Aluísio diz que não é com ataques a ele que Cutrim deve se defender

De Brasília, o secretário de Segurança, Aluísio Mendes acompanhou o ferino discurso do deputado Raimundo Cutrim, que o chama de “moleque travestido de secretário”, numa clara insinuação de que  teria manobrado para que o pistoleiro Jhonatan Silva Souza, executor do jornalista Décio Sá, declarasse em depoimento que ele (Cutrim), seria um dos mandantes do crime.

Aluísio Mendes que deve chegar a São Lupis na madrugada desta quarta-feira, concedeu entrevista telefônica ao jornal O Estado do Maranhão, onde afirma que não é com ataques pessoais que o deputado Raimundo Cutrim deve se defender.

O clima hoje em São Luís deve ser de muita ebulição em torno desse assunto. Aluísio Mendes já convocou os delegados que cuidam das investigações em torno da morte de Décio Sá, para avaliarem a necessidade de se reabrir vários outros assassinatos.

A morte do prefeito Bertim, de Presidente Vargas, executado logo após a posse, em 2009, é uma das prioridades. Cutrim era o secretário de Segurança nesse período e o crime jamais foi elucidado, da mesma forma como o assassinato de João Leocádio, morto em 2006, em Buriti Bravo, cuja morte Cutrim teria antecipado antes do laudo pericial, afirmando que seria suicídio.

As declarações de Cutrim ontem na Assembléia agitaram os bastidores políticos e provocaram surpresa no Palácio dos Leões. Já há quem antecipe que o ex-secretário de Segurança poderia está com um pé na oposição, apesar das manifestações de solidariedade de vários colegas deputados.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *