Uma comissão formada por sete vereadores esteve reunida na manhã desta sexta-feira, (26), com os manifestantes que ocupam a Câmara Municipal de São Luís desde a última terça-feira, (23), para conversar sobre a convocação de uma sessão extraordinária com objetivo de apreciar a pauta de reivindicações apresentada, que foi encaminhada ao presidente do Legislativo Ludovicense, Antonio Isaias Pereirinha (PSL), que encontra-se tratando de problemas de saúde.
Estiveram presentes ao plenário do parlamento da capital maranhense os vereadores Astro de Ogum (sem partido), Pavão Filho (PDT), Ivaldo Rodrigues (PDT), Francisco Chaguinhas (PRP), Helena Duailibe (PMDB), Beto Castro (PRTB) e Nato Sena (PRP) para tomar conhecimento das solicitações dos manifestantes e colocar as posições e deliberações a serem tomadas. A reunião aconteceu num clima ameno e foram discutidos o encaminhamento das negociações que estão sendo feitas, quando ficou de ser dada a resposta da pauta de reivindicações às 18 horas de ontem.
Enquanto o vereador Chaguinhas enfatizou que “a população não quer mais saber de embalagem e sim de conteúdo”, referindo-se a atuação dos poderes públicos, completando que “nós, enquanto Câmara Municipal, somos um poder intermediário, e vocês encontraram a casa certa”, o vereador Nato completou que “toda essa situação é causada pelo problema de gestão”. Já a vereadora Helena Duailibe afirmou que “nós estamos abertos ao diálogo, e estamos do mesmo lado, pois vamos juntar nossas forças para tentar resolver esse problema”.
Por sua vez, o vereador Beto Castro disse: “não é só este momento, mas São Luís passa por uma situação muito difícil, e nós temos de agir com responsabilidade, e tratar todas essas reivindicações de forma responsável”. Pavão Filho asseverou que “este movimento é democrático, e reconhecemos que a população de nosso País acordou para exigir ação dos poderes públicos, e sobre essa pauta de reivindicações será apreciada com muito esmero por parte de nosso colegiado”.
Ao fazer uso da palavra o vereador Astro de Ogum frisou não ter nada demais no ato de manifestação das entidades que ocuparam a Câmara Municipal, enfatizando que na posição de vice-presidente do Legislativo São-luisense estava recebendo as reivindicações e levá-las ao presidente da Casa, mas que para a realização de uma sessão extraordinária necessitaria de um pouco de tempo. Ele fez a observação sobre a dificuldade de conseguir reunir todos os trinta e um (31) vereadores. Porém, disse que irá ter todo empenho para que seja realizada a sessão extraordinária e buscar uma solução para a situação que está envolvendo a população, as representações que ocuparam a Câmara Municipal e os parlamentares.