Enquanto o povo está nu- Presidência renova “guarda-roupa” e gasta R$ 129,2 mil

Por Lucas Marchesini, do Contas
Abertas
A Secretaria de Administração da
Presidência da República resolveu renovar o guarda-roupa em 2012. Para isso,
gastou cerca de R$ 129,2 mil. Do total, R$ 24 mil foram para a compra de 501
pares de sapatos sociais de couro preto. Respeitando as regras do bem vestir, na
mesma cor dos sapatos, a Secretaria adquiriu 249 cintos, ao custo de R$ 4,4 mil,
e 786 pares de meias, pelo valor de R$ 3,4 mil.
Para completar os “modelitos” foram reservados
ainda R$ 61,3 mil para a compra de oito ternos femininos e 429 masculinos. Além
de 429 gravatas, que custaram R$ 3,7 mil, e de 900 camisas, que saíram por R$
32,4 mil.
Já o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
Territórios tem outras preocupações. O conforto em seus estabelecimentos
aparentemente não era dos maiores. Agora, a situação mudou. Foram comprados 100
sofás de um lugar e outras 50 peças de dois lugares, ao custo total de R$ 202,8
mil. Mas isso não é tudo. Outras 1.250 poltronas foram adquiridas pelo preço de
R$ 381 mil.
Ao que tudo indica, outro tipo de assento também estava gerando problemas e exclusão por lá. Para contornar as  dificuldades, o órgão concluiu suas “compras” com o acréscimo de 20 assentos
sanitários (R$ 7 mil) e 20 bacias sanitárias para uso de cadeirantes (R$ 5,6
mil).
Ainda no poder Judiciário, o Supremo Tribunal
Federal (STF) adquiriu 18 bules para café por R$ 2,3 mil. Além disso, a Suprema
Corte do Brasil, contratou  buffet para almoços protocolares também contratado,
por R$ 25,9 mil, pela Suprema Corte do Brasil.
O Tribunal Superior do Trabalho precisou
pagar o condomínio do
apartamento 408, no bloco G da quadra 215, em Brasília. O valor, que inclui taxa
extra, para o ano inteiro foi de R$ 9,3 mil.
Outro órgão do mesmo Poder, o Tribunal Regional
Eleitoral do Distrito Federal, está se preparando para que o ano de 2012 seja
mais florido. Assim, para embelezar o local, foi adquirido um arranjo de flores
pelo preço de R$ 4 mil.
Por fim, a Câmara dos Deputados gastou R$ 57,6
mil com seis mil quilos de café. Até quando dura o estoque?

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