Fundado o SIAMA, Sindicato da Indústria do Audiovisual do Maranhão

 

 

Trinta e três empresas do setor audiovisual, que reúne produtoras de cinema e vídeo, estúdios de gravação, produtoras de televisão, produtoras de animação e games, empresas de dublagem, de finalização e de aluguel de equipamentos, entre outras, visando o fortalecimento de seu setor em nosso estado, reuniram-se na segunda-feira, 27 de fevereiro, para fundar um sindicato que lhes dê representatividade junto aos poderes públicos, às empresas e ao mercado de modo geral.
“Há muito tempo nosso setor tentava criar uma entidade que nos representasse, mas só agora foi possível que isso acontecesse”, comenta o cineasta Joaquim Haickel, primeiro presidente do sindicato, escolhido por aclamação durante a reunião que fundou a entidade.
Para vice-presidente foi escolhida Mavi Simão, produtora e diretora de cinema, que entre outras coisas dirige o mais antigo festival de cinema promovido por uma empresa privada no Maranhão, o nacionalmente conhecido Festival Maranhão na Tela.
Sheury Manu, Luciana Simão, Rafaela Gonçalves, Breno Ferreira, Hellen Maria, Joan Santos, Nádia Nicácio, Christian Delon e Vicente Simão, também fazem parte da diretoria do SIAMA.
Segundo Haickel, a meta prioritária da entidade é fortalecer o Polo de Cinema do Maranhão, trazendo para cá recursos do setor audiovisual que normalmente são direcionados para outros estados.
As pessoas desconhecem o poder e o tamanho da indústria do audiovisual, mas ela movimenta mais recursos que indústrias tidas como maiores e mais sólidas, a exemplo da indústria têxtil e da indústria farmacêutica. Em 2018, antes da pandemia de Covid-19, a ANCINE, Agência Nacional de Cinema, constatou que o audiovisual brasileiro gerou algo em torno de 27 bilhões de reais na economia nacional, e estima que a demanda reprimida do setor, pela pandemia, fará com que esse número supere a casa dos 40 bilhões em 2023, complementa o presidente do SIAMA.
O que o Sindicato da Indústria do Audiovisual do Maranhão pretende é fazer com que uma parte deste montante seja investido no Maranhão fazendo com que esse investimento faça girar as engrenagens que possam tornar o setor, se não completamente autossuficiente, pelo menos mais ativo e dinâmico, em nosso estado.

 

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