A obra de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que está sendo executada pela Prefeitura de São Luís, segue normalmente, dentro do cronograma, e de forma intensificada. O secretário-adjunto municipal de Trânsito e Transportes, José Arthur Cabral Marques, informou, nesta quinta-feira (27), que foi feito um ajuste do traçado no trecho que abrange um posto de combustível, no Anel Viário, na altura do bairro do Desterro. A montagem dos trilhos (grade ferroviária), naquela área, está sendo realizada entre o posto e o Mercado do Peixe.
“Verificamos que não será necessário retirar o posto de combustível. Para tanto, as bombas e os tanques do posto serão removidas para um local mais a frente. Sendo assim, o traçado vai passar entre um espaço do posto e o Mercado do Peixe”, explicou José Arthur.
O adjunto da SMTT disse que, entre o posto e a via permanente (grade ferroviária), será construída uma parede corta-fogo (anteparo para evitar a propagação de fogo). “Não é obrigatório, mas faremos por motivo maior de segurança”, frisou.
Etapa 2 – Arthur Cabral enfatizou que a Prefeitura já executa a etapa 2 da obra do VLT em São Luís, (sentido Ceprama/Bar do Marujo, passando por detrás do Sambódromo, no Bacanga, em direção ao posto de gasolina/Mercado do Peixe), onde estão sendo realizados serviços de terraplanagem para a colocação da brita e, posteriormente, da grade ferroviária.
Estes trabalhos consistem na preparação da base da via (escavações, drenagem e colocação de caneletas, entre outros serviços) e implantação da superestrutura com a instalação dos dormentes e dos trilhos. “As obras da etapa 2 acontecem e seguem vindo do sambódromo até se juntar ao ponto próximo do posto/Mercado, onde o trecho de 800 metros já está pronto, entre o Mercado do Peixe e o fundo do Terminal de Integração da Praia Grande”, pontuou Arthur Cabral.
Ponte metálica – José Arthur disse que quanto à construção do pontilhão no Portinho (ponte metálica) – necessária por conta da intercepção da via permanente com um trecho do canal do Mercado Central – ela se alinhará ao ajuste do traçado.
Ele frisou, ainda, que a etapa 3, que vai do Ceprama até a Rádio São Luís, inicia na próxima semana. “Estamos fazendo alguns ajustes e vendo como executar os serviços sem causar problemas ao trânsito”, ressaltou José Arthur Cabral.
“Em nenhum momento, a obra de implantação do VLT ficou parada. Na etapa 2, que vem do sentido do sambódromo, a sub-base está sendo executada. A etapa 3 também já iniciará”, acrescentou.
Os dois carros que formam o VLT têm capacidade para 358 pessoas. O VLT possui duas cabines opostas, o que suprime a necessidade de manobra para poder mudar o sentido do trajeto pelo fato de ter movimentação bidirecional. Além disso, o veículo possui rapidez de resposta na hora da frenagem, bem como velocidade de resposta de aceleração e estabilidade de velocidade. Cada carro tem 18 metros de extensão, que formam o veículo de 36 metros, com seis portas, que abrem simultaneamente.
Capacidade do VLT – O VLT é movido a biodiesel, tanto o carro líder (motor de tração) quanto o carro reboque (gerador). Ele tem uma velocidade média de 40 km/h (hoje a velocidade média operacional do transporte coletivo em São Luís é de 12 km/h) e é constituído de ar-condicionado, cadeiras de fibra, GPS (avisa quando se aproxima a próxima estação), espaço para idosos, grávidas, obesos e pessoas portadoras de necessidades especiais. Entre as vantagens, estão a regularidade, pontualidade, eficiência e menor tempo de espera. Até dezembro deste ano, será finalizado o segmento que vai da Praia Grande ao Bairro de Fátima – de 5 km.
A etapa inicial do VLT consiste no primeiro trecho de execução da Linha I do VLT (Centro – São Cristóvão), que irá até as imediações do aeroporto, passando pelas avenidas dos Franceses e Africanos, numa extensão de 13 Km.
A Linha I do VLT (Centro – São Cristóvão) terá ao todo seis VLTs, totalizando 12 carros. A segunda etapa (linha 2) será do Anjo da Guarda ao Centro.