Mulher teria sido enterrada viva na cidade de Tutoia

Um desespero tomou conto de familiares de uma jovem que foi dada como morta após ser submetida a uma cesárea no hospital na cidade de Tutóia do Maranhão, à 463 km da capital maranhense. Tudo aconteceu na manhã desta sexta – feira (24). De acordo com as informações,  a mesma reside na localidade Porto de Areia, onde estava sendo velada, mas antes de ser enterrada, populares perceberam algo diferente o que chamou a atenção de todos ali presentes.
De acordo com a informações, ela foi enterrada e logo após foram desenterrada porque alguém disse  que antes de ser levada ao ce mitério,  estaria lacrimejando e apresentando batidas cardíacas.  Logo após ser sepultada, foi desenterrada e o corpo levado para um hospital em Barreirinhas onde familiares aguardam uma avaliação médica.
Populares ajudaram a desenterrar a jovem

Jovem é assassinado e tem a cabeça decepada

Um homem identificado como Glaydson dos Santos foi encontrado morto e decapitado, na manhã desta sexta-feira (24) em Santa Inês, município localizado a 250 km de São Luís.

O corpo de Glaydson dos Santos foi encontrado por moradores do município em uma área de mato, com perfurações feitas de arma branca. De acordo com policiais, a cabeça da vítima não foi localizada.

A Polícia Civil de Imperatriz investiga o caso.

 

Osmar Filho autoriza 2ª etapa de convocação dos aprovados em concurso público da Câmara

Osmar Filho autoriza 2ª etapa de convocação dos aprovados em concurso público da Câmara

A Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Luís, presidida pelo vereador Osmar Filho (PDT), divulgou edital autorizando a realização da segunda etapa de convocação dos aprovados e classificados no primeiro concurso público para provimentos de cargos na estrutura administrativa da Casa de Leis.

Estão sendo convocados 43 candidatos aprovados para os cargos de Assistente Administrativo, Técnico em Comunicação Social (Divulgação Institucional), Técnico em Comunicação Social (Rádio), Técnico em Comunicação Social (Relações Públicas), Técnico em Comunicação Social (Repórter Fotográfico), Técnico em Comunicação Social (TV), Técnico em Assessoramento Legislativo, Técnico em Informática, Analista Legislativo, Bibliotecário e Historiador.

A lista contendo os nomes está disponível no site da CMSL (www.camara.slz.br), no campo Concurso – Segunda Convocação dos Candidatos Aprovados.

Os candidatos deverão apresentar os exames médicos exigidos no edital do certame no setor de Perícia do Instituto de Previdência e Assistência do Município (IPAM) a partir do dia 03 de fevereiro.

Em seguida, deverão comparecer ao setor de Recursos Humanos da Câmara para entregar documentação exigida no referido edital. As datas para entrega estão contidas no edital da segunda etapa de convocação.

Qualquer outra informação acerca do processo pode ser obtida junto à Presidência da Comissão do Concurso, através do telefone (98) 98126 8276, no horário das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira.

A primeira convocação dos aprovados aconteceu em novembro do ano passado. Menos de um mês após este processo, os candidatos chamados e que apresentaram a documentação necessária foram nomeados por Osmar Filho.

“A exemplo do que já está acontecendo, com os primeiros empossados, estes novos servidores irão contribuir, sobremaneira, com as ações administrativas executado pela Câmara, fazendo com que a Casa preste, cada vez mais, um atendimento mais ágil e eficiente à população e ao que se refere ao trabalho parlamentar”, afirmou o presidente.

Novas convocações serão realizadas pela Mesa Diretora nos próximos meses.

O concurso público, vale destacar, tem validade de dois anos, segundo o edital, podendo ser prorrogado por igual período.

 

Deputado Gildenemyr faz balanço de suas atividades parlamentares em 2019

Deputado é apontado entre os cinco dos dezoito parlamentares maranhenses mais atuantes no Congresso, segundo levantamento de site

 

Com um discurso de valorização dos princípios da família, o deputado federal Gildenemyr (PL), apresentou um balanço de sua atividade parlamentar em 2019 na Câmara dos Deputados.

O congressista tem se mostrado muito à vontade com a rotina do Poder Legislativo, demonstrado excepcional habilidade de articulação, firmeza nos debates de temas diversos, atuação marcante em várias frentes parlamentares, assiduidade, conhecimento técnico, domínio do Regimento e votando a favor de pautas necessárias para o crescimento do Brasil.

Todo protagonismo já lhe rendeu o quinto lugar entre os dezoito deputados maranhenses com mandato no Congresso Nacional, conforme dados do site Ranking dos Políticos, plataforma que avalia a atuação de senadores e deputados federais em questões como produção legislativa, assiduidade nas sessões e votos em temas importantes para o país.

O ano de 2019 foi marcado por debates nacionais que tiveram efeitos práticos na vida da população, principalmente, a do Maranhão. Reforma da Previdência, o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), assinado entre o Brasil e os Estados Unidos da América, que prevê o uso comercial da Base de Alcântara para lançamento de satélites e foguetes; a reforma Tributária e outras propostas como o Pacto Federativo, por exemplo, fazem parte da lista das discussões essenciais para o país. Em todas elas, Gildenemyr teve participação efetiva.

Na reforma da Previdência, após as adequações que garantiram a manutenção de justiça social para a população mais carente como o trabalhador rural, o parlamentar defendeu a necessidade de mudanças no sistema previdenciário como uma forma de garantir a gerações futuras a possibilidade da aposentadoria.

“Não tínhamos outra saída senão reorganizar o sistema tributário para que as gerações futuras tenham o direito de se aposentar. Na verdade, garantimos também a manutenção das aposentadorias de quem tem já que os estudos mostravam a quebra total do sistema em um prazo menor que uma década”, explicou o deputado.

Apesar de defender a reforma da Previdência, o deputado maranhense lembrou que defendia a manutenção dos direitos a aposentadoria dos trabalhadores rurais. “Nosso estado ainda tem uma população rural expressiva. São trabalhadores que estão na ativa num serviço duro. Seria injusto fazer modificações que deixassem este tipo de trabalhador mais tempo na ativa”, disse.

EM DEBATE

A reforma Tributária – que ainda vem sendo debatida – também tem recebido atenção especial de Gildenemyr. Ele vem analisando as propostas e o que poderá beneficiar a população. “Um país com a carga tributária justa representa um país justo para o cidadão”, afirmou o parlamentar.

Outra proposta que o deputado Gildenemyr vem dando especial atenção é a Proposta de Emenda Constituição (PEC) do Pacto Federativo. Entre o que vem sendo proposto, o que mais chama atenção é a distribuição do “bolo fiscal” entre os estados e municípios.

A proposta do Governo do presidente Jair Bolsonaro quer destinar mais de R$ 500 bilhões aos entes federados para que os gestores locais decidam a melhor forma de investimentos em serviços essenciais que garantam os padrões de cidadania ao povo brasileiro.

“Somos totalmente a favor do Pacto Federativo. Vamos acompanhar toda a tramitação e votaremos com o que for melhor para todos os brasileiros, em especial, para os maranhenses”, completou o parlamentar que também é pastor e jornalista.

 JÁ CONFIRMADO

Mas nenhuma proposta terá maior impacto na vida dos maranhenses que o AST para o uso da Base de Alcântara. A proposta já foi debatida no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente, Jair Bolsonaro.

O AST vai proporcionar a chegada do Brasil e do Maranhão na bilionária indústria aeroespacial. Serão milhões investidos que contribuirão para o desenvolvimento econômico e social do Brasil e do Maranhão.

“Deixar de ter uma base que somente consome milhões por ano do Governo Federal sem apresentar um resultado prático e passar a ter uma base que vai gerar emprego, renda e desenvolvimento econômico e social para o Maranhão é imprescindível. Por isso, defendemos o AST em toda a tramitação e votação a favor na Câmara Federal”, destacou Gildenemyr.

PROJETOS

O parlamentar maranhense destaca outros projetos de sua autoria dentre a proposta de federalização de MAs, por meio do projeto de lei nº 4407/2019, que altera a lei 5.917/73, que aprovou o Plano Nacional de Viação, para transformar as MAs 106 e 014 em rodovias federais.

O foco da proposta é o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) feito entre Brasil e os Estados Unidos já aprovado no congresso Nacional e que vai permitir o uso comercial da Base de Alcântara. A MA-014 passa pelos municípios de Vitória do Mearim, São Bento e Viana e a MA-106 é a que liga Alcântara a Baixada Maranhense.

Projeto Arte Evangélica – Um número expressivo de brasileiros que consomem cultura, mas não as que hoje são reconhecidamente cultura pela Constituição Federal quando se relaciona com os incentivos para a produção cultural.

O deputado federal   apresentou o projeto de lei 4720/2019 que prevê o reconhecimento da arte evangélica como manifestação cultural no Brasil.

Isenção de IP –  Gildenemyr também apresentou o projeto de lei 3052/2019 que prevê a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição de veículos utilitários por instituições filantrópicas e religiosas. As propostas tramitam na Câmara dos Deputados aguardando o parecer em comissões temáticas.

mulher sem mãos e pernas tem pedido de benefício negado pelo INSS por não poder assinar papel

Uma mulher sem mãos e pernas teve um pedido de benefício negado por não poder assinar os documentos oficiais que autorizam o pagamento do auxílio pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Porto Velho.

Em entrevista ao Jornal de Rondônia 1ª Edição, a ex-sinaleira Cleomar Marques conta que entrou com três pedidos no INSS em 2019, mas todas as solicitações foram negadas. Uma delas porque Cleomar não poderia assinar os papéis.

“Uma servidora puxou os papéis e perguntou: ‘quem vai assinar? Você assina?’. Eu disse que não podia assinar, mas sim a minha filha ou minha mãe. A mulher então olhou e disse: ‘ah, então não vale’. Daí ela pegou, rasurou o papel e jogou fora”, afirma.

O INSS foi questionado a respeito da frase que, segundo Cleomar, a servidora falou, mas não respondeu até a última atualização desta reportagem.

Mesmo com a negativa do INSS, Cleomar fez um novo requerimento para tentar um benefício assistencial à pessoa portadora de deficiência,que também foi indeferido por ela ter uma renda per capita familiar superior a 1/4 do salário mínimo, ou seja, uma média de R$ 238,50.

À Rede Amazônica, o INSS informou que a renda foi apurada com as informações do Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais do governo.

Em um terceiro requerimento, a ex-sinaleira teve a solicitação de benefício indeferida porque o INSS alegou “falta do período de carência”.

Cleomar diz que se sente constrangida após tantas negativas do INSS — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Cleomar diz que precisa do auxílio do INSS, pois não pode trabalhar e sua filha fica em casa para ajudá-la na alimentação e banho, por exemplo. Atualmente, mãe e filha dependem de doações para sobreviver.

“Olha, é um constrangimento para mim tudo isso. Eu trabalhava, tinha minha vida e agora sou dependente dos outros. É a minha filha, única que mora comigo, que faz tudo para mim”, desabafa.

Amputações dos membros

Cleomar trabalhava como sinaleira em uma das usinas de Porto Velho e, de uma hora pra outra, passou a sentir dores fortes no estômago. Ela foi várias vezes na emergência e o médico desconfiou de uma gastrite.

A mulher então fez um novo exame e foi informada que seu problema poderia ser Helicobacter pylori, uma bactéria que aparece na mucosa do estômago. Em uma outra consulta o médico informou que o problema era na vesícula.

A dor continuou e, após idas e vindas na emergência, Cleomar pediu para ser internada no pronto socorro do Hospital João Paulo II.

Flávio Dino defende furar ‘bolha da esquerda’ contra o ‘nazismo’ do governo

Constança Rezende e Thais Arbex*

Colunista do UOL e da Folha, em Brasília

 

  • Governador do MA diz que país vive ‘conjuntura de trevas’ e que ‘nazismo está entronizado’ como política de Estado
  • Para político do PC do B, esquerda perde, se repetir nas eleições de 2022, o isolamento de 2018
  • Dino não descarta chapa Luciano Huck: “Melhor do que vê-lo dialogar com Bolsonaro”, afirmou

Visto por aliados como o nome que vai furar a “bolha da esquerda”, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), admite não descartar uma chapa com o apresentador da TV Globo Luciano Huck para a Presidência, em 2022.

Em entrevista no estúdio UOL/Folha, o político defendeu a aproximação com o centro para combater o que chama de “nazismo entronizado como política de Estado”. Ele rebateu críticas ao fato de ter mantido encontros com Huck para discutir sucessão presidencial e disse que prefere que o apresentador dialogue com ele do que com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Fernando Henrique, Luciano, Rodrigo Maia, não estou reunido com o indivíduo, estou mostrando que o segmento social tem representatividade”, afirmou. Nome cotado para a próxima disputa presidencial, Huck participou nesta semana do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça) junto com lideranças mundiais.

Para Flávio Dino, o país vive “uma conjuntura de trevas”, com uma ameaça objetiva à vida democrática e à dissolução da nação. Ele defende que correntes políticas diferentes se unam para preservar a democracia.

O governador cita, como exemplo, o vídeo do ex-secretário de Cultura Roberto Alvim, com referências ao nazismo. “O caso não é isolado”, disse, acrescentando que Hitler também era minimizado como algo anedótico no começo.

O político, que tem o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) como referência, afirmou ainda que a esquerda não pode repetir, em 2022, a derrota de 2018 e admite a importância de se aproximar de setores religiosos, como o evangélico.

“Temos muito mais proximidade com o cristianismo do que segmentos que defendem a brutalidade, a venda de órgãos humanos, o nazismo, o assassinato de pessoas e a escravidão. Isso é anticristão”, afirmou o governador, que se declara católico, contra drogas e o aborto.

Leia a seguir a entrevista, concedida no dia 17 de janeiro, em Brasília. A íntegra da conversa também está disponível em podcast e no Youtube.

UOL/Folha – Como avalia a demissão do ex-secretário de Cultura Roberto Alvim?

Flávio Dino – É uma conquista civilizacional democrática importante, o estabelecimento de uma fronteira mínima em relação a qual ninguém pode ultrapassar: fazer apologia do nazismo, que agride sentimentos fundamentais do Brasil e de países com os quais mantemos relações, como Israel e Alemanha. Mas é importante destacar que a demissão é insuficiente, na medida em que não houve a revogação dos anúncios que foram feitos pelo presidente.

É fundamental que haja a revisão da política cultural para que ela não seja extremista e, sim, compatível com os valores da ConstituiçãoFlávio Dino (PC do B), governador do MA

Bolsonaro deveria demitir o chefe da Secretaria de Comunicação, Fabio Wajngarten, que recebe, por meio de empresa da qual é sócio, dinheiro de emissoras e agências contratadas pelo governo?

Sem dúvidas. Até o presente momento, não houve nenhuma atitude por do presidente da República. Claro que pode se configurar uma conivência com uma prática ilegal. Se ele não agir, tenho plena convicção jurídica de que os órgãos de controle do Tribunal de Contas da União, Ministério Público, Poder Judiciário, vão ser chamados a decidir e, seguramente, vão aplicar a lei. Temos claramente uma situação em que há uma confusão entre o papel próprio do agente público e transações no mercado.

Como seria a frente que o senhor defende para superar a polarização nas eleições?

É um quadro de defensiva estratégica para reunir forças, apresentar um programa e transformá-lo vitorioso, que você não consegue fazer sozinho. O fundamental da esquerda brasileira era se redesenhar organicamente, algo similar à frente ampla uruguaia, a Concertación Chilena, a aliança socialista em Portugal. Agregar não só filiados aos partidos mas também pessoas que não têm identidade partidária, que é o principal desafio da esquerda. Reconectar o nosso coração, o nosso ideário, com o sentimento popular de quem não necessariamente compartilha da nossa ideologia.

Qual seria o papel de Lula? Ele seria o líder dessa frente?

Se Deus quiser, sou um homem de muita fé, rezo todos os dias. Lula é a maior liderança popular da vida brasileira. Em cem pesquisas, dará o Lula como um dos três maiores presidentes da vida brasileira. Vou encontrar com ele esses dias, como também vou encontrar com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que também é um político experiente, de outro campo político. É importante esse tipo de consulta para enfrentar o extremismo de direita.

O senhor entraria numa chapa com o PT, com Lula ou Fernando Haddad, em 2022?

Está muito longe para discutir chapa para 2022, ainda não fui nem convidado. É desrespeitoso discutir chapa agora porque significa estabelecer uma de linha de chegada, antes mesmo da partida, acaba excluindo pessoas. É hora de fazer com que a esquerda retome a iniciativa na sociedade.

Nunca tivemos um período de tanto retrocesso em direitos. Nem na ditadura militar houve tanta destruição do direito dos mais pobres. Veja como é difícil dizer isso, porque sou visceralmente crítico da ditadura militar. Nós temos que conter isto, e não vai ser a esquerda sozinha, não vai ser o PT, ou qualquer outra liderança.

Ninguém tem força hoje para conter, porque essa avalanche está aí

O antipetismo não foi uma causa disso?

O antipetismo existe, mas foi apropriado e utilizado como instrumento de atalho para chegar ao poder. Isso não é imutável. Em 2018, perdemos a eleição. Hoje, nós já temos outra conjuntura.

Pesquisas recentes mostram que o ex-presidente Lula teria todas as condições de ganhar uma eleição, se disputasse hoje contra qualquer candidato. Daqui a pouco, a sociedade vai ver que os seus problemas não se referem aos desacertos que, infelizmente, ocorreram no passado de Dilma e Lula.

A política hoje está no caminho errado, de negação de oportunidades, de retrocesso de direitos. Mesmo aqueles que odeiam o PT vão considerar que esse caminho não é capaz de levar o Brasil para onde nós queremos.

É possível a frente sair do papel?

Claro, porque ela já saiu do papel em outros momentos, como na transição da ditadura para a democracia, na campanha da anistia, onde estavam empresários militares do centro democrático que hoje são do PSDB ou MDB. Não há muro intransponível.

Sou um militante da esquerda brasileira, defendo uma perspectiva social os mais pobres, a soberania do país. Se outras pessoas querem se somar a isto, é nosso papel trazer.

Prefiro Luciano Huck dialogando comigo do que com Bolsonaro. Isso é elementar

Se ele [Huck] está dialogando com outro campo, significa dizer que nós estamos alienando não apenas ele, mas afastando segmentos sociais que se sentem representados por ele. Quando me reúno com Fernando Henrique, Luciano, Rodrigo Maia, não estou reunido com o indivíduo, estou mostrando que o segmento social tem representatividade.

Não é hora de sectarismo, você pode afirmar sua identidade e ter flexibilidade. Não tem nada de pecaminoso em sentar com quem pensa diferente de você.

Como foi a conversa com Luciano Huck?

Muito positiva, ele foi muito gentil, apresentou uma concepção dele acerca da necessidade de haver diálogo na vida brasileira, conversamos um pouco sobre essas experiências. Eu lhe convidei para visitar o Maranhão. Não houve debate sobre 2022 porque não tem sentido prático, temos uma estrada muito longa até lá.

O senhor entraria numa chapa com Huck?

Isso dependeria, na verdade, do arranjo político que estaria junto com ele, ou com qualquer outro personagem. Sozinho, não faço nenhum tipo de aliança. Integro um partido político. Não posso descartar [a chapa com Huck], primeiro porque seria mal-educado da minha parte. Em segundo lugar, porque eu não sei exatamente para onde o conjunto de forças da esquerda vai caminhar.

O que Huck e o grupo dele pensam é muito divergente do que a esquerda pensa?

Certamente, é bastante divergente do que nós pensamos. Luciano não é militante da esquerda brasileira. Ele é do campo liberal. As pessoas com as quais ele dialoga são desse campo, com outra visão em relação aos problemas econômicos do Brasil. Agora, isso exclui o diálogo, a possibilidade de, num segundo turno, um apoiar ao outro? No segundo turno, você escolhe aquele que está mais próximo da sua concepção. .

O senhor acredita que essas pessoas vão apoiá-lo?

A origem filosófica do liberalismo político tem mais proximidade conosco do que com a extrema direita. As declarações de Direitos Humanos são conquistas liberais, a separação de poder e democracia. Tancredo Neves era liberal e qual o problema de a esquerda ter apoiado? Ulisses Guimarães, liberal enorme.

O Brasil vive uma conjuntura de trevas. Nós temos uma ameaça objetiva à vida democrática, a dissolução da nação

O nazismo está entronizado como política de Estado. O vídeo desse secretário não é algo isolado. É preciso ter responsabilidade. Sei do tamanho dessa ameaça. Todos os democratas do Brasil têm a obrigação de saber o risco. Às vezes, a gente ri um pouco, que é uma característica positiva, mas ele tem um lugar na construção dos discursos. Hitler, no início, também era minimizado com algo anedótico e virou o que virou.

O senhor vai furar a chamada “bolha da esquerda”?

Não acho que exista propriamente essa bolha como algo objetivo. Há pessoas que defendem a bolha, concordo. Mas há muitas pessoas que compartilham da minha visão. Não quero deixar a tal da bolha cristalizar porque é ruim para o Brasil. Se você polariza de modo insanável, cultua extremismos, não está sendo fiel ao Brasil, que é um país de 200 milhões de pessoas, plurirregional, pluriétnico, multirreligioso.

Hoje sou um militante da esquerda, um militante anti-bolha, se for possível essa definição.

O senhor não faz um mea culpa na derrota da esquerda, em 2018?

Houve um processo muito confuso. Lembremos que o ex-presidente Lula foi arbitrariamente preso em abril, faltando pouco tempo para eleição. Depois, não houve tempo para encontrar uma forma de evitar uma situação de isolamento. Mesmo assim, no pior momento, a chapa [Fernando] Haddad/Manuela [d’Ávila] fez 45% dos votos no segundo turno, o que mostra que nem tudo foi tão errado assim.

A ideia de autocrítica acaba sendo injusta. Nas condições adversas que o Haddad estava, ele cumpriu um grande papel em jornada.

Haddad e a esquerda não erraram em nada?

Claro que errou, mas errar é humano. Errou sobretudo em não ter conseguido ampliar, no segundo turno, na disputa com Bolsonaro. Nós, infelizmente, agregamos menos apoio do que ele. Não houve uma preparação para isto, talvez porque não houvesse a compreensão plena de que isso é imprescindível. Agora está demonstrado que é e eu não quero repetir 2022 a história de 2018, porque aí não precisa nem de eleição, a gente perde logo de saída.

Há uma relação cada vez mais próxima da política com a religião no governo Bolsonaro. Como o senhor vê esse cenário?

A religião é algo positivo para a sociedade e inerente à vida humana. Mas não é possível que eu transforme a minha concepção religiosa [o governador é católico] em uma imposição para as outras pessoas. A laicidade é um mecanismo de proteção a todas as igrejas e deve ser preservada. Isso não significa um estado antirreligioso, mas um estado que convive, de modo equânime, com todas as religiões.

O que nós estamos vendo é uma fronteira sendo ultrapassada, por parte de alguns segmentos extremistas. Isso acaba sendo antidemocrático e uma violação à liberdade religiosa.

Há uma dificuldade da esquerda de se aproximar do segmento evangélico?

No Lulismo, várias igrejas, inclusive evangélicas e católicas, estiveram bem próximas ao campo da esquerda. Ninguém mais se preocupou com a temática da igualdade do que Jesus Cristo.

Nós temos muito mais proximidade objetiva, com a nossa visão de mundo, de partilha equânime da riqueza, de oportunidades, com o cristianismo, do que segmentos que defendem a brutalidade, a barbárie, a venda de órgãos humanos, o nazismo, o assassinato de pessoas, a escravidão. Isso é anticristão. Temos que procurar retomar esse fio condutor que nos liga à construção da liberdade religiosa de várias igrejas no Brasil.

Pautas como aborto e outras bandeiras que a esquerda costuma levantar são convergentes com essa população?

Eu, por exemplo, sou contra o aborto e contra as drogas. Há pessoas de esquerda com concepções diferentes. Ser contra não significa defender a ideia de que, se criminalizar, vai resolver. Você tem que procurar as convergências. O principal, neste momento, é a agenda social, o emprego, a legião de pobres e excluídos. Compareço frequentemente a eventos religiosos e vejo que isso tem muita intercessão com aquilo que a fé cristã defende.

Há preconceito por parte da esquerda em relação aos evangélicos?

Algumas pessoas da esquerda podem ter, mas é equivocado qualquer tipo de generalização. Como o mundo é plural, pode haver essa visão equivocada de afastamento de segmentos sociais.

Para quem está defendendo um projeto político nacional popular, a perspectiva não é de exclusão, a não ser da meia dúzia de 1% da população de multimilionários que defendem os seus privilégios e são contra políticas públicas para os mais pobres.

 segunda ministra mais popular do governo é Damares Alves, que é evangélica. Como como o senhor vê o apoio às pautas dela?

Ela seguramente representa um segmento e é saudável que todos os segmentos tenham as suas lideranças e representação dentro do jogo democrático. O que não pode haver é a beligerância, a exclusão, agressão. Os governos não podem fazer proselitismo religioso.

Alguns aliados dizem que não seria possível a eleição de um integrante do Partido Comunista do Brasil para presidente. Também dizem que o comunismo é anticristão.

Os mesmos que diziam que eu não posso concorrer à presidência pelo PC do B são aqueles que achavam que eu jamais seria governador do Maranhão pelo PC do B. Nós vencemos, com o apoio de católicos, evangélicos e de outras religiões. Isso não constitui um obstáculo. Não é verdade que o PC do B seja um partido antirreligioso. Não vou discutir o que, no século 19, no país X ou Y foi feito. Nós somos um partido que tem pluralidade de várias religiões.

Colaborou Eduardo Militão, do UOL, em Brasília

 

Justiça obriga município a normalizar coleta de lixo

A Justiça do Maranhão condenou a Prefeitura de Santa Inês, a 255 km de São Luís, a normalizar até o mês de março deste ano a normalizar a coleta de lixo na cidade com a devida utilização de veículos específicos e equipamentos de proteção individual. A multa por descumprimento é R$ 1 mil diários, até o limite de R$ 100 mil e deve ser transferido ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

A decisão é resultado de uma Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pelo Ministério Público do Maranhão (MP-MA) que foi ajuizada no ano de 2016 pelo promotor de justiça Sandro Carvalho Lobato de Carvalho.

Segundo a ACP, nos últimos meses de 2016, na gestão do ex-prefeito Ribamar Alves, a coleta foi paralisada e a cidade foi tomada pelo lixo e o mau cheiro. Mesmo com a mudança de gestão, na administração da ex-prefeita Vianey Bringel, a paralisação da coleta continuou.

Na sentença, a juíza Denise Milhomem destacou que o funcionamento irregular da coleta de resíduos em área urbana causa graves danos ambientais e, por isso, requer uma efetiva atuação dos órgãos competentes.

“A obrigação da coleta do lixo periódica mostra-se necessária para evitar o acúmulo de lixo em estado de putrefação na região e graves consequências não só de ordem ambiental mas também de saúde pública”, lê-se na decisão.

 

Pacto pela Paz é sucesso na segurança do Maranhão

Criado pelo governador Flávio Dino, o Pacto pela Paz vem se constituindo em  mais um sucesso absoluto do Secretário Jefferson Portela, na segurança pública do Maranhão.

O programa já  está instalado e ativado em mais da metade dos municípios maranhenses através dos seus conselhos comunitários. Funciona como uma bússola para as ações de repressão e socialização do sistema de segurança do Estado, principalmente nas áreas mais vulneráveis da grande São Luís.

O Pacto fechou o ano de 2019, comemorando seu quarto aniversário e festejando vitórias, como a de janeiro de 2018, quando o Maranhão teve o menor índice de mortes por cem mil habitantes em todo Brasil.

Na foto acima, o policial civil aposentado, Geraldo Nascimento, secretário adjunto da Articulação Política festeja o resultado com o secretário Jefferson Portela e representantes da comunidade do Angelim, uma das  áreas beneficiadas pelo projeto.

 

 

refeitura de Icatu publica edital para concurso com 94 vagas e salários de até R$ 5,6 mil

A Prefeitura de Icatu, município localizado a 115 km de São Luís, publicou um edital para concurso público para preencher 94 vagas. As inscrições começam nesta segunda-feira (20) e vão até o dia 17 de fevereiro, e podem ser realizadas pelo site da instituição responsável pela realização das provas.

As vagas são destinadas para cargos nas áreas de nível fundamental, médio e superior. O valor da inscrição custa R$ 70 (nível fundamental), R$ 80 (nível médio) e R$ 95 (nível superior). Os salários podem variar de R$ 1,4 a R$ 5,6 mil e carga horária está entre 24 a 40 horas semanais.

Cerca de 5% das vagas são reservadas para pessoas com deficiência. As provas objetivas estão previstas para serem realizadas no dia 29 de março e os locais e horários serão divulgados no endereço eletrônico do instituto responsável pela realização do exame. O prazo de validade do concurso será de dois anos, a partir da data de homologação do resultado final.

Veja os cargos disponíveis:

Assessor Jurídico, Médico Plantonista, Dentista, Enfermeiro, Engenheiro Civil, Terapeuta Ocupacional, Professor de Educação Infantil, Professor do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), Professor do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), Agente Administrativo, Agente de Trânsito, Fiscal de Tributos, Técnico em Enfermagem, Técnico em Contabilidade, Técnico em Farmácia, Técnico em Radiologia, Auxiliar Operacional de Serviços Gerais e Vigia.

Homem morre durante relação sexual com a própria filha, no bairro São Francisco

Na noite da última sexta-feira (17/01), um homem identificado como Amazonino da Costa Pinto, de 64 anos, morreu durante uma relação sexual com sua filha de 46 anos.

O local do ocorrido foi em um motel localizado na rua Sátiro Dias, bairro São Francisco, zona Sul de Manaus.

A mulher foi identificada como Andréia Mendonça Pinto. Familiares que preferem não serem identificados relataram que a filha teria um relacionamento com o pai há aproximadamente 20 anos e que a mesma já teria tido um filho dele.

 (As informações são do site Metrópoles).