Ministro Fufuca enfrenta alta rejeição na base do PT

A coluna política   “Estadão”, do jornal Estado de São Paulo, destaca que o maranhense André Fufuca, empossado como ministro do Esporte do governo Lula, por imposição do Centrão, não conseguirá amenizar a alta rejeição por parte dos de grupos petistas considerados históricos. As razões estão elencadas abaixo:

“Irritados com a nova composição do governo Lula, enquanto os ministros tomavam posse anteontem, em Brasília, integrantes da base lançaram a seguinte reflexão: se Javier Milei ganhar a eleição na Argentina, existe chance de ele oferecer um ministério para os peronistas? O paralelo com o país vizinho foi para reclamar que o presidente Lula ignora o resultado das urnas, onde o eleitor registrou quem gostaria de ver na oposição ou no governo, de acordo com o discurso que os candidatos ofereciam na época. A crítica, porém, foi especialmente contra a entrega do Ministério do Esporte a André Fufuca (PP-MA), porque ele entra no governo, mas carrega na bagagem um histórico de funções de confiança ao lado de pessoas que Lula e o PT rechaçam com veemência.

Integrantes do PSB, PSOL e PT disseram à Coluna que até abraçam Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos). É que, apesar de Silvinho ser do Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas (SP), ele fez campanha para Lula e seu pai foi vice-líder do governo Dilma. Já Fufuca terá

mais dificuldade de driblar a rejeição da esquerda, pois é visto com desconfiança. O novo ministro foi vice-líder do governo Bolsonaro. Ciro Nogueira costuma dizer que “ele é como um filho”. Além disso, Fufuca integrou a tropa de choque de Eduardo Cunha, em pleno período de cassação de Dilma”.

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