Câmara apóia movimento nacional de médicos pela saúde dos brasileiros

 

Por meio de uma moção de autoria do doutor vereador Gutemberg Araújo (PSDB), aprovada em plenário, a Câmara Municipal de São Luís manifestou seu integral apoio ao movimento nacional da classe médica, que tem por objetivo buscar a melhoria da saúde pública dos brasileiros. A proposição do social democrata envia congratulações ao presidente do CRM (Conselho Regional de Medicina), Abdon Murad, “extensiva a toda a classe médica maranhense que associada aos médicos do nosso Brasil desenvolve um movimento livre e democrático com objetivo de contribuir com o melhor da sua capacidade para a saúde pública, mas sem compactuar com as propostas que não solucionarão os graves problemas do SUS, conquista maior da sociedade”, justifica ele.

 

Segundo o parlamentar tucano, “esse movimento em defesa da saúde, defende a contratação de profissionais médicos, formados no Brasil ou no exterior aprovados pelo Revalida, por meio de concurso público nacional, com seus direitos trabalhistas garantidos”. Continuando, ele enfatiza que “o movimento defende ainda a oferta de condições de trabalho e de atendimento, que permitam o exercício da medicina, o aumento dos investimentos em saúde (mínim de 10% da receita corrente do País), e a qualificação da gestão e do sistema formador de ensino”.

“propõe a criação da carreira de Estado para o médico, ponto essencial à interiorização permanente da assistência em saúde. Com a fixação do profissional e a melhoria da infraestrutura de atendimento em áreas remotas”, assinala o parlamentar do PSDB para acrescentar: “na condição de médicos e também de pacientes, expressamos nossa solidariedade aos cidadãos que sofrem com problemas da assistência no País, e reafirmamos que o enfrentamento dessa dificuldades não deve ser resumido somente à presença do médico nas unidades de atendimento, mas sim a uma infraestrutura que permita um atendimento de saúde de qualidade à nossa população”.

Tipos de medicina – Gutemberg Araújo afirma também que “a Medida Provisória 621/2013, do Programa Mais Médicos, deixa cada vez mais evidente a escolha do governo de estimular a criação de dois tipos de medicina no País”. Detalhando esse argumento, ele diz que “a primeira atenderia as classes mais abastadas, que continuaria a receber atendimento de excelência com médicos bem treinados e estrutura de primeiro mundo. A segunda seria voltada para a população mais carente e mais vulnerável, condenada a receber um arremedo de assistência prestada por profissionais formados no exterior e sem a devida comprovação de competência nos moldes do Revalida e sem domínio da língua portuguesa”.

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