Justiça nega habeas corpus a Júnior do Nenzim, acusado de executar o próprio pai

(Blgue do Carlinhos)

O TJ/MA (Tribunal de Justiça do Maranhão) negou hoje  o pedido liminar de habeas corpus feito pela defesa de Manoel Mariano Júnior, o “Júnior do Nenzim”, ex-candidato a prefeito de Barra do Corda, envolvido no assassinato do próprio pai, o ex-prefeito do município Manoel Mariano de Sousa, conhecido como “Nenzim”, de 78 anos. Júnior do Nezim está preso desde a última sexta-feira (11). O processo segue, em segredo de justiça.

O crime aconteceu na manhã do dia 6, quando pai e filho se dirigiam em uma camionete à casa do advogado Luís Augusto Bonfim Neto Segundo. No caminho, Nenzim foi atingido com um tiro na região da cabeça.

Três pessoas diretamente envolvidas no assassinato do ex-prefeito Nenzim, permanecem presas; além do filho Júnior, também foram presos Francisco David Correia de Freitas, por ocultação de provas, pois foi ele que levou a camionete usada no crime para o Lava Jato e ainda solicitou que fosse feita a lavagem completa, inclusive, com a retirada dos bancos. E também Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, o Luizão, este por sua vez, é o vaqueiro que comandava a Fazenda do povoado Narú e responsável pela venda dos gados desviados. A polícia não descarta outros envolvidos no caso.

No último dia 13, o depoimento do advogado  Luís Augusto Bonfim Neto Segundo, publicado na edição imprensa do Jornal Pequeno, “a situação de Junior do Nenzim se complicou ainda mais; agora além de a polícia ter em mãos provas periciais técnicas, de que Nenzim foi alvejado dentro da caminhonete com tiro disparado quase à queima-roupa, diferentemente da versão do filho, de que dois pistoleiros teriam executado o pai, a distância, quando este desceu para urinar, ficou confirmado que a polícia já havia concluído, de que Junior demorou mais de 30 minutos para socorrer o pai”, pontuou o JP.

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