Empresário comete grava crime ambiental na Raposa. Autoridades fecham os olhos

 

 Nas barbas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, comandada por Marcelo Coelho, o empresário João Bragança, ligado ao grupo Sarney, e que tem pretensões políticas, está cometendo um dos mais graves crimes ambientais. No Porto do Braga, onde construiu uma pousada em área invadida,  vem promovendo uma grande derrubada de manguezal, para construir uma marina e um restaurante.

Nem as autoridades da Raposa e nem do governo do Estado acordaram para esse crime ambiental, apesar dos protestos da população, que   está bastante revoltada com esse ato pernicioso.

A Promotoria Especial do Meio Ambiente também ainda não acordou para o problema. No Maranhão, respeito ao meio ambiente  é coisa abstrata. Anos atrás, o Fantástico da Globo mostrou, em Barreirinhas, o baronato local construindo mansões às margens do Rio Preguiça. Nada aconteceu.

Em São  Luis, a Franere destruiu 28 hectares de babaçual, na  Avenida dos Holandeses, para construir o condomínio Gran Park, desrespeitando uma lei que protege as palmeiras de babaçu. Posteriormente, alguns deputados apresentaram nova lei,  cujo teor, comungava com o crime cometido pela construtora.

Agora, autoridades municipais, estaduais e o próprio Ministério Público assistem,  impotentes, mais um  crime contra o meio ambiente no município de Raposa. É um retrato sem retoques do Maranhão.

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