SE LULA FOSSE JAPONÊS?

 

*João Melo e Sousa Bentivi

O episódio do senhor Carlos Ghosn, francês, libanês e brasileiro é uma bela lição para o povo brasileiro. São muitas verdades e a maior delas é a diferença gritante entre Brasil e Japão. Não falo de diferenças geográficas, mas de comportamento dos seus povos. Por exemplo, bandido não tem vida boa no Japão, a taxa de condenação de corrupto é quase 100%, já no Brasil, com a ajuda do tal STF, bandido rico vira sinal de impunidade.

Imaginem que o Brasil se tornasse Japão e alguém imaginaria que Toffoli, Lewandovsky e Gilmar Mendes seriam juízes da suprema corte? Pensariam que um Rodrigo Maia e um Alcolumbre teriam vaga para dirigir parlamentos? Renan Calheiros seria um senador japonês? Evidente que essas pessoas são subprodutos da nossa carência moral.

Mas ninguém representa mais a nossa lastimável situação que esse indivíduo chamado Lula, que denomino Lulaíma (herói sem nenhum caráter). Caso fosse japonês inexistiria um japonês sequer para dizer essa baboseira de LULA LIVRE. No Brasil, há milhões.

É preciso ser um esculacho de nação para  um chefe de quadrilha ter seguidores. Seguidor de quadrilheiro, admirador de marginais não rima com pessoas decentes, séria e honestas, rima com aspirante a marginal.

Lulaíma (herói sem nenhum caráter) não poderia ser japonês, decerto, pois além de não ter nenhum admirador na pátria nipônica, teria realizado o harakiri, morte por desonra.

Mas está vivo, não é japonês,  é brasileiro e vive no Brasil, tem chance do STF inocentá-lo e até ser, de novo candidato e, pior  ainda, eleito.

Caso alguém queira saber o porquê do Brasil não ter dado certo, não perca tempo:  o problema do Brasil é o brasileiro.

Tenho dito.

*Médico, jornalista, advogado e músico e ex-vereador de São Luís

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