O tucanato maranhense enfrenta um dilemac0om relação à sucessão de 2014. Não sabe se lança candidatura própria ao governo do Estado e ao Senado ou se vai de Flávio Dino ou de Luiz Fernando Silva. Por conta dessa indecisão, o PSDB vem se posicionando até agora, da forma como o partido se notabilizou desde sua fundação. Em cima do muro.
Os dirigentes da sigla estão mantendo conversações com os dois lados. Esta semana, chegaram a divulgar que a fatura estava fechada com Flávio Dino, numa negociação em que o deputado federal Carlos Brandão seria o vice de Dino.
Em contato com o deputado Neto Evangelista, o blogue apurou que não há nada acertado até o momento, apesar das conversações que estão sendo freqüentes.
Dentro do PSDB, existe divisão. Uma ala quer a coligação com Flávio Dino, até porque seria a forma mais confortável de garantir a reeleição dos deputados Neto Evangelista e Gardênia Castelo. Já outro grupo lembra a pancadaria a que foi submetido o ex-prefeito João Castelo durante a sua tentativa de reeleição, pelo grupo do PC do B.
Contra aliança com Luiz Fernando pesa o fato dele ser do PMDB, partido aliado nacionalmente ao governo petista, ferrenho adversário do PSDB, que tem o senador Aécio Neves, presidente nacional dos tucanos, como pré-candidato a presidente. Enquanto isso, o tucanato se equilibra no muro da dúvida.