Vereadores Moreira e Elenildo reforçam apoio da  Câmara para reformulação do Conselho de Cultura da Raposa

Irmão Moreira e Elenildo Rocha, com os participantes do encontro

Os vereadores Irmão Moreira e Elenildo Rocha, presidente e vice, respectivamente, da Comissão de Educação, Cultura, Ação Social e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Raposa, destacaram, na noite desta quarta-feira (28), durante encontro com artistas e produtores culturais da cidade, total apoio do Legislativo raposense para a reformulação  do Conselho Municipal de Cultura, instituído pela Lei n° 297/2017, assim como a reestruturação de toda a política cultural da cidade, como forma de incentivar os artistas da terra.

O encontro aconteceu na sede do grupo Capoeira de Angola, no Araçagi, que é dirigido pelo Mestre Fábio Arara. Os dois parlamentares exibiram aos participantes, a Lei n° 385, de autoria do presidente Beka Rodrigues, aprovada e sancionada em dezembro do ano passada que estabeleceu a cota de 30% para a contratação de artistas raposenses que residam na cidade, em eventos culturais promovidos pela Prefeitura.

Os dois vereadores também mostraram a Lei n° 386, do final de 2020, que disponibilizou R$ 1.031.500,00 (Um milhão, trinta e um mil e quinhentos reais), para o setor cultural durante o ano de 2021. O vereador Irmão Moreira sugeriu que tal montante seja utilizado como forma de auxílio aos artistas raposenses, uma vez que não haverá o Carnaval esse ano, além da dúvida quanto à possibilidade da realização dos festejos juninos.

“Temos uma Câmara forte, independente, um parlamento autêntico e livre, com os olhos voltados para  a defesa da população raposense, em todos os seus segmentos”, afirmou o vereador Elenildo, que sugeriu a realização de uma audiência pública, para o mês de fevereiro, aglutinando todas as correntes da cultura, para que sejam alinhavadas as alterações a serem processadas no Sistema de Cultura do município.

A reunião foi coordenada por Luzenice Macedo, do Fórum Cultural. Ela reclamou, a falta de uma pauta para a cultura, por parte da Prefeitura, criticando ainda a falta de transparência da atual administração, levando-se em conta que a Lei Orçamentária Anual (LOA), que define os recursos para cada setor, ainda não está disponibilizada no site da Prefeitura.

“Os artistas de Raposa não foram contemplados com o Plano Emergencial da Cultura, amparado pela Lei Aldir Blanc e agora esperamos que a nova gestão tenha um olhar diferenciado para a área”, destacou Luzinete. Para Jon Sul, que dirige o Movimento Cultural dos Artistas, a Câmara de Raposa deve ser mencionada de forma positiva, pela sua atuação e participação nesse movimento.

A indígena Rosa Tremembé, e o pai dela, Durval Tremembé, do grupo que leva o nome da tribo, reclamaram da falta de espaço destinado ao seu povo, alegando que a  Raposa é uma criação  é do seu povo. “Os nomes de praticamente todos os povoados daqui são originário dos tremembés. Quando Chico Noca e outros que se dizem desbravadores aportaram em Raposa, nós já estávamos aqui, e por isso, merecemos espaços em todas as discussões”, afirmou.

Também participou do encontro, Silvelene Evangelista, representante do segmento Livro, Leitura, Literatura e Bliblioteca-LLLB. Ao final da reunião, todos os participantes se sentiram otimistas quanto ao alcance dos objetivos, que são, a revisão do Conselho Municipal e elaboração de um Plano Municipal do setor que venham a se adequar às reais necessidades, de artistas e promotores da cultura na cidade de Raposa.

 

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