Juíza revoga prisão  do sargento que surtou no quartel da PM na Lagoa da Jansen

A juíza Rafaela Saif Rodrigues revogou, nesta sexta-feira (10), durante seu plantão, a prisão do sargento PM Gilson Pereira Ferreira, que estava preso no comando geral da corporação, no Calhau, desde o último dia 7, quando e momento de surto psicótico, e armado de uma faca, ameaçou alguns companheiros que estavam de serviço.

O militar foi recolhido à prisão por determinação do comandante geral da PMMA, coronel Ismael Fonseca, mesmo estando licenciado para tratamento de saúde, conforme destaca o médico psiquiatra Afonso R. Paiva Filho, do Hospital Nina Rodrigues, onde Gilson Pereira esteve internado no período de 7 a nove deste mês (anexo).

Em seu laudo, o psiquiatra evoca  a (CID) F 32.3 (surto psicótico). Na literatura médica, CID significa Classificação Estatística Internacional de Doenças. O problema do militar é que mesmo ele apresentando o atestado que o comprovava como incapacitado para o trabalho, foi chamado para o plantão e ainda  o acusaram de haver apresentado atestados falsos.

Abalado psiquicamente e revoltado cm a forma como foi tratado, o militar surtou e a situação se tornou grave dentro do quartel do Batalhão de Turismo, que fica localizado na Lagoa da Jansen.

       FIM DAS PRISÕES

Em seus últimos atos relativos ao ano de 2019, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que extingue a prisão disciplinar de bombeiros e policiais militares. Os demais Estados e  o Distrito Federal dispõem do prazo de 12 meses, a partir da sanção da lei para se adequarem à nova norma constitucional.

Um militar de alta patente que preferiu o militar e não concordou com a prisão do sargento, observou que a PM expôs a população a um sério risco.

Ele declarou ao blogue  que  a PM expôs tanto a população  como os próprios companheiros do sargento a um sério risco. “O Batalhão de Turismo atua com uma grande demanda, exatamente em locais de um considerável fluxo de pessoas. Já imaginaram se ele surta em plena atividade, em pontos turísticos?”, indaga o oficial, para afirmar que sua corporação agiu de forma incoerente com o militar. A família do sargento já estuda inclusive a possibilidade de uma ação de reparos por danos morais.

O advogado do sargento, Jackson Douglas Ribeiro ainda não se manifestou sobre essa posibilidade.

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