Vandalismo do patrimônio  público e violência tomam conta de Cajari

O cenário mais se parece com uma cidade varrida por um tsunami. Num local ermo de Cajari, cadeiras escolares e outros móveis se amontoam ao relento, fruto do descaso da prefeita Camyla Jansen (PSDB), para com o patrimônio público. Logo em seguida, quem visita aquele município  pela primeira vez encontra uma rua fechada por um enorme palco, que ali foi instalado desde a última sexta-feira (19), quando aliados da chefe do Executivo cajariense promoveram uma ruidosa festa. A artéria continua interditada.

Como se não bastassem o descaso com o patrimônio público e as irregularidades praticadas pelos áulicos da prefeita, uma onda de violência passou a tomar conta da cidade. No mesmo local da festa, o sargento Santos, reformado da Polícia Militar do Maranhão, e irmão do presidente da Câmara Municipal, aliado da prefeita, abateu a tiros o jovem conhecido como Gonzalez, filho do ex-vereador Luiz Rego.

A vítima foi atingida num dos pulmões e no fígado e está internada num dos hospitais de São Luis em estado grave. O problema  é que até hoje, não se tem notícia sobre a instauração do inquérito policial na delegacia regional de Viana. Em Cajari, há anos não há um delegado da Polícia Civil e a prefeita jamais se mobilizou para garantir segurança para a cidade.

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