MP consegue cassação do prefeito de São João do Caru e fica cego para as irregularidades de Cajari

 

Prefeita Camyla Jansen

Por haver feito contratação irregulares de funcionários e utilizado a estrutura da Procuradoria Geral do município em sua defesa própria, o prefeito de São João do Caru, Francisco  Vieira Alves, o Chichico, teve o mandato cassado pelo juiz da comarca de Bom Jardim, Bruno Barbosa Pinheiro, que acatou Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público. Decisão correta do MP.

Ocorre que na cidade de Cajari, o Ministério Público até agora está fazendo ouvido de mouco, parece que  está cego, surdo e mudo em relação às diversas irregularidades praticadas pela prefeita Camyla Jansen, que já fez algo em torno de 300 contratações idênticas ao de Chichico em São João do Caru.

A prefeita contratou sem concurso público vários aliados e não aliados, a pretexto de autorização da Câmara para contratação de 40, violando a Constituição Federal, contratou mais de 100. Falam em 300. Seja um ou seja 300 , o certo é que a irregularidade persiste.

A escola municipal sem condições de aula

Não se conformando, na última segunda – feira, em horário não regimental , já que as reuniões ordinárias são apenas na sexta feira as 19h, um dia na semana, foi aprovada a contratação de mais 100, irregularmente. Mesmo as notícias se espalhando pelo mundo a fora, não se vê uma ação do Ministério Público , pelo menos não se tem notícia, e desde já o blog pede desculpas se o órgão já tiver agido, tendente a averiguar a situação é algo extremamente simples, de posse das notícias dos blogs, o Ministério Público deveria requisitar da Câmara informações e cópias dos projetos de leis encaminhamos pela prefeita do município solicitando autorização para contratação, a ata da câmara que votou e aprovou e à prefeitura , requisitar a relação de todos os contratados e dos que estariam na iminência de serem contratados, a fonte dos recursos e a previsão em lei orçamentária. Sendo que mesmo com tudo isso não exclui a ilegalidade, não exclui a afronta à Constituição, não exclui a responsabilidade é a conduta ímproba da gestora –

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

 

Além do mais, basta verificar que ano passado se utilizaram do mesmo expediente , como se a gestão pública fosse uma brincadeira. Mas os episódios parecem mesmo uma brincadeira

As aulas estão sendo na igrejinha, vendo-se no canto direito um balde que serve como bebedouro para as crianças

 

Parabéns ao Ministério Público e à Justiça de São João do Caru. A população de Cajari espera e acredita piamente que o mesmo caminho será tomado porque a situação não se difere em nada.

CRIME CONTRA A EDUCAÇÃO

Enquanto a prefeita Camyla Jansen contrata centenas de aliados irregularmente, paralelamente cometa um crime contra a Educação do município que dirige. Em Enseada Grande 21, por exemplo, as aulas estão acontecendo na igreja católica, uma vez que a escola pública do povoado está totalmente sem condições de funcionamento.

Toda a estrutura física está comprometida e o mato tomando conta de seu entorno. Na realidade, Camyla Jansen parece brincar o tempo todo com a população de Cajari, na Semana Santa, por um exemplo, à guisa de cesta básica, distribuiu à população carente um quilo de peixe, com seis batatas.

O fato gerou revolta de uns e provocou a ironia de outros. Cesta de Semana Santa é coisa série, mas, pelo visto, a prefeita decidiu fazer humor com a história que remete ao sacrifício de Jesus Cristo.

 

 

 

 

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