Ei fofa, bom dia! Vamos acordar Bibisavó! É isso aí mesmo. Já és bisavó. Nasceu Filipe, filho da Tâmara e do Eunatan. Desembarcou lá na Clínica São Marcos, na noite da última quarta-feira. Apressado como quase todo mundo da família. De oito meses. Mesmo assim, parrudo.
Três quilos e 397 gramas e 47 centímetros. Um meninão! Foi para a UTI por pura precaução. Decidi ir ao serviço tirar licença de avô, para curtir o netão. Não de deixaram entrar na UTI pra olhar o cidadão. Só às quintas e domingos que os avós têm direito de visitarem os netos na UTI do São Marcos. Mas ele foi liberado no domingo. Ambos passam bem, graças a Deus.
Olha, esse título de Bibisavó é coisa do Aldionor Salgado. Mas vamos aos fatos. O Filipão era pra ter chegado na segunda-feira. Faltava UTI. Só teve vaga na quarta, e ele chegou logo. A Tâmara não teve problemas, tá lá, conversando mais do que papagaio com insônia, por isso, chegou a ter problemas de gases.
Mais feliz do que pinto no lixo, estão os tios, Anaya, Segundo, Wallace, a Lívia e Marco Aurélio. Essa foi lá, visitar a mana, levou presente para o cunhado, Eunatan , sampaíno roxo. Não fosse a gravidez da Tâmara, estaria no sábado lá em Macaé, para assistir ao jogo do Sampaio Correa, que saiu classificado após mais uma bela partida.
Uma festa danada, a chegada do Filipe (é assim a grafia mesmo. Com i). Minha comemoração é separada da dos pais, porque ambos são evangélicos. Decidi reunir um grupo no condomínio, neste domingo, para a bebemoração. Tudo em nome do Filipe. Que deus abençoe meu pimpolhão.
Saí da Clínica cantarolando “Veja espelho meu/ se há na avenida alguém mais feliz do que eu”.
Essa música, grande sucesso na interpredada de Caetano Veloso, foi um histórico enredo da União da Ilha, na década de 1980. Tudo a ver com o meu estado de espírito diante da chegada do Filipe.
Agora, Bibisavó, vamos às mais importantes da semana.
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Olha, o nascimento do Filipão me mostrou o problema da saúde no Maranhão. E não no setor público, mas no privado. A São Marcos é a única clínica com UTI Neonatal. Nesse quesito, o Estado bate de cano de ferro, porque a Marly Sarney detém várias UTIs para recém-nascidos.
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Ah, morena, nem te conto! A deputada Eliziane Gama está num pé e noutro. Não sabe com quem faz aliança em sua estratégia de disputar o governo do Estado.
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Uma hora quer os tucanos, outra hora os socialistas e por aí vai. Diz em público que não quer a catinga dos Sarney, mas jamais justificou o recebimento de um cheque de 250 mil pilas, em plena praça Maria Aragão , para organizar carnaval de evangélico, das mãos de Roseana Sarney.
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Engraçado! Neguinho recebe dinheiro de fulano, e depois diz que fulano não presta, que não serve pra ser companheiro, que não tem como se relacionar com quem lhe deu a mufunfa.
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Pode vir um siribolo por aí, numa certa secretaria de Estado. É que uma adjunta, toda poderosa, nomeou o namorado para cargo comissionado. Só de gratificação de nível superior, o felizardo leva pra casa todo mês 3 mil contos, como dizia o nosso saudoso Jairzinho.
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A adjunta goza de muito prestígio com a chefe do Executivo e foi guindada ao cargo por conta de talento e competência. É isso, meus amigos leitores, quem não se comunica se intrumbica, como dizia o Velho Guerreiro Chacrinha.
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Falando em governo do Estado, alguns processos de servidores estaduais vão acabar no STJ. Negócio é o seguinte: Há um grupo de antigos servidores, com titulação superior garantida por lei, que não foram enquadrados por pura birra da Procuradoria Geral do Estado.
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Quando a bronca estourar, só vai dar é pra radiola da governadora Roseana, porque outros servidores na mesma situação, aqueles do peito dos titulares das pastas, receberam o benefício. É aquela velha história da “peixada”, que nunca acaba no serviço público.
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Falando em “peixada”, acho interessante como o serviço público trata seus fornecedores. Em qualquer área, atrasa o pagamento e jamais pensa em corrigir o atraso pelo índice inflacionário.
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Agora, vá o cidadão entrar em débitos através de taxas ou impostos dos governos federal, estadual ou municipal. Lhe tiram o couro é com vontade. Começam logo incluindo-o na dívida ativa, impedindo o pobre coitado do devedor de qualquer operação.
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Bibi do céu! Fiquei pasmo, estupefato, e quase não acredito no que esses olhos que a terra há de comer viram, na noite da última sexta-feira, no Centro Histórico de São Luis.
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Podem até de chamarem de careta, homofóbico e não sei mais o quê, mas confesso que estranhei muitos as cenas. Era por volta das 23 horas e fui até ali nas proximidades do Palácio dos Leões.
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Num canto, dois homens se beijando e, do outro lado, ali bem próximo da Agência do Banco do Brasil, duas belas jovens no maior amasso, enquanto na porta do Banco da Amazônia, um casal apertava um “baseado” que mais parecia uma flauta, pelo tamanho do bruto.
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Ali nas imediações da Prefeitura, indo até a Igreja da Sé, algumas jovens só faltava, se atirar na frente dos carros que passavam, querendo programa com os condutores. Na realidade, um verdadeiro puteiro!
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Desculpe o palavreado, mas foi o que teu pretinho vislumbrou ali. E olha que é uma área onde estão instalados os dois Poderes, como o Palácio dos Leões e o Tribunal de Justiça, além das Forças Armadas, já que ali também fica a sede da Capitania dos Portos.
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É… O quê fazer, Bibi? Certa vez conversei com um flanelinha a respeito dessa situação e ele foi bem lacônico:
-Ora Djalma… Tô é tu estranhando droga e prostituição nesse setor. Já teve governo aqui em que a mesma coisa acontecia era lá dentro do Palácio. E a gente gostava, porque a rapaziada era legal com a gente aqui.
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Bem, minha fofa, com essa, teu pretinho vai ficando por aqui, garantindo que retorna na próxima semana, se Deus quiser. E ele quer, porque é bacana com teu pimpolho.
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Beijão do filhote amado
Djalma
Obs. Estamos atrasados por conta da irresponsabilidade da TVN.