Quarto da esquerda para a direita, Dionísio Neto com os irmãos Clica Assub, José Assub, o pai, Raimundo Assub, Antonio Ibrahim Assub e João Vitor
(Riba Um)
Está semana me surpreendi assistindo o programa “Conversa com Bial” a partir da apresentação do convidado, indicado ao apresentador global por ninguém menos que Fernanda Montenegro, a grande dama das artes do Brasil (indicada para um “Oscar” pelo filme “Central do Brasil”). Amiga intima de Bial, Fernanda telefonou altas horas da noite para dizer que estava encantada com um ator fantástico, em cartaz com um espetáculo teatral, em São Paulo, que ela acabará de assistir. A medida em que a entrevista acontecia, mais eu me surpreendia, pois o cara era realmente fantastico, com um currículo invejável, carregando em sua história uma galeria de prêmios que muitos sonham,.como o de Melhor Ator em vários festivais de cinema pelo mundo afora, a exemplo do Festival de Cuba, com os filmes “Carandiru”, “Classe Média” e “Meu Amigo Hindu”, o primeiro e o terceiro dirigidos nada mais nada menos que pelo inesquecível Heitor Babenco. Formado em Letras e Literatura pela Universidade de São Paulo, o entrevistado de Pedro Bial exerce com talento e competência incríveis as funções de ator, direto, figurinista diretor de arte e cenógrafo. Na televisão, vem agora na novela das sete “Fuzuê”, com estréia dia 14 deste agosto (que não será nosso mês do desgosto, mas das alegrias), mas já esteve em outras produções da TV Globo, como nas novelas “A Favorita” e “Morde e Assopra”, além da minissérie “Carandiru – Outras Histórias”.
Seu nome é Dionísio Neto e ė filho da Raposa, mais precisamente filho de Raimundo Assub, cuja família tem uma chácara logo na entrada da cidade, onde o pai faleceu em 15 de agosto de 2012, aos 70 anos. Vereador de Sao Luís por cinco mandatos, Assub foi presidente da Câmara da capital maranhense e chegou a assumir a Prefeitura de São Luís numa viagem do então prefeito Jackson Lago. Escolheu a Raposa para encerrar sua carreira política e até ensaiou se candidatar a prefeito, mas desistiu, talvez já sentindo as palpitações no coração, que resultaram no infarto fulminante na chácara daqui da terra das rendeiras e dos pescadores oriundos do Ceará.
De olho no “Fuzuê”, raposenses, para sentir orgulho de um conterrâneo!