POLITICANDO

Edmar Cutrim, Jorge Pavão, Marcelo Tavares e Raimundo Oliveira

A articulação que levou Marcelo

Tavares ao comando do TCE

A articulação que resultou na eleição do conselheiro Marcelo Tavares à presidência do Tribunal de Contas do Estado  (TCE) no dia 14 de dezembro do ano passado foi inspirada pelo conselheiro aposentado Edmar Cutrim, como forma de evitar  a reeleição de Washington Oliveira, que fez uma  administração completamente desafinada com os outros integrantes do colegiado.

A eleição ainda alçou à vice-presidência do tribunal o conselheiro Jorge Pavão, ao cargo de corregedor o conselheiro Raimundo Oliveira Filho e, para o posto de ouvidor, o conselheiro Edmar Cutrim. Exatamente o eleitorado vencedor, já que a Corte é composta por 7 membros.

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Tavares ao comando do TCE

Até então, tudo indicava a  vitória de Washington, que tinha a garantia dos votos de Caldas Furtado, Álvaro França e do próprio Marcelo Tavares, sem contar que Jorge Pavão anunciou sua candidatura. Foi aí  que Edmar entrou em cena, conseguiu que Pavão desistisse de sua postulação, chamou Marcelo Tavares e foi incisivo:

-Marcelo, se  tu tiveres a  coragem de votar em ti mesmo, será presidente do Tribunal. Marcelo argumentou que já  tinha dado sua palavra a Washington e que, mesmo assim, o posicionamento de Pavão, deixava o grupo em minoria. Cutrim então garantiu o voto de Pavão, e Marcelo avisou ao então presidente que seria candidato. Venceu e fez com que Washington passasse para a história do TCE como o primeiro presidente a não conseguir a reeleição.

PGR se manifesta contra suspensão de

 mandatos de deputados bolsonaristas

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu neste sábado (28) que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive um pedido feito por um grupo de advogados para que o tribunal suspenda a posse e apure eventuais ações de deputados bolsonaristas nos atos golpistas de 8 de janeiro.

A PGR se manifestou após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, estabelecer o prazo de 24 horas para a análise do pedido. A ação é praxe e está prevista nas regras internas do Supremo. Pela Constituição, cabe ao Ministério Público Federal avaliar se propõe investigações e denúncias na área criminal e ações na área eleitoral, se detectar indícios de irregularidades.

PGR se manifesta contra suspensão de (2)

 mandatos de deputados bolsonaristas

Em manifestação ao STF, o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, afirmou que a eventual análise da conduta dos parlamentares cabe ao Conselho de Ética da Câmara e que os advogados não apresentaram elementos que justifiquem abertura de inquérito contra uma parte dos deputados citados.

“É atribuição do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar examinar as condutas imputadas na petição aos Deputados Federais eleitos e diplomados, nos termos do artigo 21, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados”, escreveu.

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 mandatos de deputados bolsonaristas

O pedido de suspensão da posse dos parlamentares foi feito pelos advogados do Grupo Prerrogativas e citou ações dos deputados:

Luiz Ovando (PP-MS); Marcos Pollon (PL-MS); Rodolfo Nogueira (PL-MS);João Henrique Catan (PL-MS); Rafael Tavares (PRTB-MS); Carlos Jordy (PL-RJ); Silvia Waiãpi (PL-AP); André Fernandes (PL-CE); Nikolas Ferreira (PL-MG); Sargento Rodrigues (PL-MG) e Walber Virgolino (PL-PB).

 

Cadê a ministra Sônia Guajarara?

Eleita deputada federal por São Paula, anunciada e empossada como ministra dos Povos Indígenas, a maranhense Sônia Guajajara ainda não disse a que veio. O referido ministério ainda não anunciou ações contra tragédia dos índios Yanomami, em Roraima, na fronteira com a Venezuela e também jamais se manifestou contra a onda de assassinatos de indígenas maranhenses, geralmente resultado de conflitos com madeireiros. Esta semana, por exemplo, o índio Valdemar Guajajara foi encontrado morto, vítima de assassinato, em Amarante. Apenas um dentre dezenas de casos da mesma natureza. Na realidade, nossa ministra virou celebridade, surfa na onda da fama, mas está esquecendo o dever de casa.

 Eleições municipais de 2024

prometem ser das mais caras

A corrida para uma vaga na Câmara Municipal de São Luís, em 2024 deve ser uma das mais dispendiosas eleições os últimos anos. Isso porque, pelo que começa a ser anunciados, estarão no páreo filhos de deputados estaduais, federais e até mesmo ex-prefeitos do interior do Estado. Isso vem provocando temor em atuais vereadores que não são tão abonados financeiramente como os futuros adversários.

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