Primeiro mensaleiro tucano renuncia na Câmara Federal

Eduardo Azeredo

Eduardo Azeredo

Texto da carta-renúncia

Texto da carta-renúncia


Carta de renúncia de Azeredo é lida no plenário da Câmara

A carta de renúncia do deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) foi lida na tarde desta quarta-feira (19) no plenário da Câmara, depois de o documento ter sido entregue ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) por Renato Azeredo, filho do ex-parlamentar.
O texto da carta foi lido pelo deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE). A leitura é necessária para cque o ato de renúncia seja oficializado (leia a íntegra do documento ao final desta reportagem).
A carta foi entregue a Henrique Alves no início da tarde desta quarta por Renato Azeredo, filho do ex-deputado, que foi à Câmara acompanhado do advogado do ex-parlamentar.
O motivo da renúncia são as acusações da Procuradoria-Geral da República de que Azeredo se beneficiou do esquema do chamado “mensalão mineiro”. No dia 7 deste mês, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) documento com as alegações finais do processo do mensalão mineiro no qual sugere a condenação de Azeredo a 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Na carta de renúncia, Azeredo afirmou que decidiu renunciar para se dedicar à defesa de sua honra e liberdade. O ex-deputado nega as acusações da procuradoria, classificadas por ele “injustas” e “agressivas”.
“As alegações injustas, agressivas, radicais e desumanas da PGR formaram a tormenta que me condena a priori e configuram mais uma antiga e hedionda denúncia da inquisição do que uma peça acusatória do Ministério Público”, diz o texto da carta.

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