Olá, minha gata, muito bom dia! Espero que estas poucas e mal traçadas venham a encontra-la na santa paz do Nosso Senhor por aí. Por aqui, fofura, principal novidade é o segundo turno das eleições presidenciais, entre a presidente Dilma, do PT e o senador Aécio Neves, do PSDB.
Na última quinta, vieram à tona depoimentos em que o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, considerado operador de um esquema de lavagem de dinheiro, confirmaram que propinas pagas por empreiteiras em obras da Petrobras abasteciam o PT, PMDB e PP .
Durante ato de campanha em Canoas (RS), a candidata do PT acusou a oposição de tentar “dar um golpe” por causo do “uso eleitoreiro” de investigações de casos de corrupção. “Eles jamais investigaram, jamais puniram, jamais procuraram acabar com esse crime horrível, que é o crime da corrupção. Agora, na véspera eleitoral , sempre querem dar um golpe. Estão dando um golpe. [Com] Esse golpe, nós não podemos concordar”, disse.
Antes, em entrevista em Brasília, Dilma disse achar “muito estranho e muito estarrecedor” a divulgação dos depoimentos para a imprensa em meio à campanha eleitoral. “Considero incorreto divulgar parcialmente, no momento eleitoral, não acho isso correto. Sou a primeira a defender investigação rigorosa, profunda, de tudo o que disseram esses indivíduos”, completou.
O Aécio respondeu, dizendo que o que realmente aconteceu foi um grande assalto. Interessante, Bibi, é que a presidente Dilma se diz estarrecida com o vazamento das gravações. E com o conteúdo? Não resta dúvida que o PT e aliados estão há 12 anos pilhando os cofres públicos, minha gata. Vamos agora às mais interessantes da semana por aqui.
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Muita gente anda a me indagar por aqui, sobre o que o deputado Carlos Filho fará após o fim do mandato 31 de dezembro deste ano. O mancebo teve como primeiro emprego exatamente o mandato na Assembleia Legislativa, garantido quando a ex-sogra, Roseana Sarney, mandava e desmandava no Maranhão.
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Já me informaram que o também deputado não reeleito, Marcos Caldas, o Marcos Play, retornará à antiga atividade, de vender carro usado e movimentar a sua bem fornida factoring.
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Falando em Marcos Caldas, Bibi, me segredaram que ele havia adiantado R$ 90 mil para o pai de uma quase ex-prefeita da Ilha, a título de ajuda para a sua campanha à reeleição.
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Ocorre que pai e filha receberam a mufunfa e depois se bandearam para o lado de um jovem deputado, reeleito, genro de uma poderosa, que ainda fez com que a filha soltasse alguns puns na cadeira da Prefeitura.
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Raposa velha na política, o pai da aspirante a prefeita, que já dirigiu a cidade, tentou, anos atrás, reforçar o poder, dominando duas cidades e acabou dando com os burros n’água.
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Negócio foi o seguinte: O dito cujo era prefeito da cidade, tendo como vice, um enteado. Um ano antes das eleições, ele renunciou, mudou de domicílio eleitoral, para tentar se eleger na cidade vizinha.
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Só que dois episódios vieram mudar toda a configuração da história. O prefeito da cidade vizinha foi cassado, assumindo o vice, do mesmo partido do agora ex-prefeito. Ficou sem poder disputar e, para aumentar o dissabor do candidato a líder regional, o enteado que ficou como prefeito rompeu com ele. Ô dilema!
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O deputado federal Domingos Dutra passou tanto tempo falando que não tinha medo do Fúti, que o dito cujo caiu e acabou levando o parlamentar junto para as profundezas das do esquecimento político.
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Olha, morena, senti que o deputado Gastão Vieira ia perder a eleição para o Senado, quando ele foi votar e ficou cercado de jornalistas. Nervoso, não entendeu a uma pergunto do repórter Carlos Brandão, da Capital AM e descatitou o comunicador.
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O Julião Amin bateu na trave, gata e ficou na primeira suplência. Se o TSE tivesse mantido os 56 mil votos do Deoclides Macedo, o PDT, que elegeu Weverton Rocha, faria o segundo deputado federal, que seria o Julião.
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Muitos jovens parlamentares já começam a se assanhar, afirmando serem candidatos à presidência da AL. Dos nomes que estão lançados, todos podem ser descartados, Bibi, porque o mais forte é um político experimentado e grande liderança no contexto atual.
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Quando o governador eleito, Flávio Dino esteve em Caxias, comemorando a vitória, logo após as eleições, muitos parlamentares que neguinho pensa ser da oposição estiveram por lá, em busca de um espaço na agenda do governante.
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Olha, cidadão, o ano que está chegando ao final não foi nada bom para com a classe dos comunicadores. Perdemos o Mata Roma, o J. Franças e o Aldionor Salgado, enquanto o Marinaldo Gonçalves, já teve morte cerebral constatada e a Helena Leite está na UTI do Carlos Macieira.
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O governador eleito Flávio Dino começou inovando, ao anunciar os primeiros nomes do secretariado (Marcelo Tavares na Casa Civil e Márcio Jerry na Articulação Política), pela rede social.
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A inovação propicia ganho de tempo e economia. Nada de solenidade com entrevistas desnecessárias e todo aquele salamaleque costumeiro em ações como essa.
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Olha, Bibi, ouso vaticinar que, pela disputa na Assembleia Legislativa, a Oposição não conseguirá nomes suficientes para compor uma chapa. Se errar, irei me redimir logo em seguida.
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O PT, mais pesada artilharia política produzida nos últimos anos no País, agora virou alvo gigante. A roubalheira na Petrobrás é coisa para mandar muitos figurões para a cadeia. Para Lula e Dilma, não passa de perseguição. Síntese do cinismo.
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A performance do ex-deputado Alberto Franco em Cururupu, onde o irmão dele, Júnior Franco é prefeito, mostrou que o gestor municipal está numa fase muito ruim de sua administração.
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Me segredaram aqui, gatinha, que aqueles políticos que aderiram a Flávio Dino na última hora, como os retardatários da Arca de Noé, terão pouca importância na administração.
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Bem, minha fofa, com essa, teu pretinho vai ficando por aqui, garantindo retorno na próxima semana, se Deus quiser. E ele quer, porque sempre foi legal com teu gatinho.
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Beijão do filhote amado