Deputado defende ampliação da CPI para investigar convênios do governo Roseana

O deputado Marcelo Tavares (PSB), líder do Bloco de Oposição, cobrou, mais uma vez, dos deputados da base do governo, na sessão desta segunda-feira (19), apoio para a criação de uma CPI que investigue os convênios feitos no governo do Roseana.

A sugestão foi dirigida ao deputado Roberto Costa (PMDB) que respondeu acusando Marcelo Tavares de ser aliado do prefeito João Castelo. A reapresentação da proposta de criação da CPI foi feita a propósito de denúncia feita por vereadores de São Luís, em programa de emissora de rádio, e ouvida pelo deputado Marcelo Tavares, de que houve barganha com o governo do Estado para que apoiassem a então candidata Roseana.

“O governo do Estado negociou o apoio de parte dos vereadores de São Luís à candidata Roseana em troca de convênios que até hoje não foram pagos. Eu ouvi dos vereadores, se não estiver enganado, Chaguinha e Nato, semana passada, esta afirmação e fiquei estarrecido”, revelou Marcelo. De acordo com Marcelo, a resposta dada pelo deputado Roberto Costa foi pífia.

 “Uma CPI não pode enxergar uma realidade e fechar os olhos para outras. O que quero é que se investigue seja quem for. Não podemos aceitar como justo que se escolha quem se quer que investigue. E é isso que está acontecendo. A bancada do governo não quer investigar o próprio governo; só sabem atacar, mas não conseguem defender o governo”, argumentou.

Marcelo Tavares esclareceu que não pode ser aliado de Castelo até porque não votou pra ele e defendeu, à época, dentro do PSB, o apoiou para o candidato Flávio Dino, mas que foi voto vencido. “Há um fato que é muito grave, que é dito por vereadores de São Luís, de que o governo do Estado compra apoio político e não paga.

 Há um “secretário fujão” que negocia o acordo e depois ninguém acha. Não tenho dúvidas de que a governadora sabe de tudo isso. Agora porque não podemos investigar esse fato na CPI? Por que a base do governo não assina o pedido de criação dessa CPI?, denunciou e indagou.

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