Jeferson Portela confirma pedido de prisão preventiva para o ex-superintende da Seic

O secretário  de Segurança, Jefferson Portela confirmou  na tarde de hoje, o pedido de prisão preventiva para o delegado Thiago Bardal, que foi exonerado ontem do cargo de superintendente da Seic. Hoje, pela manhã, Bardal já havia informado sobre o pedido de prisão, mas não se tem notícias de que foi acatado. Tomou posse no lugar de Bardal e delegada Nilmar da Gama.

Ao ser indagado sobre as razões que não levaram ainda a polícia a ouvir o delegado Thiago Bardal, o secretário de Segurança  afirmou que as investigações estão sendo feitas e deu a entender que se ele estivesse no local onde aconteceu a operação, provavelmente, também teria sido preso.

Portela disse ainda que Bardal, quando foi abordado, estava vindo do local onde ocorreu a operação que resultou na prisão de sete pessoas, além de três militares. “Ele disse que estava à serviço. Então porque não ficou lá esperando”, indagou o secretário.

O secretário explicou que o delegado Bardal apresentou três versões para justificar a presença dele nas proximidades. Primeiro teria indo a uma festa no bairro Arraial, no Quebra Pote, zona Rural de São Luís. A segunda foi a de que estava procurando um sítio para comprar e a terceira a de que estaria em serviço.

Na operação foram encontradas mercadorias contrabandeadas, como armas, drogas e cigarros. A máfia do contrabando, que usava policiais como milicianos, lucrava até R$ 2 milhões.

Nilmar da Gama assume comando da Seic em lugar de Bardal

 

 A delegada Nilmar da Gama Rocha foi empossada  agora à tarde, como nova superintendente de Investigações Criminais da Secretaria de Segurança Pública, pelo secretário Jeferson Portela. Ela assume em substituição ao colega Thiago Bardal, que foi exonerado por ser acusado de ser um dos líderes da organização criminosa desarticulada na madrugada de quarta-feira (21), no povoado Arraial, em Quebra Pote. Segundo Jefferson Portela, Bardal o delegado foi exonerado e interrogado na sede da Superintendência de combate a Corrupção por suspeita de ser um dos líderes do bando. Mais três PM’s foram presos também na operação.

Segundo o secretário, Bardal teria sido abordado em uma estrada no caminho do sítio onde foram efetuadas as prisões dos envolvidos. Daí teria partido a suspeita, no entanto, o delgado afirma que estaria viabilizando a compra de um terreno na localidade, mas o que chamou a atenção foi o horário da abordagem, que foi feita durante a madrugada.

Juíza  revela que Robinho ‘humilhou’ jovem repetidamente em ato de abuso sexual

(O Dia)

O caso de estupro coletivo envolvendo Robinho, atacante do Sivasspor-TUR, fica cada vez pior. Nesta quinta-feira, uma das juízas responsável pelo caso revelou detalhes do crime em um relatório de 28 páginas, apontando que a vítima foi repetidamente humilhada pelos homens envolvidos.

O documento indica que Robinho e Ricardo Falco, outro envolvido no caso, mostraram “desprezo absoluto” pela mulher, além de revelar que os estupradores chegaram a comentar a violência em conversas interceptadas pela Justiça.

Para a juíza, a mulher foi “exposta a humilhações repetidas, bem como a atos de violência sexual pesados”. Robinho foi condenado pelo crime, que aconteceu no ano de 2013, em novembro do último ano.

A Justiça conseguiu localizar apenas Robinho e Falco como envolvidos no crime. Além deles, entretanto, existiram outros quatro homens responsáveis pelo estupro da albanesa. O jogador foi condenado a nove anos de prisão.

“Se eu tivesse envolvido, teria que ser autuado em flagrante”, diz ex-superintendente da Seic

 

Secretaria de Segurança Pública apontou Tiago Bardal como suspeito em envolvimento em esquema criminoso com participação de outros policiais.

Por G1 Maranhão, São Luís, MA

 

O delegado Tiago Bardal se manifestou, na manhã desta sexta-feira (23), em entrevista a Rádio Mirante AM sobre as suspeitas lançadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) a ele em relação à participação em um grupo criminoso com participação de policiais. Três militares foram presos, além de outras cinco pessoas envolvidas em contrabando e supostamente outros crimes na Região Metropolitana de São Luís. Bardal disse que sofre uma perseguição e ainda não entende o motivo. Ele foi exonerado do cargo de superintende da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).

Tiago Bardal disse que não conhece nenhuma das pessoas presas na operação e que foi abordado por policiais militares duas horas antes da operação e cerca de 5 km de distância do local em questão. Ele confirmou que estava no Quebra Pote, por volta das 23h de quarta-feira (21) e que a operação começou 1h de quinta-feira (22).

“Nós estávamos trabalhando (quando abordado), só que preciso ser chamado formalmente para poder explicar. Nem da minha exoneração fomos comunicados. Eu tomei conhecimento também que foi pedida minha prisão. Mas se eu tivesse envolvido neste caso, teria que ser autuado em flagrante como os outros foram, e isso não aconteceu pelo fato de não ter provas, não ter elementos. Se eu fizesse parte desta organização, poderia avisar os outros para fugirem, pois fui abordado e liberado cerca de duas horas antes da operação. Aí a operação aconteceu e todos foram presos”, disse Bardal.

O ex-superintendente disse ainda que até a manhã desta sexta-feira (23) não havia recebido comunicação oficial de ninguém, portanto iria trabalhar normalmente na sede da Seic até ser chamado para poder se explicar.

“Há quase dez anos a gente trabalha só combatendo o crime organizado e eu não sei o motivo dessa perseguição agora. Por anos, deixei de lado minha família em prol do sistema de segurança pública. Até baleado já fui. Então, só queria ser chamado para prestar esclarecimentos quando meu nome foi citado. Só isso. Eu liguei o dia todo (quinta) para todos, inclusive o delegado geral (Leonardo Diniz), e ninguém me atendeu. Desligaram na minha cara”, declarou.

Bardal estava há três anos como superintendente, há dez ele é delegado da Polícia Civil do Maranhão. Antes de comandar a Seic, em outras superintendências e também na região tocantina.

“Em momento algum eu fui convocado para prestar esclarecimento formal sobre os fatos. Trabalhei normalmente ontem (quinta) e não fui chamado para falar sobre o que ocorreu. Tomei conhecimento que as pessoas que foram ouvidas, nenhuma citou meu nome e nenhuma me conhece”, concluiu.

Em entrevista coletiva na tarde dessa quinta-feira (22), o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, afirmou que os policiais militares seguiram até um porto privado, localizado no Arraial, no Quebra Pote. Depois de abordagens, três pessoas foram identificadas como militares. Armas, bebidas alcoólicas e cigarros também foram apreendidos.

Os presos anunciados pela SSP foram o major Luciano Fábio Farias Rangel, o sargento Joaquim Pereira de Carvalho Filho, o soldado Fernando Paiva Moraes Júnior, além de Rogério Sousa Garcia, José Carlos Gonçalves, Éder Carvalho Pereira, Edmilson Silva Macedo e Rodrigo Santana Mendes.

No sítio, descobriu-se um esquema criminoso formado pelo major da Polícia Militar que já figurava em ações de inteligência. Ele articulava outros PMs para cobertura armada através de milícia para organização criminosa, segundo informado pela SSP. Outro homem encontrado no sítio era o agenciador das atividades no sítio.

G1 entrou em contato com a SSP para saber sobre o procedimento que deve ser adotado com o delegado e se de fato houve pedido de prisão, e aguarda posicionamento da secretaria.

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Maranhão (Adepol) lançou nota sobre o assunto. Leia abaixo a íntegra:

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Maranhão – ADEPOL MA, com abono em manifestação do associado, vê-se impulsionada em esclarecer notícias tornadas públicas através de sites da internet e da mídia em geral, noticiando o suposto envolvimento do Dr. Tiago Mattos Bardal em atividade ilícita e submeter os informes divulgados unilateralmente nos meios de comunicação à análise individual com novos elementos fáticos.

O Dr. Tiago Mattos Bardal foi exonerado do cargo de direção da SEIC no dia de hoje em virtude de ter sido citado por policiais militares que afirmaram ter abordado o seu veículo duas horas antes da operação policial e cerca de 5 km do local onde as prisões e apreensões se deram. Todas as pessoas que foram conduzidas para a Delegacia de Polícia foram ouvidas e nenhuma delas citou o nome do Dr. Tiago Mattos Bardal, inclusive, quando questionados pela Autoridade que presidia o ato, declararam que não o conheciam, nunca o viram e nunca tiveram qualquer contato com o mesmo.

Na data de hoje, em nenhum momento o Dr. Tiago Mattos Bardal foi chamado pela cúpula da segurança pública nem pela SECCOR para dar a sua versão dos fatos, mesmo passando todo o dia trabalhando normalmente, cumprindo as suas funções laborais.

Lamentavelmente seu envolvimento foi dado como certo em graves delitos que ainda estão sendo apurados.

Por derradeiro, a Associação dos Delegados De Polícia Do Estado Do Maranhão informa que acompanhará o desenrolar das investigações que se iniciaram e acredita que ao final exsurja a verdade.

 

Governo antecipa pagamento dos servidores públicos estaduais para a próxima terça-feira (27)

O pagamento da folha de fevereiro do funcionalismo público estadual será realizado na próxima terça-feira (27), conforme anunciou o governador Flávio Dino em rede social. De acordo com o Decreto nº 33.765, de 22 de janeiro de 2018, o pagamento estava previsto para ocorrer no dia 2 de março, mas foi antecipado por haver viabilidade financeira.

A versão digital do contracheque de fevereiro de 2018 estará disponível em breve através do aplicativo Portal do Servidor, compatível com os sistemas operacionais Android e IOS, e no site da Secretaria de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores (Segep): www.portaldoservidor.ma.gov.br.

É necessário apenas senha pessoal de acesso, que pode ser cadastrada presencialmente na sala do Portal/Ouvidoria do Servidor (localizada no Anexo IV do Centro Administrativo do Estado, no Calhau) ou pelos telefones (98) 3131-4191 ou 3131-4192.

Justiça determina condução coercitiva de diretores da Hapvida em São Luis

No início da tarde desta quinta-feira, 22, a Defensoria Pública do Estado apresentou petição informando a continuidade o descumprimento liminar em favor da criança Ada Valentina Santos Caldas para que fosse realizada cirurgia em caráter de urgência. Diante disso, a Justiça proferiu nova decisão determinando a condução dos diretores ou representantes legais do plano Hapvida e Hospital Guarás à delegacia especializada para providências cabíveis.

A decisão prevê ainda o bloqueio nas contas dos referidos no processo no valor de R$ 175.059, que deverão ser encaminhados à representante legal da criança para aquisição de estimulador do nervo vago – marca-passo, que será implantado na menina.

Ada Valentina, de 2 anos e 11 meses, possui epilepsia refratária e necessita ser submetida a uma cirurgia com urgência, mas o plano de saúde se nega a realizar o procedimento mesmo com uma determinação proferida pela Justiça. Após crises convulsivas severas, a menina foi internada no dia 13 deste mês. Em coma induzido, a paciente precisa realizar procedimento para implante de estimulador do nervo vago – um marca-passo – com urgência. No entanto, isso ainda não aconteceu.

A criança já foi assistida pela Defensoria Pública anteriormente, inclusive em uma demanda também relacionada ao plano de saúde Hapvida. Recentemente, a família da criança voltou a buscar a DPE por novos problemas com o plano.

 

Assistência –  A Defensoria  Pública,  por meio dos defensores Davi Rafael Silva Veras e Joaquim Gonzaga de Araújo Neto (Núcleo da Criança e do Adolescente),   ingressou com ação na Justiça no dia 20, às 12h17, e, em menos de uma hora, a juíza da 1ª Vara de Infância e Juventude concedeu liminar em favor da criança determinando a realização da cirurgia no prazo de 24 horas.

 

Segundo o defensor Joaquim Neto, a decisão não havia sido cumprida ao final do prazo concedido. Por isso, a DPE ajuizou, ontem, dia 21, nova petição comunicando o descumprimento da decisão.

 

O plano entrou com recurso contra a decisão, mas não conseguiu suspendê-la e continua obrigado a realizar o procedimento sob a pena de bloqueio do valor do procedimento, orçado em R$ 175 mil mais os custos hospitalares, e outras penalidades como condução coercitiva de representantes.

 

Ainda de acordo com o defensor, o hospital alega que Ada Valentina precisa ser transferida para Fortaleza (CE) para ser submetida à cirurgia. E, para isso, seria necessário aguardar que o quadro de saúde da criança se atenue. “O plano chegou a dizer que a criança não estava estável para a cirurgia. No entanto, sugeriu que a cirurgia fosse feita em Fortaleza. Isso é uma grande contradição. Se a criança não pode fazer a cirurgia em São Luís, como ela poderá ser deslocada até Fortaleza?”, pontuou.

Mais

Diante da gravidade do caso, a Defensoria também encaminhou a assistente social Livia Cristina Carvalho para o hospital para acompanhar a família e a criança assistida.

Segundo o defensor Joaquim Neto, a mãe de Ada Valentina chegou a criar uma campanha para arrecadar o valor do procedimento e realiza-lo na rede particular diante da urgência na realização da cirurgia e as insistentes negativas do plano de saúde. Mesmo assim, a obrigação do plano de saúde continua.

Deputado pode estar envolvido com  quadrilha do Quebra-Pote

Um influente deputado pode estar envolvido com a quadrilha do Quebra-Pote, qu foi desbaratada  ontem e levou para a prisão um major, dois sargentos, um soldado da PM, além do ex-vice-prefeito de São Mateus, Rogério e outras pessoas.

Acredita-se ainda que além de Rogério, que está preso  exista a participação de vários políticos, incluindo aí um conhecido  deputado com forte influência em várias prefeituras.

Ex-prefeita de Penalva, Zeca Gama é condenada pela Justiça Federal

Maria José Gama Alhadef foi responsável por um conjunto de ações irregulares na administração de recursos federais

 – Após ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA), a Justiça Federal condenou Maria José Gama Alhadef, a Zeca Gama, ex-prefeita do município de Penalva. Quando gestora,  Zeca Gama foi responsável por um conjunto de irregularidades envolvendo dispensas indevidas de licitação e levantamento irregular de recursos públicos.

Segundo relatório da Controladoria Geral da União (CGU), faltou execução de contratos para reforma de unidades escolares e houve indevida dispensa da licitação necessária à formalização dos ajustes. Dentre as várias irregularidades cometidas na gestão de Maria José estão: contratação irregular de serviços de radiologia e de fornecimento de combustível, repasses com receitas provenientes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) sem celebração do contrato de fornecimento de merenda escolar com o município de Penalva.

Diante disso, a Justiça Federal acatou os pedidos do MPF/MA e condenou Maria José Gama Alhadef a ressarcir o dano ao erário no valor total de R$ 605.528,91. A ex-prefeita também teve seus direitos políticos suspensos pelo prazo de oito anos e deverá pagar multa civil no valor de R$ 201.842,97, correspondente a um terço do prejuízo verificado.

A Justiça determinou também que durante o prazo de cinco anos, Maria José não poderá contratar o poder público, receber incentivos ou benefícios fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócia majoritária.

Ex-vice-prefeito de São Mateus é um dos cabeças da quadrilha do Quebra-Pote

Das oito pessoas que foram presas durante a operação do contrabando no Quebra-Pote, uma delas é  o ex-vice-prefeito de São Mateus, identificado como Rogério Sousa Garcia, que seria agenciador dos atos criminosos praticados no sítio.

Foi ele quem alugou o sítio no nome de uma outra pessoa que não tem nada a ver com o crime; o major da PM, identificado como Luciano Fábbio Farias Rangel, que seria articulador de policiais para cobertura armada, através de milícia; o soldado da PM Fernando Paiva Moraes Junior; o 2º sargento da PM Joaquim Pereira de Carvalho Filho; José Carlos Gonçalves; Éder Carvalho Pereira; Edimilson Silva Macedo; e Rodrigo Santana Mendes. A revelação foi feita pelo secretário de Segurança. Jefferson Portela, durante entrevista coletiva na tarde de hoje.

Superintendente da Seic é exonerado por integrar a quadrilha do Quebra-Pote

 

Delegado Tiago Bardal

O secretário estadual de Segurança Pública, Jefferson Portela, anunciou na tarde desta quinta-feira (22), durante coletiva de imprensa, que o delegado Tiago Bardal, que era titular da Superintendência Especial de Investigações Criminais (Seic), foi exonerado do cargo, suspeito de integrar uma grande organização criminosa atuante no Estado do Maranhão.

Segundo Portela, na noite dessa quarta-feira (21), a polícia foi até o Quebra Pote para investigar a prática de atos ilícitos em um sítio, pois havia informações de que chegaria no local uma carga ilegal de whisky e cigarros. Durante a ação, os PMs abordaram o delegado Thiago Bardal que estava transitando na área dentro de um veículo.

No momento da abordagem, Bardal se identificou como delegado e disse que estava com um advogado dentro do veículo e que iria para o sítio fazer uma operação e compra e venda. Foi quando a polícia constatou que o delegado integrava a organização criminosa investigada, que era responsável por desviar cargas e armamentos. Segundo Portela, Thiago Bardal seria um dos líderes da organização, que o secretário classificou como “perigosíssima”.

“É uma perigosíssima organização criminosa formada por policias e não policiais. Então, o dever do sistema de segurança é tirar de circulação essas pessoas e os objetos ilícitos que iriam alimentar uma cadeia criminosa, com um lucro objetivado de mais de R$ 2 milhões com a venda de objetos ilícitos. Portanto, o potencial financeiro e bélico dessa organização nos permite afirmar que estamos diante da maior organização criminosa surgida, nesses últimos 20 anos, no Estado do Maranhão”, afirmou o secretário Jefferson Portela.

O secretário da SSP informou que no sítio onde o grupo operava há um porto privado onde era realizado o desembarque de produtos ilícitos, sendo que dentro do sítio foram encontradas duas carretas. “No momento da operação, durante a madrugada, várias pessoas empreenderam fuga pelo matagal. E como houve uma traição ao trabalho de policiamento, pois alguém ligou avisando a chegada da polícia, os tripulantes empreenderam fuga na embarcação, certamente levando parte da carga”, explicou Portela.

Oito pessoas foram presas durante a operação: o ex-vice-prefeito de São Mateus, identificado como Rogério Sousa Garcia, que seria agenciador dos atos criminosos praticados no sítio, sendo que foi ele quem alugou o sítio no nome de uma outra pessoa que não tem nada a ver com o crime; o major da PM, identificado como Luciano Fábbio Farias Rangel, que seria articulador de policiais para cobertura armada, através de milícia; o soldado da PM Fernando Paiva Moraes Junior; o 2º sargento da PM Joaquim Pereira de Carvalho Filho; José Carlos Gonçalves; Éder Carvalho Pereira; Edimilson Silva Macedo; e Rodrigo Santana Mendes.

Segundo Portela outras pessoas estão sendo ouvidas e mais prisões devem ser realizadas.

A operação da Polícia Militar de combate à corrupção, na localidade Arraial, no bairro Quebra Pote, teve início por volta de 21h dessa quarta feira (22), quando foram presos integrantes de uma quadrilha especializada em contrabando, em São Luís, entre eles alguns são policiais militares. Segundo as investigações, o grupo estaria transportando e fazendo segurança de mercadoria contrabandeada, como drogas, armas e munições oriundas do Suriname.

No trajeto ao sítio onde o grupo operava, as guarnições do Batalhão de Choque encontraram uma S10 de cor prata sem placas, com quatro homens dentro, com três pistolas pertencentes à Polícia Militar do Maranhão.

Ao fazerem a revista no veículo, os PMs encontraram: 50 munições ogival .40, 98 munições ponta oca .40, 67 munições ogival .40, 40 munições cal 380, 22 munições cal 44, seis carregadores pistola 840, quatro carregadores de PT100, dois carregadores de pistola Glock, dois Carregadores Ruger .40, um Carregador 24/7, três Carregadores pistola 638 cal 380, seis pistolas (três da PM), um revólver calibre 44, dois rifles 44, duas granadas, placas de veículo OXZ3434, coletes balísticos, diversos celulares, a quantia de R$ R$ 1.156, entre outros objetos.

Diante dos fatos, os quatro suspeitos foram apresentados no Departamento Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) e depois encaminhados para a Superintendia de Combate à Corrupção (Seccor), no bairro do São Francisco, em São Luís.