Olá, minha fofa, muito bom dia! Espero que estas poucas e mal traçadas linhas venham a encontra-la no bem bom por aí. Por aqui, cidadã, a movimentação política está a mil por hora. Chegou o momento em que os dois pré-candidatos a governador, o vice Carlos Brandão e o senador Weverton Rocha passaram a medir força em eventos, como forma de mostrar quem tem mais apoiadores.
Brandão saiu na frente, quando o ex-prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão promoveu um encontro que aglutinou, segundo os organizadores, 103 prefeitos, mais de 300 vereadores, centenas de vice-prefeitos, deputados e secretários estaduais.
Weverton respondeu com um encontro em Imperatriz. Faltaram prefeitos… Dizem que foram apenas 34. Os organizadores baterem o martelo em 61. Ne nenhum gestor municipal, a não ser o de Imperatriz, Assis Ramos se manifestou publicamente, ao contrário do que aconteceu em São Mateus, onde diversos prefeitos anunciaram apoio publicamente a Brandão.
A queda de braço continua. Nesta semana, por exemplo, Brandão participou de um almoço num restaurante ao lado do Mercado do Peixe, no Portinho, com 1º vereadores e 12 deputados estaduais. A campanha está desse jeito, muito bem movimentada.
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Ah, cidadã, quiprocuó danado por aqui, envolvendo o deputado estadual Yglésio Moisés e o promotor de Justiça Cláudio Guimarães, que é filho do ex-vereador Jayron Guimarães. Os dois quese vão aos tapas na Avenida Litorânea.
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Negócio é o seguinte. 12 anos atrás, a Justiça Federal proibiu o acesso de veículos numa área que fica bem próximo onde o representante do Ministério Público tem uma escola de kidsurfe. Só que uma portaria municipal garantiu o direito dos moradores da área terem acesso a suas residências com seus respectivos veículos.
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O promotor preferiu desconhecer a portaria e cercou toda a área, impedindo os moradores de chegaram em suas casas com os carros. A confusão foi formada e, no último final de semana, o deputado decidiu resolver a parada a seu modo.
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Chegou lá com um trator e removeu toda a montanha de terra e barro que impedia o acesso dos moradores. O parangolé foi formado e os dois se encararam tipo lutadores de boxe. “Não me trisca”! Disse o promotor e o caso ficou só no bate-boca, mas numa cena que viralizou pelas redes sociais.
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O parlamentar ganhou aplausos da população inteira e o promotor Cláudio Guimarães continua a ser repudiado, principalmente depois que o jornalista Gilberto Leda trouxe à tona uma história da Universidade Federal do Maranhão, em que vários professores de Direito não dão aula. Ele está entre eles.
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Negócio é o seguinte: A Justiça Federal determinou que a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) deve promover com urgência mudanças no controle do cumprimento das horas-aula pelos alunos, verifique faltas e preveja reposição de aulas.
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A decisão aconteceu após uma Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Federal. O MPF que diz que estudantes dos cursos de Medicina e Direito informaram que professores têm faltado sem justificativa por várias vezes nos horários designados para as aulas, o que comprometeria o cumprimento da carga horária e do conteúdo ministrado.
Diante da reclamação, foi instaurado inquérito para apurar as ausências de professores. Sobre as faltas, a investigação colheu informações da UFMA e da Controladoria Geral da União (CGU). Foi repassado ao MPF que a CGU realizou auditoria, compareceu às salas de aulas e verificou as faltas injustificadas, inclusive mediante entrevistas com alunos dos cursos.
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Na lista dos professores faltosos na área de Direito, só figurões, incluindo o ex-presidente da seccional da OAB/MA, Mário Macieira e Cláudio Guimarães. Este último inclusive já anunciou que vai pedir demissão do quadro de professores da UFMA. Tá numa onda de maré de azar.
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Fato notório na cidade foi a visita do ex-presidente Lula. Os ânimos se acirraram nos bastidores da sucessão estadual. Apoiadores do senador Weverton Rocha espalharam que este receberia declaração de apoio do ex-dirigente nacional.
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Deram com os burros n’água. Lula chegou com astro pop, contou piadas, brincou com jornalistas, tomou cachaça, visitou a família Sarney e não disse patavina sobre a sucessão, limitando-se a dizer que o PT só irá se manifestar sobre a disputa no Maranhão em 2022.
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Quem saiu no lucro foi o governador Flávio Dino, que levou todo o seu grupo, incluindo aí o vice-governador Carlos Brandão, o senador Weverton Rocha, deputados federais, deputados estaduais, prefeitos e outras lideranças para recepcionar o homem.
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Começa a tomar corpo a disputa pela presidência da Câmara Municipal de São Luís. No páreo, os vereadores Dr. Gutemberg, Paulo Victor e Raimundo Penha. O primeiro é aliado do prefeito Eduardo Braide, o segundo do governo estadual e o terceiro do presidente da Câmara Municipal, Osmar Filho e do senador Weverton Rocha.
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Se Raimundo Penha não vencer essa parada, estará sendo configurada uma derrota de Weverton Rocha. O pleito está marcado para abril do próximo ano, mas o movimento de bastidores já começou.
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Paulo Victor, por exemplo, esteve na semana passada participando, juntamente com mais 11 colegas, de um almoço com o vice-governador Carlos Brandão e mais 10 deputados estaduais.
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Geralmente, um dirigente legislativo consegue evitar disputas para sua sucessão.
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Bem, minha fofa, com essa o teu pretinho vai ficando por aqui, garantindo retorno na próxima semana, se Deus quiser. E ele quer, porque sempre foi bacana com esse teu pimpolho.
Beijão de quem continuará te amando para sempre.
Djalma
N.E. Bibi é Benedita Rodrigues, mãe desse editor. Ela faleceu no dia 8 de dezembro de 1965, aos 28 anos de idade, na Santa Casa de Misericórdia.