Recados para ela

 

Olá, minha fofa, muito bom dia! Espero que estas poucas e mal traçadas venham a encontra-la no bem bom por aí, ao lado do Criador. Por aqui, cidadã, só o início da campanha de 2022, a polêmica em torno da vacina contra o Coronavírus e as últimas ações do nosso conhecido Supremo Tribunal Federal (STF), o Olimpo da Justiça Brasileira, onde os semideuses do Judiciário deitam e rolam como bem entendem.

E a última desse respeitado órgão foi a adoção do VAR da Justiça. Isso mesmo, assim como o futebol adotou o VAR, que é o juiz eletrônico, para tirar dúvida sobre lances não compreendidos pelos juízes normais que estão em campo, parece que o STF adotou um VAR à sua maneira, e conseguiu tirar dúvidas sobre a condenação do ex-presidente Lula, cinco anos depois.

Numa manobra interessante, 5 anos depois de condenado, Lula teve sua condenação quase que  revogada, porque os briosos ministros do STF, em sua maioria, decidiram que ele foi julgado em lugar errado. Não podia ser condenado ou inocentado em Curitiba. Então, mudaram o local. Ele vai ser julgado agora pela Justiça Federal de Brasília. Retomou seus direitos políticos e já está em plena campanha para tentar voltar à presidência da República.

Esqueça-se aqueles bilhões de reais desviados dos cofres públicos durante o chamado Petrolão. Nada disso! Quem ousar falar sobre esse assunto corre o risco de parar na cadeia acusado de calúnia, injúria ou difamação contra Lula e sua patota.

Ah, ia esquecendo. O Sérgio Moro, juiz que o condenou, agora foi condenado. O STF o julgou parcial. Meu temor, Bibi, é que dentro de pouco tempo, o mesmo STF venha a indenizar o Lula, porque ele passou uma temporada na cadeia, dando a e entender que fomos nós, o povo brasileiro que o roubamos. Está aí, um retrato sem retoque do Judiciário Nacional.

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Ih, Bibi, o Senado aprovou a CPI do Covid, que foi bandeira de muitos adversários do Bolsonaro. Em resposta, o presidente conseguiu, com sua tropa, botar governadores e prefeitos para serem investigados.

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Vai ser uma daquelas encenações na qual o povo brasileiro está acostumado e nunca consegue se livrar. Uma verdadeira molecagem no meu entendimento.

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Isso porque, pra teu governo, quem corre o risco de ser relator da referida CPI é o senador Renan Calheiros. Isso mesmo! O Renan, aquele que teve de renunciar à presidência do Senado para não ser cassado e que responde a 11 inquéritos no respeitável STF. Nenhum deles sai da gaveta.

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O Renan é o pai do governador de Alagoa, o Renanzinho. Isso vai dar no quê? Outro integrante da CPI é o Senador Jáder Barbalho, também cliente do STF, cujo filho é o governador do Pará e que está enrolado com o Ministério Público, por conta de desvio de recursos do Covid.

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Eu te pergunto: Isso é investigação séria, Bibi. Ora, me comprem alguns bodes, como diria o saudoso Renato Sousa. E o Brasil continua sendo o mesmo, com sua classe política cheia de maracutaias e um Poder Judiciário que leva cinco anos para encontrar erros em uma decisão que, antes de chegar em sua esfera, havia passado sete anos sob investigação.

 

Agora vamos às mais interessantes da semana.

Antes, um beijão às tias Francisca e Gracinha. As duas compartilharam comigo e com a Elineusa as preocupações, por mais de uma semana, de um problema de saúde que acometeu a Lívia. Todos os sintomas levavam à Covid, mas graças Deus se recuperou e voltou às suas atividades normais.

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O governo Flávio Dino tem uma resposta a dar ao povo do Maranhão. Sobre a denúncia de enriquecimento ilícito do jornalista Marco Aurélio, que é secretário adjunto de Comunicação.

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Denúncias nas redes sociais o apontam, juntamente com a esposa, de serem proprietários de um hotel e uma pousada de luxo na cidade de Barreirinhas.

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Pelo perfil do governo, que sempre condenou publicamente as práticas de tais irregularidades, urge que o chefe do Executivo do Maranhão determine a imediata apuração sobre o  caso, uma vez que isso, se não for bem explicado, pode lhe atrapalhar futuramente.

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E o Covid continua fazendo muitas vítimas por aqui, cidadã, incluindo muitos dos meus amigos. Na semana passada, faleceu o médico Antônio Monteiro, com quem dividi muitas alegrias na escola de samba Unidos de Fátima, onde fomos diretores no mesmo período. Só que ele  não morreu desta doença, mas sim de ataque de coração.

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Monteirinho, como era mais conhecido, trabalhou durante muitos anos no  Hospital Aldenora Bello. Na Unidos de Fátima, era um trio de médicos. Ele, o Clodomir, que também fez a viagem celestial e o Cosmo Ferraz. Por um desentendimento banal, deixou as fileiras da Unidos e foi para a Favela do Samba, onde era vice-presidente.

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De amigo mesmo, quem partiu esta semana foi a amiga Rosidete Mendonça, viúva do saudoso Raimundo Filho, mãe do Karlos Roger e da Rosinha.  Era a alegria em pessoa, jamais a vi aborrecida. Sempre que íamos em sua residência, eu e o Cinaldo, ele estava disposta, de braços abertos e muitas novidades para contar. Virou estatística. Deixou uma saudade danada entre os familiares e os amigos.

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Pelo que tenho visto e ouvido, parece que o cenário em torno das eleições estaduais do próximo ano está sendo modificado. O senador Weverton Rocha, antes tão seguro de que seria eleito, já está com outro discurso, enquanto o vice-governador Carlos Brandão vem se mostrando muito desenvolto nas relações com prefeitos e deputados.

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Olha, Bibi, o prefeito Eudes Barros tem a obrigação a responder ao povo de Raposa, sobre o comportamento do seu contador, o Ari. O homem simplesmente fraudou documentos para se beneficiar do auxílio emergencial do Governo Federal.

Bem, Bibi, com essa, teu pretinho vai ficando por aqui, garantindo retorno para a próxima semana, se Deus quiser. E ele quer, porque sempre foi bacana com esse teu pimpolho.

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Beijão desse teu filhote que jamais deixará de te amar

Djalma

N.E- Bibi é Benedita Rodrigues, mãe do editor. Ela faleceu aos 28 anos de idade, em São Luís, no dia 8 de dezembro de 1965.

Pastor evangélico é flagrado abusando de garota de 14 anos

Menor teve que armar flagrante com amiga após denunciar religioso para a família e fiéis, que não acreditaram na história

Um pastor evangélico está sendo investigado por abuso sexual contra uma jovem de 14 anos. O religioso é de uma igreja pentecostal de Goiânia (GO) e foi flagrado pela própria vítima. 

A menina havia denunciado o criminoso para a família e fiéis, que não acreditaram na história. Com isso, a garota teve que armar uma situação e gravar a ação do abusador. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente da cidade recebeu a denúncia e trata o caso como importunação sexual.

O Conselho Tutelar foi acionado e, de acordo com o órgão, o pastor importunava a menor até mesmo dentro do templo religioso.

O flagrante, combinado com uma amiga da vítima, foi feito após uma conversa dos dois, por mensagens. A adolescente estava sozinha em casa e, assim, o pastor foi ao local, sem saber que estava sendo gravado. 

Mesmo com a jovem afirmando que tem “medo e vergonha”, o abusador a abraça e dá um beijo na boca dela. Depois, ele orienta a menor a apagar as mensagens, para manter segredo. Em determinado momento, o criminoso ofereceu dinheiro para a jovem.

O religioso usou da fé para cometer o crime. “Você não falou nada do hino que eu mandei pra você, ‘Deixo o fogo cair’. Você gostou?”, disse à menina.

O pastor foi embora e, após a ida do homem, a menina chegou a passar mal. Em mensagens após o encontro, o homem afirma que “vou fazer cada dia mais gostoso, vou te beijar mais gostoso”, além de dizer que quer ver a jovem todo dia e que a ama. 

A menor já prestou depoimento e o pastor será intimado. De acordo com o Conselho Tutelar da região noroeste de Goiânia, a pandemia de coronavírus fez aumentar as denúncias de abuso, por conta do isolamento e quarentena, obrigando vítimas e criminosos a ficarem no mesmo ambiente.

 

Após perder o pai, prefeito Fábil Gentil, de Caxias perde o irmão para o Covid

O prefeito de Caxias, Fábio Gentil, voltou a viver um drama familiar. Após perder o pai para COVID-19, Zé Gentil, o gestor municipal agora perdeu o irmão, Talmir Rosa Neto.

O irmão de Fábio Gentil estava internado desde meados de março na UTI, mas foi no dia 24 de março que ele revelou o drama familiar.

Porém após mais de um mês de batalha contra a morte, Talmir não resistiu e faleceu.

Zé Gentil, pai do prefeito, então deputado estadual, morreu no dia 15 de junho do ano passado, vitimado pelo Covid, num hospital de Teresina, onde havia sido internado no dia 7 do mês mesmo. Passou uma semana alternando quadro grave com sintomas de melhoras.

Bolsonaro ameaça botar o Exército nas ruas contra toque de recolher

 

17/12/2020
REUTERS/Ueslei Marcelino

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (23) que as Forças Armadas podem ir para a rua para, segundo ele, garantir o cumprimento do artigo 5º da Constituição e acabar com “essa covardia de toque de recolher” e outras restrições adotadas por governadores no combate à pandemia.

“Se tivermos problema, nós temos o plano de como entrar em campo”, disse Bolsonaro em entrevista veiculada no programa Alerta Especial.

“Eu tenho falado, falo o ‘meu’ e o pessoal fala ‘não’… eu sou o chefe supremo das Forças Armadas. Vamos falar, o nosso Exército, as nossas Forças Armadas, se precisar, iremos para as ruas, não para manter o povo dentro de casa, mas para restabelecer todo o artigo quinto da Constituição”, acrescentou.

“Se eu decretar isso, vai ser cumprido este decreto. Então, as nossas Forças Armadas podem ir para a rua um dia, sim, dentro das quatro linhas da Constituição para fazer cumprir o artigo 5º, direito de ir e vir, acabar com essa covardia de toque de recolher, (garantir o) direito ao trabalho, liberdade religiosa de culto, para cumprir tudo aquilo que está sendo descumprido por parte de alguns governadores e alguns poucos prefeitos.”

Parte inferior do formulário

 

A fala de Bolsonaro se deu após questionamento do entrevistador, Sikêra Junior, sobre se não estaria na hora de uma reação mais enérgica dele, na linha, “ora, vamos parar com isso”.

Na entrevista, o presidente criticou o que considera um “poder excessivo que lamentavelmente o Supremo Tribunal Federal delegou”. Para Bolsonaro, qualquer decreto de governador e prefeito “leva a um transtorno à sociedade onde vem a indignação que você fala está chegando a hora”.

“Agora o que acontece? Eu não posso extrapolar e isso alguns querem que a gente extrapole. Eu estou junto com meus 23 ministros, você pega da Damares ao Braga Netto, todos, 23, praticamente conversados sobre isso aí, o que fazer se um caos generalizado se instalar no Brasil pela fome, pela maneira covarde como alguns querem impor essas medidas”, afirmou.

Segundo o presidente, o caldo “não entornou” no ano passado em função do auxílio emergencial e ele disse que o benefício –retomado este mês com valor reduzido– acabará em breve.

 

Morre Levy Fidelix, presidente nacional do PRTB

O presidente do PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), Levy Fidelix, morreu aos 69 anos na noite desta sexta-feira (23). A informação foi confirmada pelo partido na madrugada de hoje em uma postagem no Twitter.

A jornalista e cineasta Sandra Terena, que era próxima de Levy, informou que o político morreu de covid-19. O fundador do PRTB estava internado em um hospital particular de São Paulo desde março.

No comunicado da morte de Levy, o PRTB lamentou o falecimento de seu fundador e lembrou do principal projeto do político, o Aerotrem. “Descanse em paz, homem do Aerotrem”.

Sandra Terena classificou Levy como pioneiro do conservadorismo no Brasil ao comentar em sua rede social sobre a morte do político. “Com tristeza, informo o falecimento de um pioneiro do conservadorismo no Brasil, Levy Fidelix por covid-19. O óbito foi confirmado às 20 horas desta sexta-feira (23). Que o Espírito Santo console a família “.

Além de político, Levy foi empresário, jornalista e publicitário. A última das várias eleições que disputou foi para a prefeitura de São Paulo em 2020. Na ocasião, Levy disse que pretendia desapropriar a região da Cracolândia e criar “o maior shopping de tecnologia e eletrônicos da América Latina”.

Levy era casado com Aldinea Rodrigues Cruz e tinha uma filha, Lívia Fidelix.

 

Abertas as inscrições para primeira escuta pública sobre atualização da legislação ambiental do Maranhão

Estão abertas as inscrições para a primeira escuta pública promovida pela Comissão de Juristas responsável pela elaboração das propostas de atualização e consolidação do Código de Proteção do Meio Ambiente e da legislação ambiental do Maranhão. Os interessados em participar têm até o dia 30 de abril para se inscrever, por meio do formulário eletrônico disponível aqui . As vagas são limitadas.

A primeira escuta pública acontecerá no dia 6 de maio, pela plataforma Zoom, às 16h30. Deverão preencher o formulário de inscrição apenas os interessados em participar com intervenções online. Em cada escuta pública poderão ser ouvidos até 12 inscritos.

Para participar do evento como ouvinte não há necessidade de inscrição. Quem desejar contribuir, ainda que não esteja inscrito, poderá encaminhar sugestões para o e-mail [email protected].

“Além dos inscritos, que deverão ter suas inscrições deferidas pela comissão, teremos também a transmissão das escutas pelo YouTube e um e-mail para o qual as pessoas vão poder enviar as suas propostas. Ou seja, independente de participar, ou não, ativamente das escutas públicas, os interessados poderão encaminhar sugestões e participar desse processo de outras formas”, explicou o promotor de Justiça Fernando Barreto, presidente da Comissão de Juristas e coordenador do Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural do Ministério Público do Maranhão (MPMA).

Ao todo, serão realizadas cinco escutas públicas, com o objetivo de ouvir a sociedade e os setores interessados sobre os diversos temas pertinentes à revisão da legislação ambiental, que devem subsidiar a proposta a ser entregue à Assembleia Legislativa.

 Comissão

O grupo de trabalho foi instituído no início de fevereiro pelo presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), com o objetivo de elaborar uma minuta de anteprojeto de lei, no prazo de 180 dias, que atualize, aperfeiçoe e consolide a legislação ambiental, especialmente o Código de Proteção do Meio Ambiente do Estado do Maranhão (Lei nº 5.405/1992), assegurando maior eficiência e eficácia no controle, promoção e defesa das questões ambientais.

A Comissão de Juristas é composta por 13 membros, entre eles, representantes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, Ministério Público, OAB-MA, além da sociedade civil e especialistas na área ambiental.

Maranhenses estão tomando vacina errada contra o Covid

 

Pelo menos 421 maranhenses vacinados contra a Covid-19 têm registro de primeira dose da vacina da Coronavac e a segunda dose da Oxford/AstraZeneca ou vice-versa, de acordo com o Datasus, sistema de informações do Ministério da Saúde. Misturar dois fabricantes de uma mesma vacina é considerado um erro de imunização.

De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria das pessoas começou a com a vacina Coronavac/Butantan e depois vacinou com a AstraZeneca/Fiocruz. As vacinas não só têm intervalos diferentes — o da Coronavac é de até 28 dias,

e o da vacina de Oxford/AstraZeneca é de três meses, segundo recomendação da Fiocruz —como tecnologias distintas.

No caso do Maranhão, 330 pessoas tomaram a AstraZeneca primeiro e logo em seguida a Coronavac e outras 91 tomaram Coronavac primeiro e depois AstraZeneca.

No Brasil, mais de 16 mil pessoas foram imunizadas de forma equivocada. O problema foi mais notificado no estado de São Paulo. Apenas Acre e Rio Grande do Norte não possuem notificações de erro.

 

A Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, usa o vírus inativado para levar à produção de antocorpos, a mesma estratégia usada para fabricar as vacinas contra a gripe. Já a vacina de Oxford é do tipo vetor viral não replicante (no caso, um adenovírus de chimpanzé) capaz de infectar células humanas, mas que não forma novos vírus, impedindo que a infecção progrida. Não se sabe ainda se a aplicação de duas vacinas diferentes pode gerar efeitos colaterais distintos dos descritos nos testes de cada imunizante

Polícia Civil do Maranhão é devastada pelo coronavírus, com mais de 1,2 mil afastamentos e mortes

Desde o início da pandemia, 1.292 policiais foram afastados e 13 morreram em decorrência da Covid-19 no Maranhão. O número corresponde a 9,84% do total do efetivo de policiais militares e civis do estado, que chega a 13.135.

Os dados fazem parte de um levantamento exclusivo divulgado nesta sexta-feira (23), pelo G1, dentro do Monitor da Violência, uma parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

No último ano, nove oficiais da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) morreram por Covid-19. Outros 805 foram afastados devido a compilações causadas pela doença.

Somente 7,33% do efetivo total de PMs do estado, que chega a 10.987, foram afastados dos seus postos de trabalho. Com isso, o Maranhão foi o quinto estado que menos afastou policiais militares durante a pandemia, atrás do Amapá(3,78%), Rio Grande do Norte (4,56%), Pernambuco (5,56%) e Amazonas (7,42%).

Polícia Civil

Entretanto, a taxa de policiais civis afastados no Maranhão é a sexta maior do país. Desde o início da pandemia, 487 profissionais tiveram que sair temporariamente dos seus postos por conta da Covid-19.

O número corresponde a 22,67% do efetivo total da corporação no estado, que chega a 2.148. O Maranhão só perde para Santa Catarina (47,75%), Distrito Federal (40,83%), Sergipe (27,86%), Bahia (26,50%) e Mato Grosso (25,48%).

Ao todo, quatro policiais civis morreram em decorrência de complicações da Covid-19 no estado. Dentre eles, o delegado Diogo Antônio Cabral Melo, de 40 anos. Ele era natural de Belo Horizonte, mas atuava como delegado de polícia no Maranhão desde 2014.

Mais de 400 morte no Brasil

O levantamento do G1 aponta que, no Brasil, houve o registro de 465 policiais mortos em decorrência da Covid-19. Isso é mais que o dobro dos que foram assassinados nas ruas em 2020, que foi 198 policiais.

A doença também tem afetado diretamente a rotina nas corporações. Um em cada quatro policiais brasileiros foi afastado das atividades em algum momento durante a pandemia por apresentar sintomas, fazer parte de algum grupo de risco ou ter de fato contraído o novo coronavírus.

Os números revelam que:

465 policiais civis e militares da ativa morreram vítimas da Covid-19 em 2020, mais que o dobro do número de agentes assassinados no país (198)

Rio de Janeiro (65), Amazonas (50) e Pará (49) foram os estados com mais policiais mortos

126.154 policiais foram afastados da função em algum momento, o que representa 25% do total do efetivo no país

Tocantins foi o estado com o maior percentual de afastamentos pela doença: 38% do total

Todas as unidades da federação tiveram ao menos um policial morto pela doença no ano passado.

Esse número hoje é certamente maior, já que não são levados em conta no dado os primeiros meses deste ano, quando a Covid-19 atingiu seu pico.

O levantamento foi feito com base nas informações coletadas nas assessorias de imprensa das corporações e por meio da Lei de Acesso à Informação.

Para Bruno Paes Manso, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, e Samira Bueno e Renato Sérgio de Lima, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os números revelam o cenário de tragédia e medo que a gestão da pandemia ajudou a construir no Brasil.

“Gestão essa que parecia ignorar até menos de um mês atrás que uma quantidade significativa de profissionais de segurança pública trabalha em contato direto com a população e está em constante risco de contaminação e, ainda, de transmitir o vírus para seus familiares e amigos”, afirmam.

 

“Foi somente no fim de março que tais profissionais ganharam o direito de serem vacinados. Até então, fora da lista inicial dos grupos prioritários para a vacinação do Programa Nacional de Imunização (PNI), os policiais têm tido um papel central na gestão da crise sanitária, especialmente na garantia de medidas de distanciamento social e proteção de equipamentos de saúde pública.”

Transparência

O levantamento do G1 durou mais de dois meses para ser concluído. Os dados foram solicitados via Lei de Acesso à Informação e também foram pedidos às assessorias de imprensa das secretarias da Segurança e das corporações, quando necessário.

Além da demora e da falta de padronização nas respostas, dois estados não enviaram as informações completas.

O Paraná não forneceu o número de policiais afastados (tanto civis quanto militares). A SSP diz que não informa os dados “por questões de segurança e também por se tratarem de dados de saúde dos integrantes”.

A Polícia Civil de Minas Gerais não repassou nenhum dado, alegando “questões estratégicas de segurança”. “O quantitativo de servidores afastados por apresentarem sintomas gripais e/ou respiratórios, bem como que tiveram confirmação da Covid-19, é ínfimo e não compromete a prestação de serviço pela instituição.”

Apesar da falta de transparência de alguns estados, outros adotaram, inclusive, portais com um raio X completo da doença. Santa Catarina, por exemplo, enviou não só os dados pedidos como informações sobre casos suspeitos, casos confirmados, casos recuperados e casos em monitoramento.

Monitor da Violência

Nesta quinta-feira (22), o Monitor da Violência mostrou que o número de policiais mortos aumentou 10% na comparação de 2019 com 2020 (passou de 180 para 198). Isso significa que um policial é assassinado a cada dois dias. O Piauí foi o estado com a maior taxa de policiais mortos (1 a cada mil policiais). Acre, Paraná, Rio Grande do Sul e Tocantins não tiveram mortes de policiais em 2020.

 

Por outro lado, houve uma ligeira queda de 3% nos dados de pessoas mortas pela polícia (de 5.829 em 2019 para 5.660 em 2020). Essa redução se deve, principalmente, pelo Rio de Janeiro, que registrou 575 mortes a menos. Uma decisão do STF suspendeu as operações policiais no estado do RJ durante a pandemia e foi crucial para essa queda.

Em 2020, 17 estados apresentaram alta nas mortes pela polícia. Os números são preocupantes: 16 pessoas são mortas pela polícia no país a cada dia.

O Amapá aparece como o estado com a maior taxa de letalidade policial em 2020: 12,8 por 100 mil habitantes. Já a taxa nacional foi de 2,7 por 100 mil. Distrito Federal teve a menor taxa: 0,4 a cada 100 mil.

 

Othelino entrega equipagens a times de futebol amador de Pinheiro

Othelino Neto e Ana Paula entregam equipagens esportivas à representante de time de futebol feminino de Pinheiro

O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), entregou, na quarta-feira (21) e nesta quinta-feira (22), equipagens completas aos representantes dos times de futebol amador dos municípios de Presidente Sarney e Pinheiro. Os kits esportivos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar de sua autoria, no valor de R$ 200 mil.

“Iniciamos a entrega dos fardamentos esportivos por Presidente Sarney e Pinheiro, mas muitos outros municípios serão contemplados também. Essa é a nossa forma de estimular a prática de atividades esportivas, que é tão importante para a nossa saúde. Além disso, quero sempre retribuir com trabalho o apoio que recebo dessas cidades, assim como a forma carinhosa que a população me recepciona”, afirmou Othelino.

Os materiais esportivos também serão entregues a clubes de futebol de Santa Helena, Turilândia, Vargem Grande, Pedro do Rosário, Paulino Neves, Barreirinhas, Santo Amaro, Rosário, Tasso Fragoso, Peri-Mirim, entre outras cidades de diversas regiões do Estado.

Esporte

Othelino e a prefeita de Presidente Sarney, Valéria Castro, entregam os kits aos representantes dos clubes locais

Em Pinheiro, acompanhado da vice-prefeita Ana Paula Lobato e do secretário municipal de Esportes, Filemon Guterres, Othelino entregou kits de equipagens aos presidentes dos clubes que compõem a Liga de Futebol Amador Masculino e Feminino.

Ana Paula Lobato agradeceu o apoio recebido pelo parlamentar, visando ao desenvolvimento do esporte local. “Esta é mais uma grande parceria que pudemos contar com o deputado Othelino. A iniciativa reforça o trabalho que já vem sendo desenvolvido pela Prefeitura na área do esporte e lazer”, disse a vice-prefeita.

No município de Presidente Sarney, onde a entrega dos kits foi realizada na quarta-feira (21), a prefeita Valéria Castro agradeceu a iniciativa em prol da valorização do esporte. “Esses kits vão beneficiar nossos times de futebol, que já são bem atuantes na prática dessa modalidade. Só temos a agradecer pela parceria e a atenção de sempre com o nosso povo”, ressaltou.

Também participaram do ato de entrega dos materiais o superintendente de Articulação Política da Baixada Maranhense, Penaldon Jorge, e o secretário de Esportes de Presidente Sarney, Domingos Sá.