos” de R4 30, 40 e 50 mil para o Lula.

Só há um adjetivo para o ex-presidente e sua cambada: Cinismo. Eles são cínicos ao extremo. As provas estão aí, evidentes e eles jurando inocência. Só tu vendo a empáfia da senadora Gleisi Hoffman lá no Senado, ao esculhambar os adversários. E olha que ela já foi denunciada duas vezes por  recebimento de propina e formação de quadrilha. Tanto ela como o marido, o ex-ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Estive ausente aí, Bibi, por problemas de saúde. A gente vai envelhecendo e a saúde se arruinando. Primeiro uma infecção na garganta e, logo em seguida, um tal de ácido úrico. Dói como a gota serena. Estava em Tuntum, no aniversário da cidade. Maior movimento. O governador Fláviob Dino e o prefeito Tema entregando muitas obras.

Logo na véspera, no hotel, senti a dor no joelho. Pela manhã, fui ao  hospital da cidade. Tomei injeção até no bumbum. Mas logo em seguida foi dirigir, no perímetro urbano e na zona rural. A situação piorou e passei três dias no estaleiro. Muitas dores nas articulações. Estou sendo medicado e a coisa melhorou. Não podia sequer fazer exercício físico. Mas vamos que vamos, Bibi, hoje tem muita novidade.

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Quando digo que o Congresso está repleto de malandros, ninguém pode me desmentir. Quer ver uma coisa?  Tão logo eclodiu o escândalo do Mensalão, eles tiraram das empoeiradas gavetas, o projeto de reforma política, que ali dormitava há mais de duas décadas.

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Depois do Mensalão, veio o Petrolão e agora a Lava Jato. Sabe o que os deputados federais fizeram? Aprovaram apenas alguns itens, dentre eles o fim das coligações, mas para vigorar em 2020 e zefini!

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Isso porque em 2018, a maioria deles vai para a reeleição e não serão alcançados pela medida, Usarão os vereadores como cobaias. Na esteira dessa esquisita reforma, está um tal de fundo partidário, no valor de R$ 3,6 bilhões.

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Dinheiro do nosso bolso, morena. Já o Renan Calheiros, aquele senador que responde a 16 processos no STF, sem que jamais se saiba quando um deles chegará à conclusão, quer usar até a verba das emendas parlamentares para compor o tal fundo.

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Coisa de marginal, cidadã. Enquanto o país se debate numa crise econômica, social e moral sem precedentes, os políticos usam o poder que dispõem para meter a mão no bolso do pobre contribuinte brasileiro.

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Olha, cidadã, aquela deslumbrada ex-prefeita de Bom Jardim, a Lidiane Leite, foi condenada mais uma vez pela Justiça, por improbidade administrativa. Quando tiver todas as penas somadas, a dita cuja deverá envelhecer na cadeia.

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Todo mundo fala da jovem ex-orefeita, mas é bom  ir aos fatos. A Lidiane só escreve o ó quando senta daquele jeito na areia. Foi usada pelo namorado, um tal de Beto Rocha, que também experimentou a “cheirosa” por alguns dias. Era ele quem mandava na prefeitura.

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O problema é que o Beto Rocha, de uma rica família de fazendeiros da cidade de Lagarto, em Sergipe, chegou no Maranhão jogando dinheiro pro ar e comprou várias fazendas.

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Se engraçou da Lidiane e a chamou na chincha. Passaram a morar juntos. Ele perdeu uma eleição  para a prefeitura de Bom Jardim e no pleito seguinte colocou a namorada. Ela ganhou e ele passou a dar as cartas.

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Quando a bomba estourou, foi  no colo dela. E agora não há mais jeito. Estão separados, ela não tem um vintém e não há como arcar com as condenações de devolução de recursos e nem para pagar advogados. Essa é a realidade. Enquanto o Beto Rocha arruinava os cofres da prefeitura, a Lidiane se esmerava em fotos para colocar nas redes sociais. Ficou conhecida como  “Prefeita Ostentação”.

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Falando em ex-prefeito, tem um aqui da região do Litoral Norte, que não ficava muito  atrás da Lidiane. Comprou até iate e esbanjava dinheiro em farras e mais farras nos finais de semana em Barreirinhas.

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Passou o mandato e o dito cujo enfrenta agora  uma penca de processos e está recorrendo aos amigos e irmãos para pagamento das despesas  miúdas. É a vida como ela é.

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Conversei com o vereador Marcelo Poeta esta semana numa entrevista na Rádio Capital. Me jurou, de pés juntos, que não disputará eleição para cargo nenhum em 2018, apesar do forte trabalho que vem fazendo como vereador.

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Neguinho fala muito numa cisão entre os secretários de Comunicação e de Segurança, Márcio Jerry e Jefferson Portela. Só que os dois estavam juntos em Tuntum, na festa de aniversário da cidade, no último dia 12.

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Repercute ainda muito no país inteiro, a entrevista do general Antonio Mourão, dando conta de que o Exército estaria pronto para uma nova intervenção, caso a Justiça não consiga frear a corrupção.

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O comandante do Exército, general Villas Bôas negou punição ao colega e tudo ficou como está. Enquanto isso,  STF e STJ não deram um pio sequer sobre a entrevista do general Mourão. E olha que ele disse que contava com apoio do Alto Comando da força. Saaaiiii!

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Bem, minha fofa, com essa, teu pretinho vai se despedindo neste domingo, esperando que nem ácido úrico, nem qualquer outro tipo de problema de saúde faça com que deixe de te informar das novidades por aqui.

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Beijão desse filhote que jamais te esquecerá

Djalma

 

Prefeitura entrega no bairro Santa Cruz escola totalmente reformada e climatizada

No mês em que São Luís celebrou 405 anos de fundação, o prefeito Edivaldo tem cumprido uma intensa agenda de entrega de obras. Nesta sexta-feira (22), o gestor inaugurou a Unidade de Educação Básica (U.E.B.) José Assub, localizada na rua Santa Laura, bairro Santa Cruz. A escola, climatizada, integra um pacote de mais de 60 já inauguradas, entre as quais as U.E.Bs. Henrique de La Roque e Alberto Pinheiro que estão entre as entregues este mês. A meta é entregar, até o fim do ano, 120 unidades requalificadas.

Além de escolas, o prefeito também entregou em setembro dois Ecopontos – no Renascença e Residencial Esperança – e 21 casas no Coroadinho, beneficinado famílias remanejadas de áreas de riscos. “São ações positivas que estamos realizando na cidade. Temos trabalhado pela população. Esta é mais uma escola tradicional da nossa rede que estamos entregando totalmente reformada”, sublinhou o prefeito Edivaldo que tem reservado as noites para vistoriar as obras de intervenção no trânsito da capital, já que os trabalhos ocorrem com mais intensidade no período noturno.

Acompanhado da primeira-dama, Camila Holanda e do vice-prefeito Julio Pinheiro, Edivaldo foi recebido com festa por ex-alunos, pais de alunos, alunos, professores, gestores e pessoas da comunidade.

Os vereadores Gutemberg Araújo, Paulo Victor e Joãozinho Freitas; e os secretários Breno Galdino, da Segurança com Cidadania; Ivaldo Rodrigues, da Agricultura, Pesca e Abastecimento; e Romeo Amin, do Desportos e Lazer; prestigiaram a solenidade.

EDUCAR MAIS

A requalificação da U.E.B. José Assub, localizada no bairro Santa Cruz, integra o programa Educar Mais, lançado em junho deste ano pelo prefeito Edivaldo. Entre os pilares do programa constam a reforma da rede escolar; implantação de sistema próprio de avaliação, sistema de gestão, de formação fundamentadas e programa de qualificação de professores, entre outras metas objetivando elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A última obra realizada na unidade – reforma e ampliação- foi na administração do prefeito Jackson Lago, em setembro de 1991.

O vice-prefeito Julio Pinheiro destacou o esforço que o município tem feito para garantir escolas atrativas para contribuir com o desempenho escolar dos alunos em São Luís, com espaços de estudo adequado e saudável. “É mais uma inauguração de uma escola que desempenha um grande papel social. O papel que o processo de ensino e aprendizagem pode fazer por nossa vida”, disse o vice-prefeito Julio Pinheiro.

“Me sinto muito feliz em estrar entregando mais uma escola. Educação é um compromisso desta estão. Já entregamos mais de 60 escolas graças ao planejamento e compromisso do prefeito Edivaldo. Este será o grande legado que ele deixará para a histórica desta cidade”, destacou o secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa.

OBRAS

As obras realizadas nas instalações da escola incluiu a substituição de piso, telhado, instalações elétricas, sanitárias e hidráulicas, revestimento de parede, pintura interna e externa da escola. Também foram adquiridos novos equipamentos, como carteiras para estudantes e professores, armários, bebedouros e para a cozinha do refeitório. Houve também a adequação de um espaço para ser utilizado como laboratório de computação.

Segundo informou a diretora Tatiana Martins, a U.E.B. José Assub conta com 402 alunos regularmente matriculados nos três turnos, mas com capacidade de ampliação deste quadro. A escola oferece vagas para o Ensino Fundamental Menor (1º ao 5º ano “), Maior (6º ao 9º ano) e Educação de Jovens e Adultos (EJA). “As matrículas ainda estão abertas. Durante o período que a escola esteve em obras os alunos estavam em férias. A partir de segunda-feira estarão de volta para cumprirmos o ano letivo de 200 dias”, diz a diretora.

Mãe de aluna e ex-estudante da U.E.B. José Assub, Maria Josiane falou, durante a cerimônia de entrega das obras, em nome da comunidade escolar. Ela lembrou que solicitou ao prefeito a reforma da escola no período da campanha eleitoral de 2016. “Estou muito feliz de ser atendida no pedido que fiz ao prefeito”, disse a moradora.

 

Os irmãos Ana Kayrone e Kaylon Teixeira Ferreira, respectivamente matriculados no 5º e 3º anos, foram até a escola para acompanhar a inauguração. “O que estou gostando é que não teremos mais calor. Antes era muito ruim. A escola está linda”, comentou Kayrone.

Setores do Exército articulam intervenção no país por conta da corrupção

 

 (Re4vista Istoé)

 

Reunião realizada na surdina com a presença do Alto Comando do Exército, em que se discutiu a possibilidade de uma intervenção militar no País, revela que a voz do general Antonio Hamilton Martins Mourão, com notas extremistas, não é isolada na caserna. É preciso ficar alerta

 

Segunda-feira, 11, às 9h, o ar estava seco e o tempo quente em Brasília, a despeito de ainda ser inverno no País. Nesse exato instante, o Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, fazia a abertura formal da 314ª reunião do Alto Comando do Exército, realizada no Quartel General do Exército, em Brasília. O encontro, de cinco dias de duração, foi convocado para discutir os problemas que afligem os militares, entre os quais, a crise política do País e a falta de recursos para manter soldados nas casernas e garantir as atividades básicas da força, alvo de um significativo contingenciamento de verbas do governo federal. Os generais que comandam as tropas nas principais unidades do Exército demonstravam inquietação. Sentiam a necessidade de se posicionar sobre a corrupção e a barafunda reinante nos poderes da República. Mas a pauta, por assim dizer, foi extrapolada, ultrapassando as fronteiras do razoável.

Na surdina, a cúpula do Exército pôs em debate ali o que o general Antonio Hamilton Martins Mourão ecoaria dias depois, mais precisamente na sexta-feira 15, durante um evento da Loja Maçônica Grande Oriente: uma eventual necessidade de uma intervenção militar no País, “diante da crise ética e político-institucional”. Ou seja, Mourão não falava sozinho nem havia cometido um arroubo imprevidente, quando defendeu a solução radical tornada pública na última semana. Ele entabulou um discurso, com tintas golpistas, respaldado por um encontro prévio do Alto Comando do Exército. Não se trata de um foro qualquer. O colegiado é o responsável pelas principais decisões do Exército. Estavam presentes 16 generais quatro estrelas, entre eles Fernando Azevedo e Silva, chefe do Estado-Maior e Comandante Militar do Leste, cotado para substituir Villas Bôas, prestes a encerrar seu ciclo no comando do Exército. Compareceram também os demais seis comandantes militares, entre os quais o da Amazônia, general Antonio Miotto, e o do Sul, general Edson Leal Pujol. Fontes ouvidas por ISTOÉ, presentes à reunião, ponderam que não estavam ali a fim de tramar um golpe militar, mas confirmam que o que os motivou a realizar o encontro foi a preocupação com o ritmo acelerado da deterioração do quadro político brasileiro. E, sim, deixam claro que, se houver necessidade, estarão prontos “para uma intervenção com o objetivo de colocar ordem na casa”.

Ao invés de punir o general Mourão, o Comandante do Exército elogiou o colega: “Grande soldado”

Foi munido desse espírito que Mourão desembarcou na maçonaria. O encontro teve início às 20h de sexta-feira 15. Lá, ele disparou a metralhadora giratória sem maior cerimônia. Disse que seus “companheiros do Alto Comando do Exército entendiam que uma intervenção militar poderá ser adotada se o Judiciário não solucionar o problema político”, referindo-se à corrupção. Pediu a “retirada da vida pública desses elementos envolvidos em todos os ilícitos” e advertiu que “vai chegar um momento em que os militares terão que impor isso (a intervenção militar na política)”. E, por fim, acrescentou: “O que interessa é termos a consciência tranquila de que fizemos o melhor e que buscamos, de qualquer maneira, atingir esse objetivo. Então, se tiver que haver, haverá (ação militar)”, pregou Mourão.

A fala do general provocou o maior alvoroço no País. Apesar disso, em entrevista na noite de terça-feira 19 ao jornalista Pedro Bial, da TV Globo, Villas Bôas foi taxativo: “Punição não vai haver. Essa questão já está resolvida internamente”, disse o comandante, acrescentando: “A maneira como Mourão se expressou deu margem a interpretações amplas, mas ele inicia a fala dizendo que segue as diretrizes do comandante”. Ainda chamou Mourão de “um grande soldado, uma figura fantástica”. E ateou ainda mais lenha à fogueira ao dizer que “a Constituição concede às Forças Armadas um mandato para intervir se houver no País a iminência de um caos”. Não é verdade. De acordo com o artigo 142 da Constituição, as Forças Armadas podem agir, desde que “sob a autoridade suprema do presidente da República”. Em nenhum lugar da Carta Magna está escrito que o caos confere um “mandato” para atuar à revelia do presidente. O que Villas Bôas deveria ter feito, e não o fez, foi punir o subordinado.

Claro, quando a existência de uma reunião prévia com a participação do Alto Comando do Exército vem à tona, tudo faz mais sentido. Como é que o Comandante do Exército, o general Villas Boas, poderia aplicar uma sanção a um subalterno que tornou público um dos cenários debatidos num encontro em que ele mesmo estava presente, participou da abertura dos trabalhos e comandou as discussões? Não poderia, evidente, e, por isso, não puniu. Em audiência no dia seguinte, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, defendeu ao menos uma reprimenda pública a Mourão, ao que o comandante do Exército de novo resistiu. Ficou combinado apenas que Villas Bôas conversaria com o subordinado para deixar claro que a voz oficial do Exército é a dele e de mais ninguém. Coube aos comandantes militares da Marinha, Exército e Aeronáutica defender publicamente, por meio de comunicados, o respeito à Constituição, aos poderes constituídos e aos princípios democráticos.

Mero formalismo. Embora não lidere nenhum movimento de insurreição militar, o general Mourão conta com amplo apoio não só do comando do Exército, como da tropa. No início da semana, o coronel Muniz Costa distribuiu para um grupo de companheiros de farda uma carta sob o título “Do que falou o General”. Nela, promoveu uma contundente defesa do general: “Quando um general de quatro estrelas afirma que o Exército tem planejamentos para atuar na eventualidade de uma falência das instituições nacionais, num momento que o País enfrenta a mais grave crise em mais de cinquenta anos, as cassandras do ‘pseudolegalismo’ se agitam”, afirmou. O primeiro comandante da Força de Paz no Haiti (2004), general da reserva Augusto Heleno, seguiu na mesma toada.“Meu apoio irrestrito ao respeitado chefe militar (Mourão). É preocupante o descaramento de alguns políticos, integrantes da quadrilha que derreteu o País, cobrando providências contra um cidadão de reputação intocável”. Outro que demonstrou estar no mesmo compasso de Mourão foi o general de Brigada Paulo Chagas. A seu grupo de amigos nas redes sociais afirmou que num cenário de um caos total, os militares não poderiam ficar “inertes aguardando ordens”. O presidente da Associação de Oficiais da Reserva do Distrito Federal, o tenente Rômulo Nogueira, foi além, ao divagar sobre uma eventual queda de Temer. “Quem assume? O rapazinho lá, não sei o quê Maia. Será que ele teria pulso forte para dar uma ordem? Num clamor, numa desordem, alguém tem de tomar conta da casa”.

A população minimamente instruída precisa ficar alerta a manifestações dessa natureza. Pouco importam os panos quentes manuseados pelos militares, ao longo dos últimos dias, para abafar o indisfarçável. É inadmissível qualquer vestígio, rastro ou laivo capaz de representar uma chance mínima que seja de retrocesso de 53 anos na história do País. A retrospectiva histórica ensina: militar não tem de se arvorar a fazer política. Cabe constitucionalmente às Forças Armadas a garantia da ordem interna e das fronteiras. Quando os militares se meteram a fazer política, pela última vez, mergulharam o País em 21 anos de trevas, os quais não podemos esquecer para que jamais novamente aconteça.

FILME REPETIDO

Em 2015, o mesmo Mourão havia sido afastado do Comando Militar do Sul, em Porto Alegre, depois de tecer críticas a presidente Dilma, dizendo que seu governo era corrupto e incompetente – o que não constituía uma mentira, por óbvio. Mas tratava-se de uma insubordinação. Punido, Mourão foi transferido para Brasília, onde assumiu o cargo de Secretário de Finanças do Exército, sua atual função, uma das mais importantes na força. Por isso, as perguntas que mais circulavam em Brasília na última semana eram: o que aconteceria agora? O general perderia o cargo e seria preso por pregar uma intervenção militar no País? Seria repreendido? Nem uma coisa, nem outra.

Pelo sim, pelo não, a ordem unida no Planalto é de baixar a bola. Na verdade, desde que assumiu o poder, o presidente Michel Temer evitou criar embaraços às Forças Armadas. Por exemplo, bastou um ranger de dentes para que os militares fossem retirados da reforma da Previdência. Depois de uns muxoxos, também ficaram imunes à proposta de congelamento dos salários dos servidores federais. De outro lado, não convém desconsiderar que prevalece entre setores da caserna o espírito corporativista. Apesar de o governo tê-los poupado de eventuais maldades, há uma espécie de sentimento de sabotagem ao estado de penúria experimentado pelas Forças Armadas desde 2012 pelo menos. Nos últimos cinco anos, o Orçamento despencou de R$ 17,5 bilhões para R$ 9,7 bilhões.

Em geral, as insatisfações são ecoadas por militares, da ativa e da reserva, por ‘WattsApp’. Pelas redes privadas, formam grupos de comunicação direta, trocam informações e opiniões. É por elas que circulam as críticas pela falta de verbas, como também todos os passos do candidato do coração da caserna: o deputado Jair Bolsonaro (PSC). Os militares constituem a principal base eleitoral do capitão da reserva do Exército, que já anunciou sua pré-candidatura à presidência da República em 2018. Pelas recentes pesquisas, ele figura em segundo lugar. Por frases como “soldado meu que vai à guerra não senta no banco dos réus”, Bolsonaro frequentemente é ovacionado por seus seguidores abnegados em discursos pelo País afora. “Não se faz democracia aceitando a corrupção por governabilidade. Reagir a isso é obrigação de qualquer civil ou militar”, afirmou o parlamentar, ao comentar o discurso de Mourão. Assim como o ex-presidente Lula, o deputado desperta amores e ódios. Fala pouco, e admite parco conhecimento quando o assunto é economia ou políticas públicas –, o que representa um grave defeito para quem quer comandar os destinos do País –, mas provoca aplausos na mesma intensidade das vaias quando discorre sobre direitos humanos, tortura e comunismo. Constantemente comparado a Donald Trump, Bolsonaro é o pré-candidato com o qual ninguém sabe como lidar, ao menos por ora.

ELE NÃO ESTÁ SÓ Quando o general Mourão (à esq.) diz que os militares podem fazer uma intervenção na política, o radicalismo se exacerba (Crédito:Divulgação)

Para manter aquecida sua tropa eleitoral, em suas quase três décadas na Câmara, o deputado dedicou-se a atender os interesses de militares e à área de segurança pública. Aprovou apenas dois projetos de lei: um que estendia o benefício de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para bens de informática, e outro na área de saúde, que autorizava o uso da chamada pílula do câncer, a fosfoetanolamina sintética. Questões que deverão estar no centro dos debates em 2018, como os rumos da política econômica do País, parecem não ser uma prioridade para o militar da reserva. “Um País violento não tem economia. Eu, por exemplo, raramente vou sair para comer uma pizza à noite na Barra da Tijuca”, afirmou o deputado recentemente, depois de reclamar da insegurança no Rio, onde mora.

INDISCIPLINA

Apesar de Bolsonaro ser um proverbial entusiasta da ordem, sua carreira no Exército não foi isenta de atos de indisciplina. Em 1987, segundo documentos do Superior Tribunal Militar divulgados pela “Folha de S.Paulo” recentemente, o então capitão foi acusado por cinco irregularidades e teve que responder a um Conselho de Justificação formado por três coronéis: ele escreveu um artigo para a revista “Veja” pedindo aumento salarial para a tropa, sem consultar seus superiores. Meses depois, a mesma publicação afirmou que ele e outro oficial haviam elaborado um plano para explodir bombas-relógio em unidades militares do Rio. Os superiores de Bolsonaro chegaram a avaliá-lo como dono de uma “excessiva ambição em realizar-se financeira e economicamente”. Isso porque em 1983, o na época tenente, com 28 anos, “deu mostras de imaturidade ao ser atraído por empreendimento de ‘garimpo de ouro’”. Segundo seu superior, coronel Carlos Alfredo Pellegrino, Bolsonaro “tinha permanentemente a intenção de liderar os oficiais subalternos, no que foi sempre repelido, tanto em razão do tratamento agressivo dispensado a seus camaradas, como pela falta de lógica, racionalidade e equilíbrio na apresentação de seus argumentos”.

Para o cientista político e professor da Unesp, Marco Aurélio Nogueira, apesar da popularidade atual, “Jair Bolsonaro tem essa força demonstrada agora porque o caos está instalado, mas quando outros candidatos se lançarem ele deve perder gordura”, aposta. O fato é que, independentemente de como marchará Bolsonaro, os militares – sob sua influência ou não – sacudiram o País nos últimos dias. Se o diabo mora nos detalhes, ele começou a se insinuar inadvertidamente. E sem ser admoestado. Faltou pulso firme ao governo, ao mesmo tempo em que sobrou irresponsabilidade à caserna. Em qualquer democracia do mundo deve haver espaço para ideais de todos os espectros políticos. E isso é salutar para o processo democrático. Mas não há dúvida de que o flerte com o radicalismo – à direita ou à esquerda – é o mais perverso dos caminhos, ao nos remeter a tempos que acreditamos ter ficado definitivamente para trás.

 

Não é essa a primeira vez que um sobrenome Mourão aparece na história política brasileira, de farda e com quatro estrelas nos ombros – ou seja, estamos falando de um general do Exército. Não é essa a primeira vez que um general Mourão fala mais do que o bom senso tolera, e mais, muito mais, do que as regras de sua instituição permitem. Trata-se, aqui, de Antonio Hamilton Martins Mourão e de Olímpio Mourão Filho. O primeiro é atual, está na ativa e conseguiu ser notícia porque insinuou na maçonaria que as Forças Armadas podem atropelar a democracia se assim cismarem. O segundo Mourão foi ideolólogo e hábil operador de um trágico passado: o golpe de 31 de março de 1964 que rasgou a Constituição, apeou do poder o presidente João Goulart e mergulhou o País na noite de vinte e um anos de ditadura militar. Não é essa a primeira vez que um sobrenome Mourão aparece na história política brasileira, de farda e com quatro estrelas nos ombros – ou seja, estamos falando de um general do Exército. Não é essa a primeira vez que um general Mourão fala mais do que o bom senso tolera, e mais, muito mais, do que as regras de sua instituição permitem. Trata-se, aqui, de Antonio Hamilton Martins Mourão e de Olímpio Mourão Filho. O primeiro é atual, está na ativa e conseguiu ser notícia porque insinuou na maçonaria que as Forças Armadas podem atropelar a democracia se assim cismarem. O segundo Mourão foi ideolólogo e hábil operador de um trágico passado: o golpe de 31 de março de 1964 que rasgou a Constituição, apeou do poder o presidente João Goulart e mergulhou o País na noite de vinte e um anos de ditadura militar. Mourão, não o Antonio boquirroto do presente, mas o Olímpio silencioso e golpista do passado, atravessou a vida conspirando. A rigor, 1964, para ele, foi a decorrência lógica do que começou a aprontar na década de 1930. Eis um registro marcante: como dirigente máximo do serviço secreto da Ação Integralista Brasileira (que tinha o fascismo enquanto discurso e Plínio Salgado enquanto boca), o general Mourão Filho arquitetou o mentiroso Plano Cohen, segundo o qual o Partido Comunista Brasileiro se preparava clandestinamente para golpear as instituições. A consequência imedata foi a decretação, por Getúlio Vargas, da ditadura do Estado Novo.

Colaborou Eliane Lobato

 

‘Todos por São Luís’ será realizado neste sábado (23) com ações no Conjunto Radional

Dezenas de serviços de saúde, entre consultas, exames, avaliação nutricional e informação sobre prevenção de doenças serão oferecidos na programação do 48º ‘Todos por São Luís’ no bairro Santa Cruz e adjacências. No cronograma de ações está incluído ainda atendimentos de assistência social, promoção de oficinas e exposições educativas sobre diversas doenças, além da vacinação humana e animal. Neste sábado (23) será a culminância da ação, a partir das 8h, na área em frente ao Centro de Ensino do Estado Rio Grande do Norte, no Conjunto Radional.

O programa ‘Todos por São Luís’ é iniciativa da Prefeitura de São Luís, coordenado pela primeira-dama, Camila Holanda, com participação das secretarias municipais e apoio de parceiros. Nesta edição, o programa promove a série de ações no Santa Cruz, Vera Cruz, Conjunto Radional, Vila Radional, Matança, Divinéia e Vila Palmeira.

A ação municipal tem proporcionado o aprendizado, a geração de renda e diversas oportunidades para as comunidades contempladas, destacou a primeira-dama, Camila Holanda. “Esta edição do programa se realiza também em virtude do aniversário do bairro e temos várias atividades que integram as ações como forma de oportunizar uma renda extra e de renda familiar. É mais um canal de diálogo entre a Prefeitura e a comunidade, construindo uma gestão pautada na transparência e participação das pessoas”, destacou a primeira-dama Camila Holanda, que coordena o programa municipal.

A programação inicia às 8h, com apresentação da Banda da Guarda Municipal na Tenda Cultural, aulão de zumba e torneio de futebol. Vão ser ofertados diversos serviços, incluindo ações nas áreas de saúde, assistência social, infraestrutura, segurança alimentar, entre outros. Ações de embelezamento com limpeza de pele e maquiagem estão incluídas no conjunto de atividades.

SAÚDE

O público vai poder se informar sobre o vírus da dengue e conhecer mais na exposição de exemplares de insetos e moluscos. Banners sobre leishmaniose, esquistossomose, malária e doenças de chagas, além de informações sobre qualidade da água para consumo humano também constam do ciclo de atividades.

Os atendimentos em saúde são os mais procurados pela população durante as ações do ‘Todos por São Luís’. O público tem a oportunidade de realizar consultas com clínico geral, ginecologista, odontólogo, pediatra, fisioterapeuta e oftalmologista somando 11 especialidades médicas.

Ainda serviços de aplicação de flúor, aferição de pressão, teste de glicemia, preventivo, vacinação para adulto e HPV. Dependendo do caso, o atendido será encaminhado para consultas mais especializadas. Medicamentos de farmácia básica e emissão de cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) estão disponíveis.

MOBILIZAÇÃO

Em parceria com o Sebrae, o programa realiza também palestra sobre empreendedorismo. Uma das diretrizes do programa é gerar renda e emprego para a comunidade local. Para tanto, na semana que antecede o dia ‘D’ da programação do ‘Todos por São Luís’, equipes da Prefeitura visitam as comunidades nos bairros incluídos na edição e promovem uma série de atividades.

São oferecidas capacitações em artes manuais, alimentação, rodas de conversas e palestras. Totalizam mais de 30 ações entre palestras, rodas de conversa, oficinas, exposições e atendimentos diversos. Entre estes, informática básica, atendimento ao público; panificação, doces e salgados; preparação para concursos: dicas e orientações; e confecções de bombons regionais.

Foram oferecidos, ainda, cursos de comida típica maranhense, confecção de bonecas, customização de roupas e confecção de sacolas para presentes. A roda de conversa sobre o meio ambiente foi uma novidade desta edição e incluiu alunos da rede municipal para debater o tema.