Aos 23 anos, o acadêmico de Direito Bruno Wernz Jr. decidiu , após conversas com amigos, que é hora de sair da zona de conforto e encarar novos desafios. No seu entendimento, a política é um dos instrumentos de transformação e que deve ser utilizada, principalmente pela juventude. Destaca que os jovens são os responsáveis pelas mudanças a serem operacionalizadas em todas as áreas. Diz ainda que a juventude deve atuar com todas as forças, e ser protagonista, porque é ela quem oxigena a política, principal canal de pulsação da democracia.
Filho do empresário Bruno César Marca Wernz Silva e da servidora púbica Márcia Fernanda Prado Palácio, Bruno afirma ser pré-candidato a uma cadeira na Câmara Municipal de São Luís. Apesar da pouca idade, enfatiza está preparado para esse desafio, acrescentando que tem como principais bandeiras, a saúde e a educação. Nessa entrevista ao blogue, ele disseca suas propostas e as razões de suas intenções na política.
DR- O que está lhe motivando a esse desafio parlamentar?
BW – Sou atento aos problemas não só do Município e do Estado, mas também do Pais. Vejo os problemas na saúde pública, na educação e em outros setores do serviço. E a juventude tem que mostrar sua força, sua sensibilidade e participar das lutas, dos debates e das mudanças. Agir para o melhoramento da qualidade de vida dos menos favorecidos. E a política é um instrumento que permite se lutar por mudanças.
DR- Já tem um partido definido para sua candidatura?
BW- Ainda não. Estou estudando os programas de várias agremiações partidárias, para me filiar naquela sigla que tenha um programa que se identifique com meu ideário.
DR- Como a família está vendo seu engajamento na política?
BW- De forma extremamente positiva. Meus pais, meus avós, meus irmãos, Artur e Sofia, além de primos e amigos da família estão dando o maior incentivo.
DR- Você fala da saúde como uma de suas principais bandeiras, mas estuda pra ser advogado. Quais as razões dessa defesa da saúde?
BW –Sou universitário de Direito, mas atuo na área da saúde. Vejo que o Brasil tem um grande sistema de saúde pública, que é o SUS, mas a demanda do setor é extremamente elevada, por conta das necessidades das camadas mais carente. Saúde é uma política pública de prioridade, mas é muito cara. Por conta disso, os recursos acabam por serem insuficiente para um atendimento de excelência, resultando em demora para a realização de exames, cirurgias e outros tratamentos.
DR- Quais seriam então sua sugestão para a reversão desse quadro?
BW- É bem aí que entra em cena o papel do político. O Congresso tem a prerrogativa de elaborar e propor mudanças em qualquer setor, até com remanejamento de recursos públicos. A saúde pública no Brasil está na UTI e é necessário que sejam processadas urgentes mudanças, para se acabar com o deprimente quadro de pessoas indo dormir em filas de postos de marcações de consultas e outras esperando às vezes até ano para serem submetidas a cirurgias. São cenários desoladores.
DR-E sua observação sobre a saúde na esfera municipal…
BW– Vejo que o prefeito da cidade está agindo com muita sensibilidade nesse setor, embora saibamos que existem problemas, por conta da alta demanda e recursos insuficientes. Recentemente, tomou uma medida elogiável, ao mudar o atendimento do Socorrão II, na Cidade Operária, enquanto constrói um novo hospital. Há também, em andamento, programas e projetos na saúde do município de São Luís, que humanizam o setor.
DR- E quanto à questão da educação?
BW – A educação é a base do desenvolvimento. Nenhum país chega a se desenvolver se não houver um forte investimento nessa área. A Alemanha e o Japão saíram dos escombros da Segunda Guerra Mundial e chegaram ao grupo dos mais desenvolvidos porque priorizaram a educação. Temos que lutar por uma educação de excelência. Além do mais, tenho exemplo na minha própria família, sobre a força e a importância da educação.
O meu avô paterno, o desembargador Tyrone José Silva, é minha inspiração. Colho muito dos exemplos dele, me dá muita orientação. É um magistrado exemplar e sempre primou muito pela educação.