E-mail pra Dona Bibi
Olá, minha gata, muito bom dia! Espero que estas poucas e mal traçadas venham a encontra-la neste domingo na santa paz do Nosso Senhor por aí. Por aqui, cidadã, mais rebordosa pra cima dos petistas. O ex-todo poderoso Zé Dirceu, por exemplo, voltou para o xilindró. Estava em prisão domiciliar e dependendo de um recurso em segunda instância, para saber se ficava em casa ou voltava para a “cheirosa”.
Deu zebra. Os magistrados votaram contra ele e, na sexta-feira, se entregou na Polícia Federal em Brasília, de onde seguiu para a Papuda, sendo que seu destino final para cumprir 30 anos e 9 meses de cadeia será em Curitiba, onde se encontra seu inseparável amigo, o Lula.
Ministros do TSE já admitem anunciar, por ofício, a inelegibilidade do presidiário Luis Inácio Lula da Silva, como forma de evitar recursos da defesa dele, que venham a influenciar durante a campanha. Principalmente aquele artifício que leva neguinho votar em um candidato, mas tendo a foto de outro na urna eletrônica.
Isso aconteceu da última vez no Maranhão, na cidade de Guimarães, onde o ex-prefeito Artur Farias, mesmo sabendo que não podia ser candidato, impetrou recursos até a reta final, sendo que na véspera lançou o nome da irmã Nilce Farias, mas a foto dele era que aparecia na urna. Ela venceu a eleição e fez uma péssima administração. Acabou sendo afastada.
Vamos agora às mais importantes da semana.
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Bandidos se deram de bem esta semana na unidade do Supermercado Mateus da Cohama. Aproveitando a frágil segurança, dominaram os funcionários e levaram uma boa grana da tesouraria. Como aquela máxima de que brasileiro só fecha a porta depois de roubado, acredito que agora vão ter mais cuidado com a segurança da rede.
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Falando em segurança, o delegado Tiago Bardal era o único da quadrilha do contrabando que ainda estava preso. Na sexta-feira, a Justiça maranhense mandou o cidadão pra casa, curtir com a família.
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Falando nisso, Bibi, até agora não deram os nomes dos receptadores das mercadorias contrabandeadas sob a liderança do delegado e de oficiais e praças da Polícia Militar. Dizem que, como tem muito peixe graúdo, Justiça e Polícia se redobram em cuidados para os nomes não serem vazados. Arre égua!
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Siribolo danado na política local está deixando quatro vereadores de cabelos arrepiados. Marcial Lima, Gutemberg Araújo, Ricardo Diniz e Estêvão Aragão, saíram dos partidos pelos quais se elegeram para disputarem mandatos na Assembleia Legislativa, fundamentados na janela partidária que se abre todos os anos.
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Pela tal janela, os políticos deixam as siglas de origem sem riscos de terem os mandatos solicitados pelos partidos de origem, por conta da infidelidade partidária. Acontece, Bibi, que uma interpretação do TSE define que a tal regra não se aplicaria este ano a vereadores, mas apenas aos deputados.
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Um quiprocuó é grande e muita água deverá rolar por baixo e por cima da ponte. Muitas interpretações começam a ser explicadas e muitos advogados especialistas em direito eleitoral deverão ser consultados a partir de agora a respeito da questão envolvendo os 4 parlamentares municipais.
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Olha, morena, acho que o ex-prefeito de Cantanhede, José Martinho, o Kabão, a estas alturas deve estar arrependido de haver abandonado temporariamente seu forrobodó ali no Anel Viário, para ingressar na política.
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O homem exerceu dois mandatos em sua cidade e, depois, só problemas. Já são quase 10 ações interpostas pelo Ministério Público e ele já conta com pelo menos duas condenações na Justiça. Agora eu te pergunto: Vale a pena ser prefeito?
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Certa vez, quando se engalfinhava verbalmente com o deputado Hildo Rocha, de quem foi vice-prefeito, Kabão, que havia levado a melhor numa das suas duas eleições, disse alto e bom som em praça pública: “Sou um simples abridor de garrafa de cerveja, mas venci um intelectual”.
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Pelo visto, morena, Kabão deveria ter ficado era mesmo abrindo cerveja em seu salão de dança lá no Anel Viário. A estas alturas, estaria livre dessa perturbação do MP, da Justiça e de altas somas que paga a uma banca de advogados, além da aporrinhação com os blogueiros.
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Como repórter policial que fui, já vi muita monstruosidade, Bibi, mas essa que aconteceu lá em Pio XII foi demais pra mim. Bibi. Maria de Fátima Mesquita, uma mãe desnaturada, matou o filho de um ano e 8 meses por asfixia.
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Presa e autuada em flagrante, afirmou que cometeu o crime porque ouvia vozes que a mandavam assassinar o próprio filho. Deve querer se passar por doida para tentar se livrar da prisão.
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Falando em doido, acabou a farsa de Lucas Porto, aquele que assassinou a cunhada Mariana Costa, após estupra-la no Turu. Laudo médico atestou que ele não é louco coisa nenhuma e que cometeu o crime em sã consciência. Deve amargar uma boa temporada no xadrez.
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Mas dizem que ele goza de muitas regalias na cadeia, inclusive recebendo visitas íntimas de muitas jovens fora de dia e horário que são determinados. Ele já saiu da cadeia prisão certa vez para participar da solenidade do casamento do famigerado Júnior Bolinha, um dos envolvidos no assassinato de Décio Sá.
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Éguas! Tu nem sabes! Enquanto todo mundo aqui curtia o Dia das Mães abraçando e beijando a genitora, uma jovem postou nota inusitada nas redes sociais.
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“Obrigado por ter ficado com meu marido”, dizia a nota. Depois a jovem explicava que, enquanto estava hospitalizada, a mãe estava de caso amoroso com o genro.
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É de se indagar: Quem é o mais cínico nesta história toda? O marido da jovem ou a sogra que traiu a própria filha?
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Olha, o defensor público geral eleito, o Alberto Bastos está com tudo e não está prosa. Acaba de ser eleito coordenador nacional de Defensores Públicos do Consumidor.
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Em recente evento da categoria, recebeu rasgados elogios do governador Flávio Dino. Também pudera! O homem já foi prêmio Innovare. É considerado um dos mais competentes da Defensoria Pública.
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Bem, minha fofa, com essa, teu pretinho vai ficando por aqui neste domingo, rogando a Deus que dê saúde e disposição para retornar na próxima semana, com muito mais informações.
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Beijão desse teu pimpolho que jamais deixará de te amar
Djalma
N.E – Bibi é uma referência a Benedita Rodrigues, mãe do editor. Ela fez a viagem celestial no dia 8 de dezembro de 1965.